São Paulo está próximo de perder mais uma jóia da base. De quem é a culpa?

Depois de perder Marquinhos Cipriano e encontrar dificuldades de renovar contrato com Éder Militão, o São Paulo está próximo de perder mais um jogador oriundo de sua base. O volante Paulo Henrique, que atuou duas partidas no time de cima na época de Dorival Júnior, não deverá mais atuar pelo clube.

 

Revelado no CFA Laudo Natel, o jovem foi integrado ao elenco principal no início de 2018 após um período de transição na temporada anterior. Monitorado pelo clube desde os 10 anos de idade, o jogador cumpriu todas as etapas nas categorias de base antes de integrar o dia a dia do CT da Barra Funda.

 

Após recusar uma proposta de renovação de contrato, o jogador de 20 anos foi transferido para a equipe de aspirantes do Tricolor (sub-23) e ficará à disposição do técnico Vizolli até se acertar com outro clube. A informação vem do portal FOX.

 

Paulo Henrique está vinculado ao Tricolor até 31 de janeiro de 2019 e poderá assinar com qualquer outro time a partir de 31 de julho. É mais um jogador que deverá sair sem dar retorno ao clube que o revelou. Em compensação o São Paulo acertou renovação com o terceiro goleiro Lucas Perri e com o polivalente volante Liziero, com mais de 100% de valorização em relação ao antigo contrato. E mais: o contrato de Helinho, que na minha opinião é o melhor de todos eles desde David Neres, está encaminhado.

 

É evidente que o São Paulo erra em alguns casos envolvendo renovações com seus atletas das categorias de base mas na minha opinião o clube não é o maior culpado por alguns de seus jogadores de base quererem “novos ares”. A atuação dos agentes dos atletas, somada ao assédio ‘violento’ dos clubes do exterior e a fragilidade da já ultrapassada Lei Pelé fazem com que o Tricolor e outros clubes do Brasil optem por apostar naqueles que vislumbrem um crescimento mais acentuado no profissional. Não são todos que terão contratos extremamente valorizados como Liziero, que estava na hora certa no local certo.

 

Renovar contrato hoje em dia não significa segurar o jogador e sim se garantir em caso de uma forte investida de fora. O Brasil precisa atualizar a Lei Pelé e proteger os formadores de atletas. Caso contrário, continuaremos a ter muitos casos semelhantes a esse envolvendo a base dos clubes.

 

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Saudações Tricolores!
Daniel Perrone | São Paulo Sempre!

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