Daniel Alves: migração para o meio-campo ou permanência na lateral?

A chegada de Daniel Alves na noite desta última quinta-feira deixou o mundo todo do futebol voltado para o São Paulo. O clube, que pegou até o seu torcedor de surpresa, pretende receber o jogador em um evento dos mesmos moldes do que fez com Kaká, em 2014.

 

Daniel, são-paulino legítimo como o próprio filme feito pelo Tricolor comprova, chega em grande forma: quarenta títulos conquistados ao longo da carreira, sendo o último como capitão da seleção brasileira na última Copa América, vencida pelo Brasil. Por este currículo, faz todo o sentido que ostente a camisa dez do clube.

 

Mas a camisa dez também deixa uma interrogação no ar: estaria ele migrando para o meio campo ou permanecerá na lateral direita, espaço que o consagrou no Barcelona e na seleção, entre outras esquadras?

 

Vamos aos fatos: para contratar Daniel, o São Paulo precisou oferecer um projeto que, segundo muitos da imprensa, visa a chegada do veterano na Copa do Mundo do Catar, em 2022, coincidentemente no período do fim do contrato com o clube. Até lá, Daniel acumulará mais três anos de vida e o normal na carreira de um lateral veterano é a migração para o meio-campo. Não dá para cravar essa informação mas a chance de Daniel seguir a carreira que Junior (Flamengo) seguiu é grande.

 

Por outro lado, a força do jogador está na direita. Não exatamente subindo e descendo e sim na faixa que hoje é habitada por Antony. Seu grande momento na carreira foi quase como um ponta no Barcelona. Por isso, não está descartada a vinda de mais um lateral para a função mais defensiva, como o também veterano JuanFran, ex-Atletico de Madrid. Casagrande, comentarista do SporTV, disse que prefere Daniel Alves ainda como lateral a vê-lo como meia.

 

Colocando as cartas na mesa, podemos dizer que, para o São Paulo, seria muito importante que Daniel Alves permanecesse na direita. Mais que isso, um lateral para a linha de quatro defensiva seria mais que bem-vindo para fazer a tabelinha com o camisa dez. Porém, para a seleção brasileira, talvez ele não chegue com o fôlego necessário para atuar pela lateral no Catar, um de seus objetivos na estadia Tricolor.

 

Como Daniel Alves é um vencedor nato, não dá para desacreditar que ele consiga o feito e com 39 anos, esteja com a amarelinha #2 nas costas no maior torneio de seleções do mundo. Para o são-paulino, o importante de tudo isso é que, na frente ou atrás, na direita ou no meio, Daniel vem para agregar vestiário, técnica, vontade, profissionalismo e paixão.

 

Já deu certo!

 

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Saudações Tricolores!
Daniel Perrone | São Paulo Sempre!

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