Derrota justa, correta e, para quem acompanha bastante futebol, até prevista no Morumbi. Nem mesmo a força dos mais de 45 mil apaixonados Tricolores mudaram o destino da partida, vencida cm facilidade pelo adversário.
Há muito pouco o que comentar sobre o jogo em si. Se o time titular do São Paulo tria muita dificuldade em vencer os reservas do Flamengo, imagina uma mescla sem atacantes com faro de gol…
A diferença entre os momentos dos dois clubes é abissal. O Flamengo fez seu primeiro gol aos seis minutos e só rolou e enrolou a bola para terminar o jogo, diante de um São Paulo incapaz tecnicamente e taticamente. Somente o físico das duas equipes foi igual, portanto não houve falta de garra, brio ou honra a camisa. Faltou qualidade mesmo. Individual e coletiva.
É triste constatar que um clube tão vitorioso como o São Paulo ocupa a terceira prateleira do futebol nacional mas essa é a realidade. Enquanto não há dinheiro de alguma fonte (investidor, sócio torcedor e bilheteria, etc) não haverá competição com quem já se organizou ou quem tem mecenas ou um rico aporte.
Apesar de tudo, eu me apego a visão macro da temporada. Estamos vivos em duas Copas, com chances de título e o plano hoje é todo voltado a elas. Passar do Ceará será uma grande conquista para um caminho de título e, dependendo do que acontecer entre Athletico e Flamengo, se passarmos do América, competiremos em duas partidas até a final que pode até ser um clássico sem favorito.
É péssimo pensar em Copas com um BR a requerer cuidados, mas nesse momento e nessas circunstâncias, me apego a elas. São nossa chance de triunfo na temporada. Foco nelas, neste momento!
Notas dos personagens do jogo:
Exceto o atacante Calleri, que em quarenta e cinco minutos incomodou bastante o adversário, o restante do grupo não merece nota individual. O São Paulo deste sábado ficou com uma média entre 4,0 e 4,5.
Rogério Ceni: defendo o técnico pois acho o mais adequado para este período em que o clube vive mas é importantes cobrado pelas más atuações coletivas ,mesmo com o time titular. O grupo vive um momento de decisão e precisa corresponder nas Copas.
Imagem: Rummens
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Em fim de empréstimo junto ao Nacional, o volante Gabriel Neves ainda não sabe se permanecerá no São Paulo mas recentemente expôs a intenção de permanecer no clube.
Segundo o GE.com, o uruguaio de 24 anos aguarda a chegada de seu empresário para discutir a permanência com a diretoria Tricolor. A possível permanência até 2025 tem números: 1,7 milhão de dólares (cerca de R$ 8 milhões), divididos em três anos, sob forma de luvas, além do salário a combinar.
O volante Gabriel Neves é uma das melhores peças do atual São Paulo. Com dificuldade de se adaptar ao 4-4-2 do início do ano, o jogador se encontrou no esquema de três zagueiros promovido por Ceni e alia desarmes limpos, boa técnica de saída de bola e a conhecida pegada uruguaia. Correndo menos com os zagueiros na sua retaguarda, Neves melhorou sensivelmente o rendimento.
📍CT da Barra Funda
Primeiro dia de trabalho de Gabriel Neves junto com os companheiros
👨🏻❄️🇺🇾#BigodónTricolor#VamosSãoPaulo🇾🇪
📸 Fellipe Lucena / saopaulofc pic.twitter.com/I7NdKcGfCQ
— São Paulo FC (@SaoPauloFC) September 1, 2021
Claro que a questão é financeira e o clube precisa entender o macro do dinheiro gasto na folha do elenco mas, falando de bola, eu não deixaria escapar essa oportunidade. Gabriel é jovem, já se adaptou e o mercado carece de boas e viáveis soluções que vistam a camisa titular. Luan, o ex-titular, teve uma lesão complicada e atletas procurados como Fábio Sobral (Ceará) se tornaram inviáveis.
