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O São Paulo deveria mudar a formação ou a escalação nesta altura do ano?

Um dos debates mais importantes do último programa Semana Tricolor (29/08) foi a formação tática e as escalações promovidas por Rogério Ceni no São Paulo de 2022. Participam do programa o blogueiro Daniel Perrone (blog São Paulo Sempre), o radialista Sombra (Estádio 97) e o sócio/administrador do Arquibancada Tricolor, Ricardo Senna.

 

A questão colocada pelos integrantes do programa que vai ao ar todas as segundas-feiras às 20h30 foi: “o Tricolor deveria mudar de formação ou escalação nessa altura do ano?”

 

Para Sombra, é tarde para mudanças e o São Paulo não tem qualidade para subir de patamar com qualquer alteração possível nessa altura do campeonato. Já Daniel Perrone e Ricardo Senna ponderaram sobre mudanças no meio campo, com a entrada de dois volantes de um meia de ligação sem tanta incumbência de jogar sem a bola, isso é, de correr o campo todo marcando.

 

 

“Se eu pudesse, colocaria dois volantes entre Pablo Maia, Gabriel Neves, Colorado ou até Luan, que voltou a trabalhar com o elenco. Com um meio mais marcador, o meia teria mais liberdade para criar. Aí eu gostaria de ver Galoppo com essa função.” – disse Daniel Perrone.

 

Houve um consenso entre os três em relação a formação tática da equipe. Os três zagueiros liberam os alas para o ataque e no elenco Tricolor, há ao menos três laterais ofensivos: Reinaldo, Wellington e Igor Vinícius. Num sistema com uma linha defensiva de quatro jogadores, Igor Vinícius e Reinaldo (ou Wellington) teriam que marcar, o que não é característica deles.

 

Outro consenso entre a bancada do programa é que o elenco do São Paulo é inferior em opções que a maioria das equipes que joga no Brasileirão. Não há qualidade em jogadores de velocidade e drible que possibilitem expressivas mudanças táticas. “Bustos não é ponta driblador” – disparou Sombra durante o programa.

 

Para o ano que vem é obrigação da diretoria melhorar as opções de qualidade nestes quesitos.

 

Ouça o programa Semana Tricolor no Youtube ou no Spotify.

 

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Veja a posição de Jandrei na lista dos goleiros mais decisivos do Brasileiro

O jornalista Valmir Storti, do blog Espião Estatístico (GE.com) publicou um ranking dos goleiros mais decisivos do Campeonato Brasileiro de 2022.

 

O jornalista considerou o número de jogos dos atletas que mais jogaram nos clubes da série A e utilizou critérios de avaliação complexos como o índice de defesas decisivas, a quantidade de defesas difíceis decisivas e o número de gols decisivos tomados de cada goleiro.

 

 

Em primeiro lugar está Cássio (SCCP), seguido de Mateus Cavichioli (AME) e Vladimir (AVA). Jandrei, com dezenove jogos, está na décima quarta colocação entre os goleiros analisados, com 37,9% de índice de defesas decisivas, onze defesas difíceis e dezoito gols decisivos tomados.

 

Não dá para levar os critérios estatísticos ao pé da letra, por isso listarei aqui os cinco melhores goleiros da competição de acordo com o que vi até agora no campeonato. São eles: Weverton, Cássio, João Paulo, Santos e Bento, não necessariamente nessa ordem. São goleiros que, além de bons, dão confiança e tranquilidade aos times em que jogam.

 

Ao contrário dos citados acima, não considero Jandrei e Felipe Alves entre os dez primeiros de uma lista com os vinte clubes da série A. São profissionais que, dentro do padrão São Paulo Futebol Clube que conhecemos, brigariam por posição com Bosco e Denis como goleiros suplentes.

 

É preciso que o Tricolor reveja essa posição para os próximos anos com a vinda de um nome que vista definitivamente a camisa de titular e dê confiança a todos. O curioso é que o técnico foi um dos maiores (senão o maior) goleiro brasileiro dos últimos vinte ou trinta anos.

 

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OPINIÃO São Paulo 0x1 Fortaleza

Derrota, dor e cabeça e preocupação no Morumbi. O São Paulo perde do Fortaleza em seu estádio e liga um forte sinal de alerta no Campeonato Brasileiro.

 

É claro que quem assistiu o jogo pela TV ou no estádio viu o resultado ser definido pela exuberante atuação de Fernando Miguel. O goleiro do Fortaleza fez pelo menos três monstruosas defesas no jogo, incluindo um chute a queima roupa de Calleri dentro da pequena área.

 

Porém, não dá para creditar a derrota apenas a atuação de gala do goleiro adversário. Mais uma vez o São Paulo cansou o seu torcedor com passes errados e decisões equivocadas de jogadas, bem diferente da goleada imposta sobre o Bragantino, que deixou todos esperançosos com os rumos do time. O time de marcação alta e incisiva, que jogava com e sem a bola, deu lugar a uma equipe que se conformou em alçar bolas para a área.

 

O Fortaleza chegou pouco mas nas vezes que esteve na área Tricolor ofereceu perigo iminente a Jandrei. O gol eu credito mais a uma falta coletiva da defesa (principalmente Igor Vinícius) que ao goleiro são-paulino, mas é evidente que estamos desfasados demais em termos de guarda-metas.

