OPINIÃO São Paulo 1×1 Bahia

São Paulo e Bahia fizeram uma partida equilibrada e o empate foi ‘quase’ justo no Cícero Pompeu de Toledo. Quase porque houve (mais uma) interferência da arbitragem em um (mais um) pênalti claro não marcado no primeiro tempo. Porém, pela iniciativa do time mandante e o bom e bem postado contra-ataque do time visitante, o 1×1 foi um bom retrato do que se viu no Morumbi.

 

Porém, é óbvio que não foi um jogo qualquer. E não dá só para falar da bola rolando. Foi um dia especial, com várias atrações para a torcida do São Paulo num Morumbi com mais de sessenta mil presentes e muita emoção com o última atuação de um dos maiores ídolos do clube: Diego Lugano. O uruguaio, que entrou no lugar de Arboleda, participou os noventa minutos e cada toque era saudado por boa parte da multidão. Saiu por cima e aparentemente muito bem das pernas. Aliás, quem sou eu para ser técnico, mas Lugano nunca mostrou incapacidade para ser titular do clube. Talvez não desse para jogar todos os jogos mas quando entrou ele sempre correspondeu com vigor físico, imponência e boa colocação. Não fosse a falha defensiva do gol do Bahia, ele e Rodrigo Caio teriam engolido o veloz e perigoso ataque baiano.

 

Leia a emocionante crônica “A Dios Lugano”, por Daniel Perrone.

 

Brenner, outro destaque, estreou no sacrossanto com gol e Petros continuou transpirando atitude. O time não jogou mal e até teve o controle do jogo, mas sentiu muito os desfalques de Hernanes e Pratto, dois pilares da espinha dorsal da equipe. A arbitragem sim, foi muito mal. Além do lance capital não marcado no primeiro tempo, o juiz deixou de dar uma entrada criminosa em Militão para apitar o final da partida em pleno lance perigoso dos donos da casa. Na confusão, ainda expulsou Petros. São Paulo: pode preparar mais um ofício porque cabe mais um penal claro não dado.

 

Enfim. A festa foi linda e, apesar de décima terceira colocação, valeu pelo returno. Porém, o resultado na tabela é muito, muito pouco para o que representa o São Paulo no cenário nacional. O ano de 2018 será de apoio nas arquibancadas, tal qual 2017, porém também de muita cobrança por resultados. Não temos eleições, desmanche e dívida tão alta quando antes. Só as brigas políticas de sempre. Dá para fazer bem melhor. Estamos de olho.

 

Nota dos personagens da partida:

Sidão O platinado trabalhou pouco. Sem culpa no gol. Nota: 7,0

Militão Trabalho OK no lado direito. Sofreu falta criminosa no fim. Nota: 6,5

Lugano Ótima partida e despedida de ouro no São Paulo. Dios! Nota: DEZ!

Rodrigo Caio Ao lado de Lugano, mostrou segurança na zaga. Nota: 7,0

Edimar Nivel Edimar de atuação: sem brilho e sem comprometer. Nota: 6,0

Jucilei Fez o seu papel na saída de bola da equipe. Nota: 6,5

Petros Mais uma boa apresentação no meio-campo. Personalidade. Nota: 8,5

Shaylon Aos poucos vai se soltando e pode ser útil no banco em 2018. Nota: 7,0

Cueva O único ainda abaixo do que pode render. Pareceu disperso. Nota: 5,0

Marcos Guilherme Muita marcação mas sem brilhar no ataque. Nota: 5,5

Brenner Menino ousado no ataque, foi premiado com o gol. Nota: DEZ!

Thomaz Pouca participação. Foi dele a falta do gol do Bahia. Nota: 5,0

Bissoli e Gabriel Estrearam no Morumbi. Guardem na memória. Sem nota.

 

Dorival Junior O São Paulo teve posse e domínio das ações, mas nunca chegou forte no adversário. Fez o gol numa bobeada do Bahia e tomou o gol numa bobeada de bola parada. Sem Hernanes e Pratto e com muitos meninos no banco, deu para ver a falta de elenco nessa última rodada. Nota: 6,0

 

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Saudações Tricolores!
Daniel Perrone | São Paulo Sempre!

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