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Retorno do meia Rodriguinho foi boa notícia no clássico em Itaquera

Uma cena passou quase despercebida no clássico entre São Paulo e Corinthians, em Itaquera. O meia Rodriguinho, que havia voltado para a base com Rogério Ceni, voltou a atuar pelo profissional com Dorival Júnior.

 

Foram poucos minutos (o jogador entrou aos 92 minutos de partida) mas o suficiente para seus colegas de elenco o incentivarem nas redes sociais. No Instagram de Rodriguinho, podemos ver mensagens positivas do lateral direito Moreira, o lateral esquerdo Patryck Lanza e até jovens da base, como meia Palmberg.

 

Aos 19 anos e no Tricolor há dez anos, Rodriguinho é uma grande promessa de Cotia. Habilidoso e organizador de jogadas, o atleta até marcou gol no ano passado no elenco de cima, em partida contra a Universidad Catolica, pela Sul-Americana no Morumbi.

 

Porém, o meia havia voltado a atuar na base em março neste ano a pedido da antiga comissão técnica para adquirir mais rodagem e ritmo jogando as partidas sob o comando de Beletti. Na época, Rodriguinho disse que a volta era positiva:

 

“É uma oportunidade boa. Não estava tendo muitos minutos no profissional, então isso acaba também atrapalhando a minha evolução. Estou muito novo, preciso aproveitar todas as oportunidades. Estou dando meu melhor no sub-20 para quem sabe ter mais oportunidades lá também.” – disse Rodriguinho ao GE.

 

Ao que tudo indica, Dorival Júnior tem outra visão e retomou o jogador ao profissional. Apesar da pouca idade, confio no crescimento de Rodriguinho entre os jogadores mais velhos e experientes. Precisamos de mais recursos criativos no meio-campo.

 

Que ele tenha sucesso neste novo período.

 

Ouça o SEMANA TRICOLOR
desta semana. Programa #58

 

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Belmonte e a legítima revolta com a arbitragem em Itaquera: “Não aceitamos!”

O diretor de futebol do São Paulo, Carlos Belmonte, descascou a arbitragem de Bruno Arleu Araújo no clássico deste domingo, contra o Corinthians. Ainda no estádio do adversário, Belmonte citou os erros que colocaram números finais na partida e a omissão do VAR.

 

“Ele, com dez minutos de jogo, dá um cartão para o Beraldo em uma disputa de bola aérea que ninguém entende. Depois, anula o segundo gol, do Calleri, antes de o lance terminar, alegando que o Calleri fez uma falta. Depois, no finalzinho do primeiro tempo, momento importante, jogo ir para o intervalo 1 a 0 não é bom, ele dá um pênalti que até agora quero saber qual foi a carga que o Rafinha fez no atacante do Corinthians” – disse Carlos Belmonte após o apito final.

 

O diretor não poupou críticas em relação a arbitragem de vídeo, que não chamou o árbitro em dois casos claros: “O VAR, que aparece em todas as situações, hoje não aparece. O Cássio soca a bola, bate na mão do Murillo, movimento totalmente antinatural, e novamente o VAR não chama, ignora” – completou o diretor são-paulino.

 

Belmonte está certo em aparecer com contundência neste momento. Mais uma vez o São Paulo foi claramente prejudicado em Itaquera. O diretor disse que o São Paulo irá protocolar uma representação na CBF contra o juiz do clássico.

 

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Esquema de manipulação de resultados: esta é apenas a ponta do iceberg!

Nos últimos dias foi deflagrado um gigantesco esquema de manipulação de resultados favorecendo grupos criminosos no Brasil. O esquema envolve inicialmente a venda de “cartões amarelos” mas há também comprovação de ao menos um resultado manipulado pela organização e atletas.

 

Vou passar algumas informações recebidas por uma fonte seguidora do blog, advogado mestre em Segurança Pública com acesso a denúncia por parte de juizes e promotores envolvidos na solução do caso. Vamos lá.

 

O que saiu até agora é apenas a ponta de um iceberg. Só um dos processos tem mais de 1.700 páginas e até agora foram 250 jogadores envolvidos direta ou indiretamente, com base na quebra de sigilo dos réus que estão presos preventivamente. A maioria das séries B e C e inclusive árbitros estariam envolvidos na manipulação. Extra-oficialmente, especula-se que ao menos um jogador de cada clube esteja envolvido no esquema de apostas.