 

O limitado elenco, e digo limitado porque não tem velocistas, não tem um meia de ligação e não tem um driblador, pode e deve jogar as fichas na Sul-Americana, mas é evidente a falta de qualidade e os poucos recursos técnicos que fazem esse elenco ser considerado apenas mediano por quem conhece e vive o São Paulo.

 

Nota dos personagens da partida:

 

Jandrei: 4,5

Diego Costa: 5,5

Ferraresi: 5,5

Léo: 6,0

Igor Vinícius: 4,0

Pablo Maia: 4,5

Galloppo: 5,0

Nestor: 5,0

Nikão (sem nota)

Luciano: 5,5

Wellington: 5,5

Calleri: 5,0

 

Reinaldo, Patrick, Igor Gomes e Alisson. Reinaldo tentou jogadas pela esquerda. Patrick entrou mal e Igor Gomes e Reinaldo mal tocaram na bola.

 

Rogério Ceni: gostei da escalação inicial. O time mais uma vez errou muito e encontrou um Fernando Miguel absolutamente inspirado. Nota: 5,0

 

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Luizão rumo a Premier League

O zagueiro Luizão deverá jogar no futebol inglês ainda neste início de temporada.

 

O “Made in Cotia tem propostas dos ingleses West Ham e Fulham e espera um desfecho positivo com o Tricolor para poder sair pela porta da frente, sem exercer o direito de assinar um pré-contrato e sair de graça ao final de seu vínculo, no final do ano.

 

A ideia dos agentes do jogador é que o São Paulo ceda Luizão sem ônus ao clube que aceitar manter 30% dos direitos econômicos ao clube do Morumbi. Desta forma há uma compensação futura, parecida com a de contratos como David Neres e Antony. Se Luizão for transferido novamente, o Tricolor receberia 30% dessa negociação.

 

Segundo o jornalista Marcelo Baseggio, da Gazeta esportiva, o Fulham seria o clube mais próximo a contratar o zagueiro pela possível melhor adaptação com o técnico português Marco Silva. Já o Lance! diz que o São Paulo recusou tais ofertas na esperança de renovar o contrato com o seu zagueiro.

 

Diante do cenário, e também pelo fato do jogador não querer renovar o contrato por conta de tais propostas, a retenção dos 30% seria a atitude mais adequada que mantê-lo até o fim do ano. Agora, a questão do “sair de portas abertas”, Luizão mal cumpriu quatro meses de profissional. A perda será lamentada mas o torcedor só lembrará de Luizão numa futura venda, quando pingar o dinheiro.

 

Ou alguém lembrará de partidas como a diante do Ayacucho, no Morumbi?

 

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OPINIÃO São Paulo 1×3 Flamengo

Uma noite de frustração plena no Morumbi. Em um jogo franco, com poucas faltas, poucos lances ríspidos e muita ofensividade, o São Paulo experimentou mais uma vez o veneno letal do adversário e praticamente deu adeus a Copa do Brasil.

 

Vamos ser diretos. Postado num até surpreendente 4-1-4-1 que incomodou muito o jogo do adversário, o clube brigou, lutou e pressionou o Flamengo quando muito achavam que a equipe de Rogério Ceni iria permitir um baile em seu estádio. A equipe teve profundidade na esquerda (o ponto fraco rubro-negro) com Reinaldo e Patrick, bola na trave, escanteios originados de chutes a gol ou cruzamentos interceptados, investidas na área e bolas aérea para Calleri e quem quer que fosse para a grande área.

 

Isso é, não houve falta de espírito, vontade ou de garra.

 

O problema é a disparidade atual entre os dois elencos que se refletiu claramente em campo, quer a gente queira ou não, aliada a falta de experiência e talento de um lado, diante da abundância de qualidade do outro. Direto e reto: o poder de decisão dos dois plantéis é quase abissal. Mesmo acuado em muitos momentos, o Flamengo tem opções e qualidade muito acima dos clubes brasileiros. O São Paulo ainda estava desamparado de Miranda, Gabriel Neves e três das quatro contratações do segundo semestre. Na hora H, faz diferença.

 

O clube do Rio soube se organizar mesmo com muitas temporadas beirando o rebaixamento e pressão do seu torcedor e hoje está no mínimo cinco anos na frente de um São Paulo que parou no tempo e, se Deus quiser, luta para se reerguer novamente como potência.

 

Nós, torcedores são-paulinos, celebramos com orgulho e justiça a alta presença no Morumbi em época das vacas magérrimas, mas precisamos também nos conscientizar que só camisa e história não ganham campeonato. A formação, coletivo, empenho e torcida equilibraram o jogo e até deram vantagem ao Tricolor mas não foram suficientes para definir um resultado favorável pela diferença técnica individual de cada atleta em campo e no banco de reservas.

 

Talento custa caro e o Flamengo tem dinheiro para pagar seus atletas com organização e fluxo saudável de caixa. Entender é um passo grande para retornar ao topo.

 

Hoje não há motivo para reclamação além da falta de pontaria ou falhas de arbitragem aqui e acolá, que originaram pelo menos um dos gols do Flamengo. O resultado pode até ter sido injusto pelo que os dois elencos apresentaram nos noventa minutos mas é preciso entender que, mesmo o São Paulo fazendo o seu máximo, é evidente o abismo entre os dois clubes nesses últimos anos.

 

Foco na Sula e atenção no Brasileiro.

 

Imagem: Rubens Chiri | São Paulo FC

 

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