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Posicionamento correto!

Em virtude da guerra entre Rússia e Ucrânia, e contando com o aval da Fifa em suspender por três meses – mínimo – o contrato de atletas que atuam nos dois países em conflito, o São Paulo sondou quatro atletas do Shakhtar Donetsk.

 

Foram eles: David Neres, Pedrinho, Maycon e Alan Patrick.

 

Entretanto, segundo o diretor de futebol do clube, não há perspectiva de negociação neste momento. O departamento de futebol rapidamente se posicionou diante das especulações e Carlos Belmonte disse ao GE.com que a prioridade do Tricolor hoje não é repatriar os brasileiros do Shakhtar e sim quitar vencimentos atrasados com o elenco desde 2020.

 

“Como um time que atua no mercado, você vai olhar os atletas. O segundo processo é, vamos fazer propostas a esses atletas ou vamos continuar analisando o mercado pra ver como as coisas vão ficar? Nosso posicionamento hoje é esse: não vamos fazer propostas a ninguém.” – disse Belmonte ao GE.

 

O posicionamento é correto. Antes de pensar em contratações do nível Neres e Pedrinho, ainda que sejam uma oportunidade de mercado, o clube precisa arrumar a casa. Isso quer dizer, honrar o compromisso com os seus atletas, fortificando assim o laço de confiança no vestiário.

 

Todo mundo que vive o futebol sabe que um elenco desmotivado por não pagamento de promessas corre menos e é menos passível de cobrança. Isso não pode acontecer com o elenco de Rogério Ceni em que o coletivo é claramente a maior arma para a temporada.

 

“A gente acha que tem um elenco competitivo. Há elencos mais fortes, mais entrosados do que o nosso? Sim, mas achamos que temos um elenco que dá para competir bem com um trabalho bem feito.” – completou o diretor ao GE.com.

 

Eu adoraria ver Neres ou Pedrinho no São Paulo. Os dois certamente dariam um salto de qualidade ao elenco. Porém, estou de acordo com a decisão do departamento de futebol e não vejo as declarações de Belmonte como blefe. O São Paulo não deve avançar por ucranianos, a não ser que a oportunidade futebolística também acabe virando oportunidade financeira, com o Shakthar pagando para seus atletas se manterem ativos no mercado brasileiro.

 

Nesta situação, certamente as sondagens avançariam para negociações.

 

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A atual situação entre o São Paulo e o meia Pedrinho, do Shakhtar

O meia-atacante Pedrinho sé tido como a ‘bola da vez’ no São Paulo. Jogador do Shakhtar e liberado pela FIFA para jogar em qualquer clube fora da Ucrânia e Rússia, ele recebeu ligação de nada mais nada menos que Rogério Ceni

 

A intenção do comandante são-paulino é clara: ter o atleta no elenco Tricolor.

 

A Gazeta Esportiva revelou o interesse são-paulino há cerca de um mês mas agora as conversas intensificou com a ligação pessoal de Ceni. Leve e veloz, Pedrinho é um meia que também atua pelos lados do campo e avança ao ataque. Esses atributos, somados com a oportunidade de um contrato rápido, atraíram o Tricolor.

 

Entretanto, não é só o São Paulo que está na parada. Além do Tricolor e o Palmeiras, dois clubes ingleses, um espanhol e um holandês consultaram o jogador e até o Corinthians, seu clube de formação, pensa em sua repatriação. Os ingleses são o Everton e o Wolverhampton, do técnico português Bruno Lage, responsável por tirar o atleta do Corinthians para o Benfica.

 

Tentei verificar algum avanço entre a ligação de Ceni e a reação do jogador mas por enquanto não há sinalização qualquer da reciprocidade de Pedrinho ao São Paulo e a nenhum outro clube interessado. Porém, o contato direto de Ceni é uma clara tentativa de diferenciar a oferta, com o atleta ciente de seu papel no futuro elenco, caso aceite a proposta. Também vale dizer que não há nenhum vínculo entre essa oferta com o interesse sobre David Neres. Isso é, uma não depende da outra. As duas são oportunidades de mercado.

