Medalhões extremamente ameaçados no novo Tricolor de Mancini e Cuca

Ao ser eliminado na pré-Libertadores pelo Talleres, o São Paulo fracassou no seu maior objetivo no ano e, em pleno início de temporada, será obrigado a fazer ajustes que ameaçam direta e indiretamente os chamados ‘medalhões’ do elenco.

 

Com a eliminação precoce, o clube deixará de ganhar cerca de R$ 30 a 35 milhões entre premiações e bilheteria líquida, o equivalente a cerca de três a quatro meses de folha salarial do elenco como está. Com política de recuperação financeira, o clube não pode nem pensar em atrasar salários e vencimentos e encontra na mudança do comando técnico uma saída para amortizar os gastos e dar nova energia ao futuro plantel de Cuca.

 

Atletas com grandes salários como Bruno Peres, Jucilei, Nene e Diego Souza perderam espaço na equipe titular de Mancini. Everton sofre com contusões crônicas e Reinaldo, que parece ser o único remanescente do grupo que foi motivo de aplausos no primeiro turno do Brasileirão do ano passado, também está com sua vaga ameaçada.

 

Por outro lado, jovens promessas vem ganhando oportunidades de atuação com o comando do interino. Igor Vinicius, Luan, Antony e Helinho aos poucos vem conquistando espaço, mesmo com alguns ainda não jogando aquilo que se espera. A nova proposta de jogo depende muito da dedicação deles.

 

Medalhões ou jovens promessas? Experiência ou sangue novo? Não há um fórmula e sim, uma certeza. Só resistirão a transição Mancini/Cuca quem se encaixar com o que a situação exige: dedicação e foco no futebol e nada além dele. Depois do leite derramado em pleno fevereiro, tudo que o torcedor espera é um time coeso, determinado e que corra por si e pelo torcedor.

 

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Saudações Tricolores!
Daniel Perrone | São Paulo Sempre!

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