O atacante Brenner foi convocado para participar de dois amistosos com a seleção brasileira Sub-20 em Manaus. Sendo assim, o jogador desfalcará o Tricolor entre os dias 17 e 26 de março. Além dele, mais quatro atletas do clube estarão com a seleção de base. São eles Igor Gomes, Helinho, Walce e Luan.
Brenner começou o ano a todo vapor, se destacando na pré-temporada e fazendo dois gols como titular, sendo um no clássico contra o Corinthians, no Pacaembu. Porém, foi preterido na equipe e hoje vive a condição de reserva, entrando esporadicamente para atuar pelos lados do campo. Na minha opinião é quase inexplicável o seu não aproveitamento.
Muito provavelmente o ataque da seleção Sub-20 contará com ele e Vinícius Júnior, jogador já vendido para o Real Madrid. Os amistosos abrirão a preparação do Brasil para o Sul-Americano de 2019, torneio classificatório para a Copa do Mundo da categoria e os Jogos Olímpicos Tóquio 2020.
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A iminente subida de André Jardine para o elenco profissional já era planejada pela cúpula de futebol do São Paulo. Raí, Ricardo Rocha e Leco esperam o técnico do Sub-20 se reestabelecer da volta do Uruguai para propor em comum acordo o “upgrade” na carreira.
Porém, muito mais que planejada, a escalada do técnico cairá como uma luva no clube. Apesar de se segurar no cargo mesmo após os resultados ruins, Dorival Junior está longe de ter estabilidade assegurada no Tricolor e dificilmente sobreviverá a um eventual novo tropeço, seja na Copa do Brasil, seja no campeonato Paulista. Infelizmente o futebol, principalmente o brasileiro, vive de resultados.
Segundo o jornalista Ricardo Perrone (UOL), parte da diretoria entende que é importante André Jardine viver a rotina do time principal para minimizar danos caso Dorival Junior seja demitido. O fato do treinador do Sub20 ter conquistado muitos títulos na base faz com que a torcida tenha mais paciência com ele que com um nome sem tanto consenso.
Com o mercado escasso de bons profissionais, a continuação de Jardine no clube passa também a ser oportuna, já que o técnico vinha recebendo propostas de trabalho de outras agremiações. Outra vantagem de André Jardine no profissional é que ele conta com a amizade de Dorival. Ambos alinham juntos a filosofia e sistema de jogo da base com o profissional para que a subida dos atletas seja facilitada.
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A notícia saiu no site Transfermarkt e foi publicada também pelo jornalista e blogueiro Jonathan Silva, do diário Lance: o São Paulo Futebol Clube superou o Santos FC e se tornou o clube brasileiro que mais lucrou com negociações no século XXI. Na América do Sul o Tricolor só perde do River Plate.
Segundo o Transfermarkt, o River Plate faturou 387,81 milhões de euros com a venda de 379 atletas, seguido do São Paulo, com 321,62 milhões de euros com a venda de 563 atletas. O terceiro colocado na América do Sul é o Boca Juniors, com 308,98 milhões de euros e 500 jogadores vendidos no século. A Argentina é a maior “mina de ouro” de jovens talentos atualmente, superando o Brasil.
O “título” não tem nada de bom para a coletividade Tricolor: o clube lucrou, lucrou e lucrou mas não levou nada de grande relevância nos últimos dez anos. Apenas uma Sul-Americana separa um dos maiores jejuns de títulos da história do clube, comparável a época da construção do Morumbi e aos anos de “vacas magras” do meio da década de 90. Além da recente seca de conquistas, o Tricolor vive uma das suas piores fases econômicas e políticas, afundado em dívidas e convivendo com brigas internas, gestões confusas e contratações duvidosas.
Vai levar tempo para que toda essa tormenta acabe, mas ela um dia acabará. O clube precisa urgentemente sanear suas dívidas, modernizar seus processos, apaziguar as disputas políticas e principalmente, conquistar um título dentro de campo para que este processo não seja ainda mais doloroso. É por isso que, apesar de descrente de todo esse cenário político atual no clube (e a gestão Leco, que fique claro), me agarro na esperança que Raí e Ricardo Rocha tem bagagem o suficiente para melhorar a pasta do futebol.
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O jogador Marquinhos Cipriano, com contrato até setembro de 2018, já avisou o clube que não renovará contrato e voltará para as categorias de base, em Cotia. O atleta, que tinha sua carreira gerenciada pela empresa de Juan Figger, passa a ser empresariado pelo pai e ficará livre para assinar um ré-contrato com outro clube à partir do dia 14 de março. A notícia foi dada pelo UOL Esportes.
É mais um caso complexo entre disputa entre empresários e clubes/casulo de jovens jogadores. O Tricolor tem 70% dos direitos do atleta, adquiridos. 10% é de Cipriano e os 20% restantes são disputados na justiça entre o Deportivo Brasil e uma escolinha de futebol que revelou o garoto. Ao que tudo indica, Marquinhos Cipriano e seu pai se desvencilharam da agência de Juan Figger após a saída de um agente que trabalhava diretamente com o jogador e o pai tomou as rédeas da carreira do filho.