 

Ao ser consultado, o empresário de Pedrinho informou que o destino do jogador deverá ser resolvido até sexta-feira. O fato é que tanto ele quanto Neres podem jogar no futebol brasileiro neste meio tempo e o São Paulo quer contar com o serviço de pelo menos um deles.

 

Levará quem tem mais a oferecer ao jogador e, no caso do São Paulo, não seria necessariamente dinheiro.

 

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Veja quanto o São Paulo pagou em comissões entre 2016 e 2020

Historicamente conhecido como um grande formador de atletas, a receita de negociação das jóias de Cotia tem sido uma importante fonte de receitas para o São Paulo nos últimos anos. Entretanto, boa parte dessa receita acaba não entrando nos cofres do Tricolor. Devido ao trabalho de intermediação das negociações, empresários ou agências que trabalham no ramo, ficam com parte dos valores divulgados na mídia quando da venda de um atleta.

 

De acordo com as demonstrações financeiras publicadas oficialmente pelo São Paulo, de 2016 a 2020, o clube “faturou” em venda de atletas nada menos que R$710 milhões. Porém desse montante, R$58 milhões não entraram nos cofres do Morumbi pois foram pagos como intermediação, o que representou pouco mais de 8% desta receita. A informação é do canal Finanças Tricolor, especializado em bastidores financeiros e econômicos do São Paulo FC.

 

Dentre todas as negociações desta janela de tempo, a que mais nos chama a atenção é a de Éder Militão, que em 2018 foi negociado com o Porto pelo montante de R$31,5 milhões. Deste valor, R$8,8 milhões foram pagos em intermediação, portanto, 28% (mais de 3x o valor médio pago, historicamente, pelo clube).

 

Em 2019, o Real Madrid contratou Militão junto ao Porto e como o São Paulo ainda detinha um % dos direitos econômicos, o clube deveria receber R$19,9 milhões. Entretanto, R$4,4milhões foram pagos em intermediação novamente, representando 22% do total negociado. A título de informação, o clube ainda recebeu R$ 6,2 milhões pelo fato de ser clube formador.

 

Outra negociação que chama atenção, não pelo % da intermediação que foi pouco acima da média (12%), mas pelos valores envolvidos, foi a venda do Antony para o Ajax. O clube pagou R$11,8 dos R$95,3 milhões referentes à negociação do atleta.

 

Já, de acordo com os demonstrativos, as vendas de Lucas Fernandes (Portimonense-2019), Petros (Al Nassr-2018), Lyanco (Torino-2017), Maicon (Grêmio-2016) e Alan Kardec (Chongqing Lifan-2016) não tiveram pagamentos de intermediação ou o valor foi abaixo de 1% do montante total da venda.

 

Texto criado pelo Canal Finanças Tricolor

 

OPINIÃO DO BLOG É de se assustar quando vemos o montante total (R$ 58 milhões) mas ao entender que esse montante representa 8% das vendas totais, acredito ser uma porcentagem normal de comissão no futebol profissional e também no mercado corporativo e publicitário, onde as comissões variam entre 10% a 20%.

 

As comissões declaradas impactam no momento financeiro atual mas não são o principal causador da dívida do clube. O problema é como o Tricolor gere o dinheiro que chega; principalmente com luvas, salários e comissões a jogadores e técnicos que vieram para o clube nos últimos anos. O déficit entre receita e despesa no futebol, aliado a falta de investimento em setores como o marketing, fizeram com que o São Paulo saísse de posto de liderança para o de coadjuvante no futebol de hoje.

 

Dá para recuperar o tempo perdido com gestões ruins? Dá sim. Com um trabalho sério, profissionais competentes, responsabilidade financeira, tempo e paciência, não só é possível como é provável de acontecer. Mas é preciso ter consciência que outros clubes estão na frente e fazem um trabalho bom, com ou sem mecenas. O Tricolor nadava de braçada em décadas passadas, não só porque tinha competência, mas também porque não tinha concorrência.

 

Espero do fundo do meu coração que a gestão Júlio Casares trabalhe firme no sentido de melhorar o modo com que o clube investe no futebol. As receitas do marketing aumentaram e isso é uma grande notícia. Em abril saberemos, via balanço, se há de fato estancamento de dinheiro no futebol.

