O São Paulo busca reforços que vão de encontro com a sua realidade no mercado de transferências do meio do ano. Segundo o que o coordenador Muricy Ramalho falou neste post, oportunidade boa é aquela em que o clube não colocará dinheiro, ora na compra de direitos econômicos, ora em luvas gordas para agentes.
Dentro deste cenário, o atacante Pedro Rocha se mostra um reforço dentro das possibilidades do clube, no mercado de transferências. Pertencente ao Spartak Moscou e emprestado até o final deste mês ao Athletico-PR, o atleta não tem sido relacionado nos jogos do Brasileirão para não estourar o limite de partidas permitidas em transferências entre clubes da série A.
Segundo o jornalista Jorge Nicola, o jogador manifestou interesse em permanecer no Brasil e só aguarda o final do mês para ativar a cláusula de suspensão do contrato com o clube russo, permitida pela Fifa.
Com o futuro contrato suspenso, Pedro Rocha estará livre no mercado e poderia assinar com qualquer clube da série A do Brasil e, segundo o seu empresário, possui quatro clubes interessados. Não há evidências de que o São Paulo seja um dos interessados nos serviços do atacante mas fortes indícios apontam que sim. Veja eles: Pedro Rocha é um jogador que viria por empréstimo a curto prazo sem pagamento de direitos, tem perfil forte e velocista, desejado pela comissão técnica, já possui histórico de interesse pelo Tricolor e deve ter provável boa relação com o gerente de futebol Rui Costa, que trabalhou no Grêmio.
Eu não vejo Pedro Rocha um jogador capaz de mudar o São Paulo de patamar no segundo semestre mas não posso deixar de evidenciar que ele seria um “reforço possível” para o Tricolor no mercado. Está escanteado no Furacão não por questões técnicas e sim contratuais, já que uma partida a mais impediria que ele jogasse em outro clube da série A. Mesmo assim atua pela Libertadores e pela Copa do Brasil com o clube paranaense.
E o por quê das aspas no título? A questão é sempre a mesma: salários. Se quiser permanecer no país, dificilmente Pedro Rocha ganhará o que recebia na Rússia. Mas como o desejo é permanecer em solo brasileiro, o jogador e seu staff devem flexibilizar o pedido.
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Rogério Ceni está com contrato estendido por mais uma temporada.
Segundo a ESPN Brasil, a direção do São Paulo anunciará a renovação após duas conversas com o técnico e as presenças do diretor de futebol Carlos Belmonte, o coordenador Muricy Ramalho e o presidente Júlio Casares.
Ainda segundo o portal, uma reunião aconteceu no CT da Barra Funda apenas com a presença do diretor de futebol e de Muricy Ramalho, e outra no último fim de semana, antes do jogo com o Atlético-MG, com Belmonte e o presidente Julio Casares.
A notícia é excelente para quem acredita no trabalho do ídolo na frente do elenco Tricolor, e o processo de reconstrução que Rogério se propôs a realizar no clube. Eu sou um dos que acredita no trabalho do técnico, dentro e fora do campo de treinamento e do banco de reservas.
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Saiu na ESPN Brasil: o São Paulo está muito próximo de encaminhar a venda do meia-atacante Emiliano Rigoni. para o futebol dos Estados Unidos. O clube é o Austin FC, pertencente a MSL, Major League Soccer.
Segundo o portal, a venda custará ao Austin FC US$ 4 milhões, divididos em duas parcelas de US$ 2 milhões, uma em julho e a outra metade em janeiro de 2023. Se a venda ocorresse hoje, US$ 3,8 milhões (cerca de R$ 20,3 milhões, na cotação atual) ficariam com o Tricolor.
O argentino chegou no fim de maio do ano passado e teve dois brilhantes meses no São Paulo. No segundo semestre caiu vertiginosamente de produção junto com todo o elenco antes comandado por Crespo. Mesmo assim, Rigoni terminou o ano vice artilheiro do clube. Já neste ano, por mais que o clube e o técnico Rogério Ceni tenham lhe dado oportunidades, Rigoni continuou não correspondendo e a última alternativa foi vendê-lo antes que o “estrago” fosse maior.
Na minha visão, Rigoni já vai tarde. Foram dois meses de encanto e doze meses de uma absurda estagnação. A situação do argentino é muito parecida com a que viveu Alexandre Pato em suas duas passagens pelo clube. Os dois tem talento e já provaram qualidade no Tricolor mas há um aparente semblante de “acomodação” que a torcida do São Paulo (ou a maioria dela), os companheiros e a comissão técnica, por mais que fale o contrário, não perdoa.