 

A investigação chegou em âmbito nacional. Neste momento são 25 procuradores do STJD debruçados no caso em uma grande força tarefa. Os Ministérios Públicos Estaduais juntamente com o de Goiás destacaram promotores para uma investigação em âmbito nacional. A FIFA mandou uma equipe para padronizar as investigações, nos mesmos moldes com o que ocorreu na Europa.

 

E os clubes? O que se entende até agora é que o esquema foi desenvolvido com jogadores e árbitros e que os mesmos serão punidos isoladamente. Não cabe banimento do esporte e a pena desportiva máxima é de suspensão de dois anos.

 

Porém, a pena criminal pode chegar a seis anos de prisão. Segundo a minha fonte, essa pena dificilmente seria cumprida em regime fechado. Provavelmente seria executada em regime semi-aberto. O que cabe é ação de regresso em relação aos clubes que se sentirem prejudicados financeiramente com as penas.

 

Os campeonatos não sofrerão paralisação.

 

Aguardaremos o desenvolvimento do caso.

 

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Análise completa do Balanço Financeiro do SPFC – Ano 2022

Conforme prometido no dia da publicação no site oficial do São Paulo, segue análise completa do Balanço Financeiro 2022, feito pelo Canal Finanças Tricolor, especializado em análises financeiras do nosso Tricolor. Vamos lá:

 

Análise Balanço Financeiro 2022

 

Após três anos seguidos de déficits superiores a R$100 milhões, o clube encerrou o ano de 2022 com superávit de R$37 milhões. Em um primeiro olhar, o fato pode ser considerado positivo, tendo em vista os resultados negativos dos últimos anos, os quais foram afetados pelos desdobramentos da pandemia.

 

Porém, como iremos detalhar em nossa análise, observamos que, assim como vínhamos relatando desde que iniciamos o Finanças Tricolor, o clube continua muito dependente de receitas não recorrentes (que são receitas que não geram previsibilidade de repetição nos próximos anos), como por exemplo venda de atletas e bilheteria. E nesse ano de 2022, teve um agravante, pois boa parte dessas receitas vieram de percentual de clube formador (caso de Casemiro) e mais valia em negociação futura (caso do Antony), ou seja, o clube não teve nenhuma participação direta na obtenção desses valores. Em resumo, se essas duas vendas não tivessem ocorrido (que totalizaram R$100 milhões para o clube), o São Paulo teria encerrado o ano com déficit mais uma vez.

 

Receitas

 

O clube apresentou um aumento da receita do futebol de R$156 milhões, comparado com 2021, ou seja, 36% a mais, fato importante para as finanças do clube, porém, esse incremento se deu por conta de receitas não recorrentes. As receitas de negociação saíram de R$121 milhões em 2021 para R$228 milhões; e as receitas de arrecadação de jogos de R$8,4 milhões para R$64 milhões (lembrando que em 2021, poucos jogos foram disputados com público). Portanto, não fossem os aumentos de arrecadação em bilheteria e venda de atletas, o São Paulo teria tido uma queda na receita do futebol.

 

 

Receitas não recorrentes são importantes, obviamente, porém, não garantem resultados financeiros futuros no mesmo montante, o que acaba dificultando o planejamento a médio e longo prazo do clube e a garantia, para potenciais parceiros, de uma maior previsibilidade da saúde financeira do clube. Dessa forma, podemos observar uma continuidade na dependência do São Paulo de receitas não recorrentes, que nos últimos anos têm ficado em torno de 50% e em 2022 aumentou para 55%.

 

As receitas recorrentes (direitos de TV, publicidade e patrocínio, licenciamento da marca e Sócio-Torcedor) representaram pouco menos de 45% das receitas do clube. Sócio Torcedor (R$18 milhões) e Patrocínios (R$54 milhões) tiveram um incremento de 90% e 63%, respectivamente, aumentos importantes, porém, em valores absolutos, muito inferiores ao potencial que o São Paulo e também quando comparamos com seus rivais, Palmeiras e Corinthians. No quesito patrocínios, Palmeiras arrecadou R$135 milhões e o Corinthians R$93 milhões. Já com relação ao Sócio Torcedor, Palmeiras arrecadou R$50 milhões e o Corinthians R$32 milhões (porém ele engloba premiações nesse montante e não especifica quanto foi a arrecadação somente do ST).

