São Paulo: atrás de Bahia e Goiás no quesito “organização financeira”

“Futebol não é só compra e venda de jogadores”. Foi assim que resumiu Cesar Grafietti, economista e consultor do Itaú BBA, aos jornalistas esportivos ao explicar para o mercado o estudo feito pela instituição sobre a situação dos clubes brasileiros.

 

O estudo “Análise Econômica- Financeira dos Clubes Brasileiros de Futebol” (2018), realizado à partir de dados públicos dos clubes, diagnostica a saúde financeira dos clubes de futebol da série A e coloca em xeque boa parte das instituições esportivas do esporte bretão no Brasil.

 

O economista coloca Palmeiras e Flamengo no topo da prateleira de equilíbrio e boa gestão financeira. Logo após, cita o Grêmio, Bahia e Goiás como exemplos de bom trabalho. Somente depois vem gigantes como São Paulo e Corinthians, outrora no topo da lista. Segundo Grafietti, o Tricolor e o alvinegro se mantém na terceira prateleira pelo grande potencial de receita não explorado e dívidas acumuladas, mas hoje estão aquém até de clubes regionais no quesito.

 

De fato, o clube de terceira maior torcida do país tem gestão menos equilibrada que os cinco citados a sua frente, mas um mínimo de organização o faria chegar facilmente no TOP 3 do Brasil. No mínimo.

 

Na minha opinião, nem a situação nem a oposição tem competência para trabalhar o São Paulo como a modernidade pede. A separação clube/futebol, feita de modo responsável e realmente profissional, seria um primeiro passo para essa guinada, mas não é só isso: o marketing do clube, grande fonte de receitas, atualmente sofreu muito com interferências de conselheiros no trabalho de ex-diretores, inviabilizando qualquer mínima tentativa de organização.

 

Resumindo: o gigante está repousando. Vai acordar um dia para os novos tempos?

 

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Saudações Tricolores!
Daniel Perrone | São Paulo Sempre!

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