Sem desculpas: com o elenco fechado, Dorival terá que fazer a roda girar!

O meia atacante Valdívia, com direitos pertencentes ao Internacional, provavelmente será a última contratação deste início de semestre. A não ser que aconteça alguma surpresa ou oportunidade “única”, o elenco do São Paulo até a janela do meio do ano está fechado.

 

Perdemos Hernanes e Pratto e teremos que nos reinventar sem eles. Raí e Ricardo Rocha aproveitaram a base e as oportunidades do mercado (como a liquidação do Vasco) para montar um grupo mesclado por jovens, veteranos, destaques do ano passado e peças com potencial para desenvolver um bom futebol no Tricolor.

 

Foram nove jovens alçados de Cotia para o profissional neste ano: Lucas Paes, Paulinho, Caíque, Pedro Augusto, Marquinhos Cipriano, Lucas Perri, Rony, Gabriel, Bissoli e Paulinho, isso sem contar Brenner, Militão, Junior Tavares, Araruna, Lucas Fernandes e Shaylon; jovens em busca de ascensão. O “veterano” Rodrigo Caio completa o grupo “Made in Cotia” do elenco.

 

Para a mescla, o clube trouxe Diego Souza e Nenê, consagrado meia-atacante que tem a bola parada em escanteios, faltas de lado e de frente ao gol como arma que há tempos o clube não tinha. Eles se juntam a Petros e Jucilei para dar experiência e personalidade na hora do aperto. Destaques em 2017, Hudson e Reinaldo voltam para encorpar o elenco, algo que não tínhamos no ano passado e Anderson Martins é um jogador com muita capacidade de fortalecer a zaga. Torcedores do Vasco me disseram que foi ele que acertou a defesa do cruz-maltino ano passado e creditam boa parte dos méritos ao jogador a ida a Libertadores. Valdívia precisa recuperar urgente o futebol vertical, mas é jovem e pode ser uma boa opção no banco, assim como o colombiano Tréllez que, apesar do bom aproveitamento nos últimos dois gols, conta com desconfiança por boa parte da mídia especializada e da torcida. Por fim, o peruano Cueva, que vive entre tapas e beijos com o São Paulo e a seleção do Peru, é no momento o homem do drible curto e criatividade diferenciada. O castigo parece ter feito bem ao jogador.

 

Não temos lateral direito de origem Militão e até Hudson se encaixam na linha de quatro proposta por Dorival. Há também a chance de mudar sistemas e propostas com a presença de Valdívia e os garotos da base. Agora a responsabilidade toda estará nas mãos da comissão técnica. É preciso condicionar, treinar e criar variações de jogo para esse elenco. Principalmente: será preciso conscientizar esse grupo em torno do resgate das glórias que tanto o torcedor deseja.

 

A missão da diretoria do futebol foi cumprida. Dorival Junior: tenha coragem de colocar o melhor em cada posição, modificar peças sem se prender em “fama ou rótulos”, promova variações táticas com aquilo que tem e, principalmente, faça essa roda girar!

 

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Saudações Tricolores!
Daniel Perrone | São Paulo Sempre!

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