 

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Com aval da FIFA, possibilidade de David Neres jogar no São Paulo se torna real

É oficial: em razão da guerra entre Rússia e Ucrânia, a FIFA emitiu um comunicado dizendo que permitirá jogadores estrangeiros que atuem nos dois países suspendam seus contratos e joguem por outros clubes até junho.

 

Um detalhe: os contratos de estrangeiros que atuam na Rússia e Ucrânia NÃO serão quebrados. Eles serão suspensos pelo menos até o primeiro dia de junho, abrindo possibilidade dos atletas serem emprestados a outros clubes, inclusive brasileiros.

 

Com a medida, a possibilidade do são Paulo em repatriar David Neres pelo período de três meses se torna real. Antes dessa chancela, era praticamente impossível qualquer clube falar de repatriação de qualquer jogador com contrato vigente. O jogador está no Brasil e poderia, dentro do que a FIFA permitiu, jogar pelo Tricolor em regime especial, mantendo seu contrato com o Shaktar suspenso até o segundo semestre.

 

Há dois fatores para a chegada de Neres ao Tricolor. O primeiro fator é o desejo de David Neres de jogar pelo clube que o revelou neste meio tempo. Não é a coisa mais difícil de se imaginar, entretanto outro fator não torna a vinda de Neres “favas contadas”: o famoso aspecto financeiro.

 

Neres ganha consideravelmente bem na Ucrânia e até estaria disposto a baixar a pedida para a realidade brasileira por um curto período mas, assim como Soteldo, seu salário não está dentro da realidade do clube brasileiro. Deste modo, para avançar com uma proposta adequada, o Tricolor procura investidores para viabilizar os salários do atleta durante pelo menos esses três meses de ação.

 

Por ser uma operação que necessita de um tempo curto, a resposta a essa questão Neres/SPFC deverá ser resolvida nos próximos dias, para o bem ou para o mal. Porém, tenho otimismo em relação a essa repatriação. Conforme disse em um outro post, é difícil mas não impossível o São Paulo contar com um grande atacante ainda neste primeiro semestre.

 

A ver.

 

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Calleri deve virar ‘problema’ em 2023. Solução é boa temporada do clube

Quando lembramos de centroavantes recentes, o argentino Calleri desde 2016 sempre foi um nome lembrado pela torcida do São Paulo. O sonho da torcida foi realizado e o atual camisa nove está no clube por empréstimo até o fim de 2022, com opção de compra.

 

Para contratar Calleri em definitivo, o Tricolor inevitavelmente deverá desembolsar US$ 3 milhões, o equivalente a cerca de R$ 15,5 milhões. O valor é referente a 70% dos direitos federativos do próprio atleta, já que os outros 30% seguirão com o Deportivo Maldonado.

 

É um problema a ser resolvido no fim do ano. Quando lembramos de “opção de compra” já vem na cabeça os nomes do zagueiro Maicon e o mais recente, Tiago Volpi; duas contratações nos mesmos moldes e que não aconteceram como o clube imaginava após a compra em definitivo de seus direitos. Até virou ditado popular: “Só foi comprar que parou de jogar”, discutido por nove entre dez torcedores nas arquibancadas e redes sociais.

 

O São Paulo convive com muitos problemas financeiros e, após não conseguir uma grande venda na última janela de transferências, deverá vender jovens no meio do ano e a pergunta que fica é: será que teremos essa grana toda para pagar no Calleri no final de 2022?

 

O fato é que o argentino está correspondendo as expectativas, marcando gols e sendo decisivo em alguns jogos. É de se imaginas que a torcida vai pressionar os diretores pela compra definitiva em caso de sucesso na temporada.

 

A solução está dentro da temporada e a torcida é para que tanto clube como o jogador consigam seus objetivos esportivos e financeiros no final do ano. O Tricolor precisa gerar caixa pois somente assim terá recursos vindos de bilheteria, TV e premiações para adquirir o argentino sem debilitar ainda mais o seu caixa.

 

Por Grécio Duarte.

 

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