 

Sobre as quedas de receitas com premiações e direitos de TV, vale mencionar que o ano de 2021 foi atípico pois o Brasileirão e Copa do Brasil de 2020 somente se encerraram em 2021. Portanto, descontado o ajuste de receita de R$51 milhões indicado no balanço, os valores de 2022 superaram aqueles de 2021 também nessas rubricas.

 

Reforçamos a tese que defendemos há anos: se o clube quer se tornar mais sustentável a longo prazo, ele precisa não só aumentar o montante de receita total do clube, como fazer crescer essa dependência das receitas recorrentes. Isso só poderá vir de duas maneiras, por meio de uma profissionalização de áreas como marketing e publicidade, como também do incremento de receitas de cotas de TV através da formação da Liga (tema já debatido em nosso perfil, clique aqui para conferir).

 

Despesas

 

Na visão da equipe do Finanças Tricolor, é com relação às despesas que está o ponto de maior decepção. Principalmente pelo fato desta diretoria ter assumido o clube, em 2021, com um discurso de austeridade e reestruturação do clube, redução das despesas para reconstruir um São Paulo mais forte no futuro. Não é isso que estamos observando ao longo dos anos. Segue abaixo quadro com as despesas do futebol em 2021 e 2022.

 

Em 2022, identificamos um aumento das despesas totais do clube em mais de R$60 milhões, ou seja 10% a mais que em 2021. Um fator positivo foi a redução das despesas com elenco do futebol em 9,5%, passando de R$219 milhões para R$198 milhões. No entanto, temos que levar em consideração que o acordo de rescisão contratual com Daniel Alves foi lançado em sua totalidade naquele ano e representou algo em torno de R$23 milhões (incluindo valores que seriam pagos em anos futuros). Dessa forma, podemos considerar que praticamente não houve redução na folha salarial de 2021 para 2022.

 

Devido ao retorno de 100% do público aos estádios em 2022, as receitas de bilheteria foram para R$64 milhões (como citamos anteriormente), porém as despesas com jogos também tiveram um aumento considerável, saindo de R$15 milhões em 2021, para R$44 milhões em 2022. Ou seja, apenas 31% do faturamento com os jogos no Morumbi ficou de fato nos cofres do clube. Para efeito de comparação, Palmeiras arrecadou R$87 milhões em bilheteria, porém as despesas foram de R$50 milhões, ficando 42% para os cofres do clube. Já quanto ao Corinthians, arrecadou R$97,5 milhões e as despesas dos jogos e estádio foram de R$47 milhões, ficando com 51% para os cofres do clube. Curiosamente, o único dos três clubes com estádio próprio “quitado”, ou seja, o São Paulo, é o que tem o pior percentual de receita líquida de bilheteria.

 

Em quase todas as unidades de negócio, o clube foi superavitário, ou seja, teve receitas maiores que as despesas, incluindo o clube social. Apenas a unidade de demais esportes profissionais foi deficitária, representando R$8,5 milhões de déficit para o clube em 2022. Entendemos a importância do basquete e demais esportes para a divulgação da marca e atingimento de demais tipos de público-alvo, porém ressaltamos que para uma manutenção desses esportes a longo prazo, o clube precisa fazer com que essas unidades pelo menos sobrevivam com as próprias pernas (ficando no 0x0), e não retire receita do futebol. O clube deveria buscar patrocínios específicos para esses demais esportes, negociando à parte, diferentemente do que foi feito no contrato com a patrocinadora master do futebol, que acabou abrangendo a camisa do basquete por tabela.

 

Endividamento

 

No que tange às dívidas do clube, um aspecto positivo do balanço de 2022 foi a redução do endividamento líquido do clube (considerado pelo relatório – o valor total das obrigações a pagar menos o total dos direitos a receber) em, aproximadamente, R$56 milhões. Porém, quase toda essa redução foi referente à quitação das dívidas com o elenco, estabelecida ao longo de 2020 devido à pandemia. Essa dívida, que ao final de 2021 era de R$99 milhões, encerrou o ano de 2022 em R$44 milhões, uma redução de R$55 milhões.

 

 

Porém, o que nos preocupou foi o aumento do endividamento bancário, que passou de R$189 milhões para R$204 milhões. Mais grave do que esse aumento, foi que essa diretoria assumiu em 2021 com o discurso de “mudança no perfil da dívida”, reduzindo o endividamento de curto prazo e aumentando o de longo prazo, no qual, em tese, o clube conseguiria taxas de juros mais atrativas. No entanto, não foi isso que observamos em 2022. Esse alongamento da dívida que vinha sendo propagado pela atual direção ficou só no discurso. O tricolor saiu de 35% de endividamento de curto prazo em 2021 para 58% em 2022.