Rogério disse que não intervém sobre esse tipo de assunto mas deu o seu parecer ao GE.com: “a permanência passa pela direção e por dinheiro. Acho que ele cresceu bastante nos últimos meses de trabalho. Teve a oportunidade, e quando você tem a oportunidade, cabe a você decidir o que você vai fazer com ela. Alguns encaram como uma dificuldade, eu vejo como oportunidade” – disse o técnico sobre Neves.
Não sei se o caso será resolvido de imediato mas o fato de Gerardo Arias, empresário de Gabriel Neves, ter viagem marcada para a próxima semana para o Brasil, já é um bom sinal.
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Vitória apertada e fundamental no Morumbi. Com um golaço “de camisa dez” de Nikão, o São Paulo vence o bom e bem montado Ceará e leva a vantagem para a partida de volta no próximo dia 10, no Castelão.
Diante do cenário, um dilema. O que é mais adequado: comemorar a vitória e a vantagem conquistada apesar de uma partida fraca da equipe ou lamentar o pênalti perdido por Calleri que poderia encaminhar a classificação diante dos cearenses?
Apesar da importância do resultado, quebrando uma sequência de sete, SETE empates diante do clube cearense, eu lamento principalmente a atuação do clube porque o São Paulo mais uma vez jogou muito abaixo do que a torcida esperava e lamento também porque iremos para o jogo de volta com raras opções de contra-ataque. Nosso meio-campo anda em má fase, criando muito pouco em relação a, por exemplo, as partidas de cerca de um mês atrás diante da Católica. O jogo do Castelão, pelo gramado, pela torcida mandante, pela temperatura interna e externa, será bem complicado e para passar para a semi da Sula a equipe deverá mostrar muita, muita personalidade.
Igor Gomes e Nestor mais uma vez não se aproximaram dos atacantes; Wellington tinha o corredor, um Nino Paraíba amarelado a sua frente e parou de ser opção ofensiva e, por fim, os zagueiros, apesar de coletivamente não terem tomado gol, individualmente quase entregaram a rapadura em dois lances capitais. Num deles, Mirada deixou Mendoza bola cara a cara com Felipe Alves. O goleiro fez uma importante defesa, ainda no primeiro tempo.
Mesmo assim, eu acredito. Vantagem é vantagem, como dito diante do América-MG na Copa do Brasil. O Ceará terá que se expor desde o início. Propor o jogo. Mesmo otimista, sei que a equipe precisará brigar, e muito, pela classificação. Aliás, pelas duas classificações. A do Ceará e a de Belo Horizonte.
Anotem: se as classificações vierem, elas serão heróicas. Estarei lá para ver.
Notas dos personagens do jogo:
Felipe Alves: estranhamente virou a cara em uma bola na trave de Nino Paraíba mas em compensação foi bem corajoso ao defender uma bola de Mendoza. Nota: 7,0
Igor Vinícius: jogo bem decente, com Assistencia para o gol de Nikão. Nota: 7,5
Diego Costa: aguerrido e regular. Nota: 6,5
Miranda: uma senhora bobagem no primeiro tempo, que baixou sua nota. Fora isso, se mostrou seguro e com autoridade de sempre na zaga. Nota: 6,5
Léo: apesar do chute perigoso no fim do primeiro tempo, partida ruim do zagueiro esquerdo, com direito a uma grande bobagem. Nota: 4,5
Wellington: um festival de cruzamentos errados chance perdida de jogar em cima do amarelado Nino Paraíba. Nota: 4,0
Gabriel: mais uma boa atuação a frente dos três zagueiros. Nota: 6,5
Rodrigo Nestor: burocrático. O “Vitor Bueno” do meio-campo. Nota: 4,0
Igor Gomes: esforçado mas cega pouco na área e arremata muito pouco para a sua posição. Nota: 4,5
Luciano: mal na primeira etapa, bem no segundo tempo, com algumas bolas perigosas. Não gostou da correta substituição de Ceni. Nota: 5,5
Calleri: o melhor jogador do elenco corre, se doa, vai para a ponta cruzar para ele mesmo na aérea… mas teve a infelicidade de perder mais um pênalti que poderia encaminhar um jogo. Não dá para reclamar, mas dá para lamentar. Nota: 5,5
Pablo Maia, Galoppo, Nikão Éder e Colorado: Nikão foi o único destaque… e que destaque. Finalmente gol que justificaria o número dez em suas costas. Que seja o início de uma nova era do jogador, agora jogando mais próximo a grande área.
