Gesto de Diego Souza e declaração de Raí não representam posição do clube

Diego Souza comemorou o primeiro gol do São Paulo, diante do Flamengo, de uma forma diferente. O jogador prestou continência para as câmeras de TV e fez o gesto característico da campanha de Jair Bolsonaro durante a campanha presidencial – com o indicador e o polegar esticados, como quem dispara um arma.

 

O fato é relevante e alcançou manchete nos portais esportivos pois foi a primeira manifestação pública no futebol brasileiro após as eleições de 04 de novembro, vencida pelo candidato do PSL.

 

Dias atrás, o diretor de futebol Raí comentou o resultado das eleições para o jornal francês”L’Équipe”, dizendo-se preocupado e triste com a eleição do novo presidente. Segundo Raí, Bolsonaro já manifestou valores absurdos e repugnantes.

 

O São Paulo, através de sua assessoria de imprensa, respondeu ao Globoesporte.com logo após a partida: “a manifestação do atleta não representa a posição da instituição”. Deste modo, o clube entende que as declarações de Raí e o gesto de Diego Souza representam apenas as opiniões dos envolvidos, e não do clube.

 

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A manifestação oficial do São Paulo vai de encontro o que acho correto para um clube de futebol: os clubes são organizações esportivas que reúnem uma pluralidade de pensamentos distintos, portanto, uma posição política não representaria necessariamente a posição de todos os seus dirigentes, associados e torcedores.

 

A neutralidade política não é regra nas associações esportivas. Recentemente o Atlético Paranaense manifestou apoio ao presidente eleito, entrando em campo com camisas alusivas a campanha de Bolsonaro. A exceção foi o jogador Paulo André. Ele optou por cobrir a camisa com um agasalho.

 

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Saudações Tricolores!
Daniel Perrone | São Paulo Sempre!

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