Adeus, Cueva. Para nunca mais!

Enfim, Cueva foi negociado com o futebol europeu. O São Paulo acertou a venda do meia ao Krasnodar, da Rússia por 8 milhões de euros (cerca de R$ 36 milhões). Entretanto, o Tricolor receberá menos que isso, já que repassará 8% do valor bruto em comissões aos empresários do jogador.

 

Cueva chegou como uma boa surpresa, teve seu auge na goleada Tricolor sobre o Corinthians no Brasileirão de 2016 e depois só declinou no clube, com acúmulo de indisciplinas e baixos números em comparação aos outros anos da carreira. O jogador sai pela porta dos fundos, sem deixar nenhuma saudade por parte do torcedor.

 

Costumo agradecer cada jogador que sai do clube mas no caso de Cueva, não tem como. Talento e habilidade, ele tem de sobra. O meia da seleção peruana não teve é cabeça para entender que, se respeitasse o clube que lhe paga os salários, sairia com uma imagem muito diferente junto a torcida. Fazendo um paralelo recente, Petros teve uma passagem menor e, embora não tivesse metade do talento do peruano, saiu muito melhor do Tricolor. Eu, como torcedor, não admito falta de respeito e indisciplina com o clube do meu coração. Esses dois predicados são o mínimo que Cueva deveria oferecer a aqueles que são a verdadeira razão deste espetáculo chamado futebol.

 

Além de sair queimado com o são-paulino, o clube deixou de ganhar mais com o negócio. Segundo o jornalista Jorge Nicola, o Tricolor recusou uma proposta de € 12 milhões (R$ 54,3 milhões) do Dalian Yifang, em fevereiro. O clube apostou no foco do jogador e desempenho na Copa do Mundo. Foi um tiro na água: segundo Nicola, além de mais dinheiro, o Yifang repassaria 10% ao São Paulo sobre uma venda futura e o Tricolor não teria que pagar os 8% de comissão aos empresários em cima dos R$ 54,3 milhões que receberia. Ah, duvido que o São Paulo ganhará mais com o desempenho de Cueva na Rússia. Nem dá para pensar nas futuras bonificações previstas na negociação.

 

Enfim: a aposta não deu certo. Adeus, Cueva e bola para frente. O departamento de futebol, que está trabalhando muito bem neste ano, precisará repor a lacuna no meio-campo com bastante competência e agilidade. Não temos um substituto pronto para a posição de Nenê e qualquer imprevisto no meio-campo pode ocasionar um problemão. Que Raí consiga uma bela carta na manga nesta janela internacional e mantenha o ótimo nível conquistado no elenco de 2018.

 

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Saudações Tricolores!
Daniel Perrone | São Paulo Sempre!

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