Seria a hora e a vez do São Paulo pensar em Vanderley Luxemburgo?

Certo ou errado, bem ou mal, possível ou não, o fato é que existe um desejo de parte da torcida do São Paulo em contar com os serviços de Vanderley Luxemburgo no clube.

 

Não falo somente da organizada, que foi de Itu até a Barra Funda protestar e pedir o ‘veterano técnico’ nos portões do CT. Muitos torcedores das arquibancadas, redes sociais, grupos de whatsapp e até um ídolo do clube, o ex-atacante França, cogitam a vinda do treinador com a esperança que ele reviva seus momentos de glórias de vinte anos atrás.

 

Luxemburgo foi um dos maiores técnicos do futebol brasileiro dos últimos anos e, para mim, entra no hall de grandes como Felipão, Muricy, Parreira e agora Tite. Apareceu para o Brasil com a conquista do campeonato paulista de 1990 pelo Bragantino, teve momentos espetaculares com o Palmeiras/Parmalat entre 1993 e 1995, quando tirou o alvi-verde de um longo jejum e chegou a treinar o galático Real Madrid de 2005. Mas caiu vertiginosamente na carreira, com poucos títulos e glórias nos últimos dez anos. Sua passagem pelo Sport em 2017 foi desastrosa: pegou um clube em quinto lugar e foi demitido com o Leão na beira do rebaixamento. Além do mais, para ‘alegria’ do são-paulino, indicou Wesley ao clube pernambucano.

 

Entendo que apostar em Luxemburgo é neste momento apostar em um grande risco para o São Paulo, mesmo com um contrato de produtividade ou baixo custo. Apesar do extenso currículo e das boas entrevistas (a última do Bola da Vez da ESPN foi bem interessante) a margem de erro é imensa e precisa ser considerada em qualquer possível decisão. Luxemburgo é aquela memória afetiva que temos de vinte anos atrás, como a volta de velhos ídolos com a esperança que eles reeditem o sucesso que fizeram no passado e o são-paulino, por memória, gratidão e carência, é o mais típico saudosista do futebol brasileiro.

 

O ídolo França definiu a situação em seu Twitter. “São Paulo e Luxemburgo: um precisa do outro.” Será mesmo que uma instituição tão grande como o Tricolor precisa recorrer tantas vezes a um glorioso passado que atualmente não se encaixa no futebol atual? Fica a pergunta aos leitores.

 

O debate está aberto.

 

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Saudações Tricolores!
Daniel Perrone | São Paulo Sempre!

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