Mais detalhes da ‘nova’ contratação de Christian Cueva pelo São Paulo

Nação do Maior do Mundo;

 

A última quarta-feira foi marcada por uma grande notícia para todos os são-paulinos: a ampliação de contrato do meia Cueva. O camisa dez da seleção peruana ganhou mais um ano de vínculo com o São Paulo (até junho de 2021) e uma valorização salarial que, incrível, ainda não chegou ao teto do clube.

 

Foi uma ação monstruosa (no melhor sentido) do clube, talvez tão grande como a chegada de Lucas Pratto. Seria, entre outras palavras, como se Cueva começasse do zero o contrato de quatro anos que fez quando chegou ao Tricolor no ano passado. Uma espécie de “re-contratação”, com chancela de já estar adaptado e ter com qualidade comprovada na liderança do meio-campo.

 

Uma cláusula importante chamou a atenção: Cueva pediu a inclusão de um aditivo financeiro contendo uma premiação específica (não divulgada) em caso dele ser eleito o melhor jogador do Campeonato Brasileiro deste ano. Que atleta é tão auto-confiante assim a ponto de sugerir uma cláusula de produtividade? A gigante atitude precisa ser vista com ótimos olhos pelo torcedor do Tricolor.

 

Outro fato não pode passar em branco: a contratação de Cueva foi responsabilidade de Gustavo Vieira de Oliveira, dirigente tão criticado quando esteve na gerência do departamento de futebol no ano passado. Gustavo viu o peruano comer a bola na Libertadores de 2016 (em especial uma partida diante do San Lorenzo) e solicitou para o scout do clube o pesquisar. O atleta chegou sem novela, lembrando o velho estilo ‘São Paulo’ de contratação, perdido em uma época tão aberta de redes sociais. Pelo jogador que é, Cueva custou uma mixaria ao clube (cerca de 2 milhões de dólares), mas também foi pivô de um forte entreveiro no setor do futebol, inclusive com a demissão de Luiz Cunha, até então diretor de futebol naquele momento, e meses depois a saída do próprio Gustavo.

 

Conversei com uma pessoa próxima de Cueva (até da mesma nacionalidade) na noite da última quarta-feira. Ele confirmou o desejo do peruano em jogar na Europa, a afirmação do meia em querer ganhar um título importante com o Tricolor e também a forte aproximação de um clube do exterior (provavelmente da China) que contribuiu com que o São Paulo se precavesse com o novo contrato, aumentando ainda mais a multa rescisória (40 milhões de euros – não confirmados). Estimo que para contratar Cueva neste ano um clube teria que pagar cerca de 30 milhões de euros ao Tricolor.

 

Cueva é um cara para ser ainda mais valorizado, ao lado de pilares do elenco de Rogério. Um jogador de muita personalidade, dinâmica e habilidade. Um camisa dez que se alinha muito bem com o futebol moderno dos dias de hoje.

 

Parabéns, São Paulo, pela conquista.

 

Saudações Tricolores!
Daniel Perrone | São Paulo Sempre!

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