OPINIÃO Bahia 1×0 São Paulo

Fim de jogo e fim de papo na Copa do Brasil. Classificação mais que merecida do Tricolor… baiano! Melhor treinado, melhor fisicamente, mais experiente, com menos lesionados, com mais sangue nos olhos, com a melhor estratégia e, sim, uma gestão mais moderna, liderada por um (na infância) são-paulino. Ao São Paulo, resta a repetida lamentação dos últimos anos.

 

Foram 270 minutos entre São Paulo e Bahia em que o time sequer anotou um gol. O time frouxo foi mais uma vez massacrado taticamente, fisicamente e psicologicamente por um clube grande no seu estado mas com uma folha salarial muito inferior a sua. Cuca levou mais um ‘nozinho‘ tático de Roger, o time não mostrou a mínima resistência física diante do adversário e, por fim, perdeu de goleada na confiança. Um primeiro tempo mais equilibrado porém sem emoções, o que favoreceu o adversário e uma segunda etapa aberta e com o gol que acabou com a partida de vez. Em campo, talvez o único acerto que vi foi Hernanes mais recuado, olhando para frente. Não foi o suficiente. De resto, tirando Thiago Volpi, mais uma vez sem culpa no gol, uma tragédia.

 

Um dos símbolos da classificação do Bahia é Gilberto. Um dos melhores atacantes que passaram pelo São Paulo nos últimos cinco anos (o melhor em três com certeza), o atacante saiu do clube por pleitear a titularidade. Estava certo. O símbolo do São Paulo foi a ausência de praticamente todos os jovens pilares que deram certo na reta final do Paulista: Luan e Liziero no DM, Antony na seleção e Igor Gomes na reserva, atuando em poucos minutos e na fogueira. Sintomático.

 

Sorria, você foi eliminado pelo Bahia. Parabéns aos envolvidos: presidente, diretores, comissão técnica e elenco. Mais uma vez vocês todos jogaram a fé do torcedor na lata do lixo. Agora, só resta o Brasileiro com um elenco cru, cabisbaixo e deficiente para treinar durante a Copa América. A culpa é geral mas o que não me sai da cabeça é como um bom time apresentado por Mancini no estadual foi tão rapidamente dizimado por Cuca em seu curto período de trabalho, é verdade. O treinador e o elenco terá uma nova ‘pré-temporada’ e folgas nas semanas do restante dos meses para mostrar ao desacreditado torcedor que pode fazer algo grande no Brasileirão. Vende, troca, inventa… monta um plantel com possibilidades.

 

Nota dos personagens da partida:

 

Tiago Volpi – Sem culpa no gol. Nota: 5,0
Igor Vinicius – Cru e hoje perdido em muitos lances. Nota: 4,0
Bruno Alves – Apesar do amarelo, com vergonha na cara. Nota: 5,0
Arboleda – Pior partida com a camisa Tricolor, e talvez a última. Nota: ZERO
Reinaldo – Um jogador fraco com lampejos de bons momentos. Nota: 3,5
Hudson – Líder que não fala, não gesticula… Nota: 4,5
Tchê Tchê – Vergonha na cara, mas sem eficácia. Nota: 5,0
Hernanes – Recuado, foi um pouco melhor que das outras vezes. Nota: 4,5
Toró – Muito cru. Perdeu todas as iniciativas. Nota: 4,0
Helinho – Apesar da bola no travessão, partida muito fraca. Nota: 4,0
Everton – Mostrou brio, não fez muita coisa e saiu no intervalo. Nota: 4,5

 

Pato –  O torcedor espera mais, muito mais. Nota: 4,0
Nene e Igor Gomes – Pouco tempo para mostrar algo. Sem nota.

 

Cuca – Péssimo início de trabalho. Para se ter uma ideia, Roger Machado foi anunciado pelo Bahia no dia que Cuca começou a trabalhar no São Paulo. Não defendo o técnico ser mandado embora (óbvio). Ele terá o período da Copa América e a ‘vantagem’ de disputar somente o BR. O torcedor vai cobrar desempenho digno de um elenco que dispute títulos. Menos que isso será mais um ano perdido. Nota: 3,5

 

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Saudações Tricolores!
Daniel Perrone | São Paulo Sempre!

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