Rogério Ceni: seu time joga no limite do que tem no elenco. Hoje o meio-campo em especial foi muito mal e eu acho que o técnico demorou para fazer as notáveis substituições. Nota: 5,5
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Reinaldo deverá estar a disposição de Rogério Ceni para a partida desta quarta-feira, diante do Ceará, pela Copa Sul-Americana.
Recuperado de um estiramento no jogo diante do Atlético-MG, no Mineirão, o lateral treinou normalmente com o elenco nesta terça-feira e é forte opção para o setor, atualmente ocupado por Wellington, Marcos Guilherme e até o jovem Moreira.
Reinaldo está com contrato a vencer em dezembro de 2022 e tem sondagens de clubes brasileiros pelo seu futebol. Um deles é o Fluminense de Fernando Diniz.
Eu renovaria com o lateral. Reinaldo já conhece a casa e ainda está em boa forma física para ser titular ou revezar com Wellington. Além do mais é o melhor batedor de pênaltis e laterais do país. Sua ausência fará o time ter que se movimentar para buscar alternativas num mercado carente de laterais.
Um ano a mais de contrato seria o ideal. O problema do São Paulo não é a lateral esquerda. Estamos precisando demais de criadores para este elenco e não acredito que Reinaldo dificultaria muito uma renovação.
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O jogador e narrador Nilson César, da rádio Jovem Pan, foi direto e reto a comentar o que pensa sobre o São Paulo e, principalmente, seus jovens valores da base.
”Esse time não inspira nenhuma confiança. (…) o Rodrigo Nestor, esse cara não é de nada, não joga nada. O Igor Gomes é uma piada. Em duzentos jogo esse cara só chutou uma bola no gol e só dá passe para lateral, meu deus do céu… Tem um monte de promessinha no São Paulo que é tudo para mim rojão molhado. Não estoura. O São Paulo deveria vender esses caras e fazer caixa porque não tem um tostão.”- disparou ele no programa Canelada, da Jovem Pan.
O jornalista foi além e disse que a classificação na Copa do Brasil foi uma grande zebra. “Eu não sei como esse time eliminou o Palmeiras na Copa do Brasil. Zebraça!” – disse ele.
NIlson Cesar foi além. Chamou o time do São Paulo de “rótulo de perdedor” e disse que se não fosse Rogério Ceni o clube estava numa situação ainda pior.
“Precisa fazer algo para resgatar um time que volte a ser vencedor“ – finalizou.
O jornalista Nilson Cesar atualmente é narrador titular da equipe da Rádio Jovem Pan de São Paulo, onde narrou 8 Copas do Mundo e mais de 200 GP’s de Fórmula 1 e é conhecido pelas declarações polêmicas a diversos jogadores de futebol, inclusive o camisa dez da seleção brasileira, Neymar.
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O publicitário e jornalista Daniel Perrone é uma das maiores referências entre torcedores do São Paulo FC. Atuou por 10 anos como blogueiro do São Paulo no Globoesporte.com , integrou o programa "Fanáticos" do Esporte Interativo e foi o “cara do sofá roxo” da HBO Max, no Paulistão 2022. Atualmente administra o Blog São Paulo Sempre. Diplomado em Gestão de Clubes (SPFC/ESPM), é autor dos livros “TRI Mundial” (2010) e “MorumTRI" (2020) e do documentário COPA DO BRASIL 2023 (Prime Vídeo). Transmite a experiência dos jogos do Tricolor dentro e fora do Morumbis, mostrando os bastidores dos jogos e viagens. É sócio de uma loja de camisetas temáticas, com estampas produzidas para o torcedor são-paulino. Campanhas publicitárias, ativações de marcas e produtos nas redes sociais e blog, publieditoriais e presença em eventos. Contrate: [email protected]
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