Com trabalho em xeque pela torcida, Aguirre precisa ampliar repertório

Inícios sob suspeita, bons primeiros meses e finais infelizes, que culminaram em duas demissões. Esse é o histórico do técnico Diego Aguirre em território brasileiro antes de chegar ao São Paulo Futebol Clube.

 

O técnico chegou até a semifinal da Libertadores pelo Internacional entre janeiro e agosto de 2015, mas foi demitido pelo clube mesmo com um campeonato gaúcho no período. No Galo, em 2016, também durou pouco: sempre questionado, perdeu o estadual e foi eliminado pelo São Paulo nas quartas de final em BH. A razão das duas demissões foi a mesma: o pragmatismo dado as equipes nos meses treinados.

 

Aguirre também veio como aposta e desconfiança ao São Paulo. Conquistou o torcedor dando cara a uma equipe irregular emocionalmente. Perdeu a Copa do Brasil e a Sul-Americana mas mantém a equipe entre os primeiros colocados no Campeonato Brasileiro. O momento atual é ruim, com contusões, queda de rendimento dos veteranos (apostas do técnico e dos diretores) e falta de repertório para escapar dos olhos dos demais concorrentes.

 

Apesar da alta média de idade do time (segundo o UOL, nunca o clube conquistou um título com uma equipe titular tão envelhecida), o problema é mais a falta de ideias que a falta de pernas ou a famosa “raça”, entoada nas arquibancadas a cada momento ruim. Para permanecer entre os primeiros, Aguirre precisará de Everton, Nene, Diego Souza e Jucilei, porém é preciso também oferecer mais possibilidades táticas. A insistência em uma só ideia de jogo e a falta de oportunidades (em troca de improvisos) poderão atrapalhar muito o técnico e o clube nesta reta final.

 

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Saudações Tricolores!
Daniel Perrone | São Paulo Sempre!

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