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Rogério Ceni admite mudança de planos por chance real de título

Rogério Ceni mais uma vez concedeu uma interessante entrevista coletiva após o empate diante do Internacional, em Porto Alegre. Em uma das perguntas, o técnico admitiu uma importante mudança de estratégia neste segundo semestre.

 

Segundo ele, pela primeira vez o São Paulo deverá abrir mão de força máxima em jogos do Brasileirão para ter uma equipe descansada e melhor preparada para as disputas da Copa do Brasil e Sul Americana. A intenção é evidente: a busca de um título no ano de 2022.

 

“Essa é a escolha que temos que fazer. Quer brigar por três? Tem que ter elenco para três. Nós não classificamos contra o Palmeiras para abrir mão da Copa do Brasil. Não nos matamos contra a Católica para abrir mão da Copa Sul-Americana. Mas os adversários são fortes. O Ceará fisicamente é um monstro de força física. Nós temos que estar descansados. Vamos ter que, se quiser tentar as Copas, abrir mão de algumas rodadas de Campeonato Brasileiro. Abrir mão no sentido de não colocar todo o time; não de abrir mão de resultado” – explicou Ceni, no Beira-Rio.

 

Mais uma vez lúcido diante da dificuldade, o técnico revelou que deverá poupar boa parte do elenco em jogos pontuais, antes ou durante as decisões, para ter uma equipe fisicamente parelha aos seus adversários, no caso o Ceará e o América MG. Essa é a verdadeira importância de uma boa comissão fisiológica na temporada: verificar quem está desgastado e quem está apto a correr com os jogos do Brasileirão.

 

Paralelamente ao assunto, é fundamental que os lesionados se recuperem, os estafados descansem e que alguns reforços desembarquem no CT da Barra Funda.

 

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Daniel Perrone | São Paulo Sempre!

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Empates podem ofuscar bom desempenho do São Paulo em grandes jogos

Na última quarta-feira (21), tivemos mais um grande jogo de futebol pelo Campeonato Brasileiro. Duas equipes dispostas a vencer, buscando alternativas para isso e desempenhando uma partida gostosa de assistir.

 

A curiosidade é que o São Paulo de Rogério Ceni vem participando e sendo protagonista dos chamados jogaços do Brasileirão. Só de cabeça, lembro-me de três: Corinthians, Fluminense e Internacional. Nesses três confrontos, os jogos terminaram empatados, mas com o São Paulo produzindo oportunidades de gol e com chances de vencer até o apito final. E, no caso dessas três partidas, há de se considerar o tamanho destes clubes e o bom time, além de dois desses jogos terem sido fora do Morumbi – Corinthians e Inter.

 

Rogério Ceni, na coletiva pós-jogo contra o Inter, foi perguntado sobre o jogo em geral e disse que o mais importante do futebol é trazer bons espetáculos aos espectadores, porém saiu com o gosto amargo de não ter conseguido levar na bagagem de volta para São Paulo os três pontos:

“O jogo eu achei muito legal porque, apesar de toda a competitividade, alguns cartões, alguns erros de arbitragem, que fazem parte do jogo, o importante é o profissionalismo de todos. Ali todo mundo compete, faz seu melhor e foi legal porque, ao final do jogo, todo mundo se cumprimentou. O torcedor que veio aqui, viu um belíssimo jogo, 6 gols, alternativas pra ser 5 a 5. Esse é o principal do futebol: trazer bons espetáculos. Pra eles e pra nós uma pena, porque os dois times gostariam de ter saído com três pontos. Assim como no domingo, contra o Flu, tivemos um jogo com muitas chances de gol”

 

É bacana um treinador pensar nisso. O resultado é o que move o futebol e o torcedor, mas Rogério também aprecia a parte artística do jogo bonito e encantador, tão presente na história são-paulina. Não sabia que Ceni era esse cara: pensava que fosse mais resultadista.

 

Contudo, o São Paulo estaciona na décima posição, com incríveis 10 empates em 18 jogos. O time perde pouco, é verdade. As três derrotas até aqui foram para Flamengo, Palmeiras e Botafogo, mas é preciso olhar com cuidado para jogos menores e não deixar o empate ser uma rotina. O jogo contra o Juventude, no Morumbi, por exemplo, terminou empatado, e o São Paulo perdeu dois pontos em casa contra o atual lanterna.