Culpa do Tricolor? Até onde sei Cipriano subiu a pedido de Dorival e está passando normalmente pelas etapas de adaptação ao elenco profissional. Se há algum problema entre o Tricolor e o atleta, seria interessante o pai de Cipriano ir aos veículos explicar por que não aceitou o plano e proposta do clube.
Enfim, não me importa mais de Cipriano virará um “novo Neymar” ou sumirá no mundo, como muitos outros. O que me interessa neste caso é o São Paulo. A tentativa de venda até o dia 24 de março para reaver o investimento feito no jogador é apenas mais um pepino que Raí e o futebol terão que resolver no clube. Se não houver acordo, Cipriano treinará em Cotia até setembro e sairá de graça para qualquer outro clube que quiser contar com seu potencial.
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E o Tricolor continua seguindo a sua trágica sina na temporada. Sem conseguir ultrapassar a fortaleza do Ferroviária, a equipe ficou no zero a zero no Morumbi e complica suas chances de se classificar para as fases finais da competição.
O primeiro tempo foi horroroso, com a equipe girando, girando e não criando o suficiente para abrir o placar. Poucas infiltrações, apenas uma jogada “um contra um” (Marcos Guilherme) e muito passe errado marcaram o primeiro tempo. Enquanto a Ferroviária fazia o seu feijão com arroz, o Tricolor tentava um strogonoff sem carne nem creme de leite.
Dorival mais uma vez mexeu em todo o ataque, tirando Diego Souza, Valdívia e Marcos Guilherme para as entradas de Tréllez, Nene e Paulinho. O time criou mais, chutou mais a gol mas mesmo assim não furou a barreira da equipe de Araraquara. Tadeu, o goleiro da Ferrinha, foi o grande destaque da partida.
No final, um justo empate com mais um “show” de posse de bola do time que não consegue encontrar a vitória, nem mesmo dentro de sua própria casa. O que mais me incomoda em tudo isso é a equipe não ter outra variação de jogo. O treinador muda as peças mas o sistema com os pontas incapazes de furar a defesa adversária continua sempre o mesmo.
Dorival Junior é defendido por gente da imprensa que conta com a minha admiração e respeito, mas chega uma hora que um treinador não pode ser refém de apenas um sistema. Ou ele adapta um novo sistema para as peças que tem e cria opções durante a partida ou sua permanência no cargo ficará ‘eternamente ameaçada’ enquanto estiver no comando de um clube tão grande como o São Paulo.
Nota dos personagens da partida:
Sidão – Tirando uma defesa, apenas um expectador no jogo. Nota: 6,0
Militão – Boa participação na linha de quatro da defesa. Nota: 6,0
Arboleda – Para mim, titular da defesa Tricolor. Nota: 6,5
Rodrigo Caio – Não teve muito trabalho no setor defensivo. Nota: 6,0
Edimar – Fez Reinaldo parecer o Marcelo do Real Madrid. Nota: 4,0
Petros – Partida regular na saída de bola. Nota: 5,5
Hudson – Trabalhou no auxílio da criação. Nota: 5,5
Cueva – O melhorzinho do Tricolor no jogo. Nota: 6,5
Marcos Guilherme – Mais uma partida fraca no ataque. Nota: 4,5
Valdívia – Primeiro tempo fraco, apesar da movimentação. Nota: 5,0
Diego Souza – Mais uma vez o pior do time. Deslocado. Nota: 4,0
Tréllez – Mesmo com pouca chance de gol, merece oportunidade. Nota: 5,5
Nene – Boa bola parada e alguns bons chuveirinhos. Pouco. Nota: 5,5
Paulinho – Melhorou a movimentação no lado direito. Nota: 6,0
Dorival Junior – Muda os jogadores porém mais uma vez não propôs uma nova formação, algo diferente para tentar furar a retranca do adversário. O time martela, martela e não consegue ganhar em casa! Parece ainda estar prestigiado pela diretoria. Nota: 3,5
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O publicitário e jornalista Daniel Perrone passou por empresas como DPZ, Mc Cann Erickson, Foote Cone & Belding, lecionou comunicação digital no Instituto Europeu di Design (SP) e atualmente é sócio da Diretta, agência de marketing digital com dezoito anos de atuação no mercado brasileiro. Foi colunista da SPNet por três anos e durante nove anos ficou a frente do blog do São Paulo no Globoesporte.com. É autor do Livro “TRI Mundial” (licenciado pelo SPFC), diplomado no Curso de Gestão do Clubes em 2007 (ESPN) e palestrante da Social Media Week (SP) por dois anos (2014 e 2015). Frequenta o Morumbi desde os 04 anos de idade e também costuma acompanhar o clube em jogos fora da cidade de São Paulo.