Produtividade: entenda a atual conduta de negociação do São Paulo

O São Paulo Futebol Clube mudou a postura em relação a negociação de contratos com atletas que negociam com a instituição. O clube procura formular compromissos estreitamente ligados ao desempenho esportivo individual e metas coletivas dos jogadores junto a seus empresários.

 

Com a atual conduta, o Tricolor busca minimizar possíveis prejuízos decorrentes de um insucesso de determinado atleta, como foi o que ocorreu com Bruno Peres, por exemplo. Vindo da Roma com muita expectativa e um salário topo de linha, o lateral frequentou a reserva com os quatro treinadores que trabalhou: Dorival Junior, André Jardine, Vágner Mancini e Cuca.

 

Tal medida, por exemplo, fez com que o lateral Adriano não desembarcasse no clube. Não houve acordo entre o que os agentes do jogador queriam com o que o Tricolor apresentou, certamente nessa linha de contrato.

 

Defendo o uso dos contratos de produtividade não só para o São Paulo como para todos ou quase todos os clubes brasileiros. O mercado mudou muito da década passada para cá e muitos jogadores que fazem carreira na Europa voltam com mais cartaz que energia ou a capacidade do início das carreiras. Não é possível mais arriscar milhões de investimento e ficar pagando meses e meses de possível fracasso, seja com um medalhão na reserva ou uma pomposa rescisão.

 

Produtividade is the new black. Ou deveria ser.

 

Finalmente, para deixar claro: tal medida criada não deveria ser encarada como mérito de uma gestão ou de um diretor e sim uma norma a ser usada no processo de contratação de todos os futuros jogadores do clube, com poucas e comprovadas exceções. Produtividade, desempenho e busca de resultados, com bônus para os sucessos, são normas de qualquer gestão empresarial.

 

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Saudações Tricolores!
Daniel Perrone | São Paulo Sempre!

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