 

Sábado é mais uma prova de fogo. Partida contra um time intermediário, mas bem montado por Jair Ventura. O Goiás com certeza sairá do Morumbi satisfeito com um empate. É missão do São Paulo se impor e fazer valer o fator casa.

 

Imagem por SPFC/TV

 

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OPINIÃO Internacional 3×3 São Paulo

Belíssima “briga de foice” no Beira Rio, na melhor concepção da analogia. Muitíssimo desfalcado, o São Paulo foi ao Sul e com muita garra e personalidade saiu de campo com um ponto precioso, diante das péssimas circunstâncias.

 

Se por um lado dá para ficar vermelho de raiva com a falta de perspectiva de reforços por conta da situação financeira do clube, por outro não dá para reclamar da vontade desse elenco liderado por Rogério Ceni. Composto na maioria por meninos recém nascidos no futebol profissional, esse Tricolor de Luizão, Talles, Beraldo e, por que não, Pablo Maia, Nestor e Igor Gomes estes vivo nas duas Copas que disputa e resiste bravamente ao intenso Campeonato Brasileiro.

 

Os gols do Colorado foram 100% frutos de erros defensivos, em especial do iniciante Thiago Couto. Mesmo assim, num 3-5-2 com Rafinha de falso zagueiro e alas insinuantes como Marcos Guilherme (estreia discreta) e Igor Vinícius, a equipe deu bastante trabalho aos gaúchos e por muito pouco não volta para casa com a vitória. Luciano e Wellington perderam chances raras de matar de vez o adversário.

 

Mas não dá para reclamar de dentro de campo. Bola para frente e agora é recuperar meio elenco para busca a essência vitória sábado no último jogo do primeiro turno do nacional e arredondar arestas para as quartas das Copas que vem por aí.

 

Aliás, qual será mesmo o adversário do clube verde cor do chororô na Copa do Brasil?

 

Notas dos personagens do jogo:

 

Thiago Couto: falhou nos três lances de gol do Inter. Nota: 3,0

Igor Vinícius: boa partida no lado direito. Nota: 6,0

Rafinha: mais uma vez falso terceiro zagueiro com falhas no posicionamento. Nota: 6,0

Beraldo: “estreia” com algumas falhas de posicionamento. Nota: 6,0

Luisão: mais uma partida de firmação. Gostei muito. Nota: 8,0

Marcos Guilherme: estreia operária, tática e sem brilho. Nota: 6,0

Gabriel: ótimo combate no meio-campo.  Nota: 7,5

Talles: garra e espírito de luta não faltou. Nota: 6,5

Nestor: boa partida tática. Faltou-lhe mais coração. Nota: 6,5

Luciano: Luta e muita dedicação. Gol fundamental. Nota: 8,0

Nikão: ótima participação, com dois gols. É isso que se espera dele. Nota: 9,0

 

Wellington, Diego Costa, Igor Gomes e Éder: o melhor deles é que mantiveram o bom desempenho no segundo tempo.

 

Rogério Ceni: faz milagre com esse elenco e nesse contexto.  Nota: 9,0

 

Imagem: Rubens Chiri SPFC.net

 

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Galoppo: São Paulo acerta compra mas não definiu como vai pagar, diz portal

O portal de notícias do Estado de São Paulo publicou recente matéria sobre a situação do São Paulo envolvendo o meia Giuliano Galoppo, do Banfield. Segundo o portal, o Tricolor acertou a compra do argentino por U$ 4 milhões de dólares.

 

O inusitado da matéria assinada pelo jornalista Marcius Azevedo fica por conta da forma de pagamento, ainda a ser definida. Segundo o Estadão, o Tricolor agora procura investidores e parceiros para selar o negócio e anunciar a compra.

 

Estou muito curioso para saber como o São Paulo fará essa mecânica de contratação, caso ela esteja de fato encaminhada. Vale lembrar que no caso “Daniel Alves”, o clube acertou a contratação com a ideia (ou promessa) de que o atleta se pagaria pelo marketing que sua imagem renderia. O que aconteceu durante a “era Good Crazy” todos viram.

