Mais uma daquelas muitas histórias do futebol. Henrikh Mkhitaryan, meia armênio do Manchester United e terceira contratação mais cara da janela do ano passado, passou pela base Tricolor em 2003.
Contratado por R$ 154 milhões junto ao Borussia em 2016, Mkhitaryan era apenas um menino de 13 anos de idade quando viajou sozinho ao Brasil e ficou durante quatro meses no São Paulo, em 2003. Aos 13 anos, ele veio em um projeto de intercâmbio com o governo da Armênia. O projeto levou três garotos armênios e um técnico para fazer testes no CT de Barueri (onde ficava a base do clube antes de Cotia).
O meia lembrou com carinho de sua passagem no Tricolor em sua Fan Page:
“Foi um dos período mais interessantes da minha vida. Eu era um menino tímido da Armênia e não falava português, mas não me importava porque, para mim, eu estava indo para o paraíso do futebol. Sonhava ser como o Kaká e o Brasil era a casa desse estilo criativo, o que eles chamam de ginga. Fui para lá com dois outros jogadores armênios. Quando chegámos ao nosso quarto, vimos que um jogador brasileiro seria nosso companheiro. Ele era magro e tinha cabelo escudo. ‘Bom dia! Meu nome é Hernanes’. Naquele tempo, o menino era desconhecido, mas aquele era Hernanes!” – referindo-se ao profeta, que na época dava seus primeiros passos na base do clube.
“Nos tornamos amigos devido à comunicação pela criatividade em campo. Lembro de fazer alguns gols no treino e pensar ‘Sou um menino armênio fazendo gols no Brasil’. Me senti um craque”, revelou Mkhitaryan, que acabou dispensado com o fim do intercâmbio. O garoto então voltou a Armênia, mas não desistiu do futebol. Brilhou no time armênio Pyunik e depois rumou ao futebol ucraniano, onde conseguiu grande destaque no Shakthar Donetsk, ao lado de vários brasileiros. Depois se transferiu para o Borussia e de lá para o Manchester United.
Mkhitaryan chegou a chamar atenção de Cilinho, responsável pelos intercambistas na época. ‘Esse baixinho é muito bom e extremamente disciplinado. Os técnicos sempre falavam bem dele, mais do que dos outros meninos”, disse Cilinho a Vasken Yeginerian, brasileiro descendente de armênios e responsável pelos meninos na época.
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Saudações Tricolores!
Daniel Perrone | São Paulo Sempre!
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(3) Comentários
Dirceu
22 de outubro de 2017Já que ele passou pela base do SP o clube não teria direito a dinheiro por ser um dos clubes formadores? Ou estou errado?
Ge Lopz
22 de outubro de 2017E O CASO DO EDERSON?? É impossível UM GOLEIRO JOVEM ter chances no SPFC dominado por Rogério Ceni. Enquanto Zetti, depois de conquistar TUDO aos 33/34 saiu do SPFC para dar espaço para o jovem Rogério Ceni (e por sabedoria e humildade porque sabia que já havia passado seu auge), o "mito" do egocentrismo e do egoísmo ficou no gol do SPFC até os 40, mesmo com o rendimento BEM ABAIXO do que sempre foi. É por essas e outras que quanto mais babam ovo pelo Ceni, mais eu idolatro o ZETTI. E hoje estamos nós, depois da "era Rogerio Ceni", (que quando tentou ser técnico do clube ainda insistiu com o horroroso Dênis), vivendo de Sidão, enquanto um talento surgido ha mais de dez anos no SPFC é o GOLEIRO MAIS CARO DO MUNDO e vai para a Copa da Russia. "Obrigado" mais uma vez, Rogerio Ceni! E pelo jeito, pelo que fizeram com Renan Ribeiro, vão repetir o erro com o Lucas Perri.
Cristiano
22 de outubro de 2017Fizeram o que com o Renan?? Não querem renovar a preço de estrela com um goleiro? Ta certo a diretoria primeiro ganhe alguma coisa depois vire estrela. Rogério não foi o culpado por ficar tanto tempo jogando e sim culpado do clube ter uma libertadores e um mundial em 2005. Você tem que culpar quem não preparou ou não contratou um substituto. Esse tem que ser culpado e não o goleiro.