 

Assim, o São Paulo possui contas a pagar ao longo dos próximos 12 meses (passivo circulante) de R$585 milhões – aumento de R$61 milhões em relação a 2021. Por outro lado, possui previsibilidade de recebimento de apenas R$262 milhões para esse período (aumento de R$13 milhões em relação a 2021), considerando especialmente contratos de TV, patrocínios e valores a receber de atletas já negociados, um dado extremamente preocupante. Esses R$300 milhões de diferença terão que sair, por exemplo, de novos empréstimos bancários a serem pagos em anos seguintes, além de outras receitas como negociações de novos atletas, bilheteria, premiação de competições, parte variável do contrato de TV, entre outros. O desafio será grande.

 

Conclusão

 

            Em resumo, o clube apresentou importante aumento de receita, o que fez com que tornasse o exercício financeiro de 2022 superavitário. Esse aumento, contudo, somente ocorreu devido ao volume arrecadado com transferências de atletas, como o Antony.

 

Porém, como um clube de futebol precisa ser sólido e perene, ou seja, que permaneça funcionando adequadamente durante um longo período, a equipe do Finanças Tricolor considera que essa dependência de receitas não recorrentes dos últimos anos, fruto das negociações de atletas do clube e de percentuais de vendas futuras, não garante resultados a longo prazo.

 

Ademais, tendo em vista os atletas negociáveis que temos no elenco atualmente, não vislumbramos uma manutenção do montante arrecadado com negociações em 2023. Portanto, se o clube não se movimentar para aumentar suas receitas recorrentes, como patrocínios, cotas de TV, licenciamento da marca e Sócio-Torcedor, provavelmente as receitas de 2023 serão inferiores às de 2022.

 

Outro ponto de atenção é o aumento do endividamento de curto prazo, muito provavelmente para fazer frente aos compromissos com salários e direitos de imagem do elenco, além do pagamento de atrasados. Como estamos observando no início deste ano, outros empréstimos já foram feitos para resolver problemas de fluxo de caixa do clube.

 

Acreditamos que apesar da redução da folha salarial com a saída de atletas veteranos nesta última janela de janeiro, se o clube não conseguir incrementar suas receitas, é bem provável que veremos um aumento do endividamento bancário novamente ao final de 2023.

 

Em resumo, apesar do superávit, temos receio de que esse resultado não seja repetido nos próximos anos, em razão das condições atípicas de 2022, em que o São Paulo teve participações em 2 das 5 maiores transferências do futebol mundial.

 

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Rafinha se revolta com pergunta mas também precisa entender o torcedor!

O lateral direito Rafinha mostrou grande indignação com uma pergunta feita na zona mista após a vitória do São Paulo sobre o Internacional. A pergunta se referia ao São Paulo e a “busca dos 45 pontos”, termo utilizado pelo torcedor para clubes que disputam pontos para evitar o rebaixamento no Campeonato Brasileiro.

 

“Quarenta e cinco pontos que nada! No São Paulo tem que entrar em campo para ser campeão.” – disse o veterano lateral, em resposta a boa pergunta da coletiva pós-jogo.

Rafinha está absolutamente certo quando falamos na instituição São Paulo, principalmente aquela instituição que eu e muitos outros seguidores temos como referência. Um clube gigante, sempre competitivo e vencedor. Mas é preciso entender o torcedor do São Paulo e o sentimento vindo das arquibancadas e redes sociais. Após anos de ingerências e más gestões, oriundas de um sistema arcaico em que o social de alguns milhares determina quem administra a paixão de milhões de torcedores, o São Paulo vive uma crise no seu futebol e por alguns anos flertou e ainda flertará com a degola.

 

A instituição vencedora e bem administrada que Rafinha, eu e muita gente conheceu, hoje contrasta com a situação atual do futebol: um clube que atrasa salários e busca soluções boas e baratas (lembro desse termo em outra instituição, vizinha a nossa) para colocar o bico do “Boeing” para enfim, voltar a decolar.

 

Parabéns a Rafinha por entender o que é o São Paulo, parabéns ao repórter, que traduziu o que hoje é o São Paulo e tomara Deus que um dia o clube adquira consciência de que esse sistema que hoje impera não é mais o que o futebol modernos e profissional exige.

 

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