 

No caso, recomendo cautela e aguardar a situação ser definida pelo presidente e seus diretores. A diretoria convocou uma reunião com o Conselho Deliberativo do Tricolor para dia 26 de julho. Tal reunião pode ser para discutir um eventual parceiro ou patrocinador para a chegada do meia argentino e de outros reforços.

 

O apresentador Sombra (Estádio 97) disse no programa Semana Tricolor que “paga para ver” porque tem informações de que provavelmente seria um patrocinador e não um investidor, conforme alardeado. Ouça o programa aqui.

 

Só há uma saída para o torcedor: é aguardar para crer.

 

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Copas? Nacional? o que priorizar?

O São Paulo chega ao meio do Campeonato Brasileiro 2022 vivo em todas as competições em que participa: o clube disputará as quartas de finais da Copa do Brasil na semana que vem, as quartas da Sul Americana em breve e fatalmente finaliza sua participação no Brasileirão em Novembro, juntamente com os outros clubes da série A.

 

É um belo trabalho do futebol do clube, aliado a competência de Ceni e sua comissão técnica e a dedicação dos jogadores. Porém, há um cruel dilema. Com o elenco curto que possui, aliado a falta de condições financeiras para contratar e as longas recuperações de lesões que o DM Tricolor passa, a questão que fica no meio deste contexto todo é: o que priorizar nesta altura do campeonato?

 

Antes de tentar responder a questão, vamos a uma pitada histórica. No início da temporada, Rogério disse (e foi chancelado pela diretoria) que a prioridade do ano era o Campeonato Brasileiro porque o objetivo geral planejado pelo clube no ano era participar da Copa Libertadores em 2024.

 

O tempo passou, as classificações para as quartas da Copa do Brasil e Sul-Americana aconteceram e agora o dilema fica mais difícil de se resolver pois há a taça que nunca foi conquistada e o torneio teoricamente menos complicado de se ganhar à vista, gerando ao torcedor uma sensação de potência só vista nas fases agudas do estadual deste ano.

 

O assunto é muito complexo, envolvendo ineditismo, bilheteria, premiação e planejamento de elenco. Porém, uma coisa para mim é fato: o clube não pode descuidar de jeito nenhum do Brasileirão. Primeiro porque é o único torneio que prevê rebaixamento, outro assunto inédito no Morumbi, e segundo porque na minha opinião, diferente do que se possa parecer, ele que é o caminho menos difícil para a conquista de uma vaga de Libertadores. São previstas seis vagas para o torneio em questão, isso se não forem mais, de acordo com os ganhadores da Sula e Copa do Brasil deste ano. O Brasileirão sem dúvida é necessidade.

 

Isso posto, sobram a sonhada Copa do Brasil e a internacional (sim, internacional) Sul-Americana. A Copa do Brasil tem um adversário possível (América-MG) nas quartas porém a semi e sobretudo a final serão complicadíssimas: tanto Flamengo como Athletico estão na nossa frente em elenco e estrutura e isso não pode ser menosprezado. Já na Sula, a parada dura é o Ceará, já nas quartas. Caso passe pelos cearenses, o caminho fica mais claro para um título, já que a final é em campo neutro e em um jogo apenas. Claro mas nada mole.

 

Não há uma resposta definitiva para a pergunta do post mas não vou ficar em cima do muro. Com todas as cartas na mesa, hoje eu priorizaria a Copa do Brasil, um título que não temos, sem deixar de descuidar do Brasileiro. Até por que o primeiro jogo diante dos mineiros é semana que vem, num inflamado Morumbi.

 

E a Sula, perguntariam os crentes de um caminho menos turvo para uma glória no ano? No momento ficaria em segundo plano, mas com a carta “Morumbi” na manga. A ideia é jogar a vida e com quem tiver à disposição em casa para evitar problemas no Castelão. Com os resultados das quartas definidos, avalia-se o que é melhor.

 

O fato é que logo mais, logo menos, tomaremos decisões difíceis.

 

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Daniel Perrone | São Paulo Sempre!

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