Para mostrar melhor o que penso, há um exemplo inverso na própria posição do ataque: Luciano. O atacante mesmo nos momentos de má fase aguda é lembrado pelo torcedor nos estádios pela sua gana de vencer.
Tanto para Pato como para Rigoni, a alternativa MLS é ótima pois é um campeonato com menos pressão que o sul-americano. Não foi um bom negócio. O São Paulo apenas amortizou o prejuízo na passagem do argentino pelo clube. Isso porque o Tricolor adquiriu o jogador junto ao Elche por R$ 22,6 milhões (segundo o balanço).
Sem Rigoni, o São Paulo deverá ir ao mercado buscar uma alternativa para a posição e, como disse Rogério Ceni, não pode errar. O clube almeja um zagueiro, um volante e um meia atacante, além de um reserva para Calleri.
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Não existe jogo perdido para o São Paulo. Com um elenco dizimado por lesões e suspensões, o Tricolor foi ao Mineirão e, diante do atual campeão brasileiro e mais de cinquenta mil fanáticos, arrancou um ponto importante fora de casa.
O time foi defensivamente impecável. Ceni promoveu uma zaga nova, um meio novo e uma estratégia para parar o Galo Doido nos seus domínios. O jovem Luisão e o veterano Miranda foram auxiliados por um fixo Rafinha, num 3-6-1 que muitas vezes virou um 4-1-4-1 com a ajuda de Wellington para parar o insinuante Ademir pela direita.
O Tricolor chutou mais na primeira etapa e menos no segundo tempo, mas permitiu poucas chances aos donos da casa. Os meus destaques foram Luisão e Miranda, seguido de Pablo Maia, mas na verdade todos os jogadores tiveram contribuição tática e muita garra no que foi proposto e executado. Uns mais e outros menos mas todos atuando com foco no objetivo.
Teremos um jogo complicadíssimo na quinta feira diante do Palmeiras no Palestra Itália mas de antemão, sem nenhum prognóstico, pelo que eu vi hoje no Mineirão, se o São Paulo entrar com a mesma aplicação e a mesma raça com que enfrentou os mineiros, é de se encher de esperança numa classificação.
Só não pode repetir o time de covardes da final do Paulista.
Pontaço merecido em Belo Horizonte e seguimos.
Notas dos personagens do jogo:
Jandrei: atuação segura, mesmo com poucos lances exigidos. Nota: 7,0
Rafinha: atou como um falso zagueiro, permitindo que Igor Vinícius jogasse com mais liberdade do meio para frente. Foi bem. Nota: 7,0
Luisão: um dos destaques do jogo, atuando com simplicidade e seriedade. Ganhou todas. Nota: 9,5
Miranda: um monstro. Ganhou todas em cima do ataque atleticano. Respeitem o xerife!. Nota: 9,5
Wellington: entrou no lugar de Reinaldo, machucado aos dez da primeira etapa. Achei que fez uma boa partida, fechando os lados e combatendo bem. Nota: 7,5
Pablo Maia: o “volante que sobrou” jogou muita bola, muitas vezes combatendo o melhor jogador atualmente no Brasil, Hulk. Nota: 8,0
Igor Vinícius: muitos passes errados atrapalham a nota. No quesito gana, foi muito bem. Nota: 6,0
Tales Costa: ainda um pouco afobado mas uma partida bem digna. Nota: 6,5
Igor Gomes: muita movimentação e duas boas oportunidades. Nota: 7,0
Patrick: muito bem no combate, vem sendo importante no meio de tantos jovens. Nota: 7,0
Calleri: sozinho na frente, a tendência era ter muita dificuldade. Mesmo assim, lutou bastante diante de dois ou até três defensores. Nota: 6,5
Moreira, Rodriguinho e Éder: para ver como o São Paulo estava dizimado no banco, Ceni colocou dois garotos e o veterano para segurar o Galo. E conseguiu.
Rogério Ceni: a estratégia deu certo e para mim o técnico foi um dos responsáveis diretos pelo precioso ponto que o São Paulo trará para a capital paulista. Nota: 9,5
Imagem: Fernando Moreno / AGIF
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Gabriel Sara não joga mais pelo São Paulo. O clube aceitou a oferta do Norwich pelo meia de 23 anos e encaminha a venda mesmo com o atleta em fase de recuperação de cirurgia.
Segundo a ESPN Brasil, o Norwich pode chegar a desembolsar entre 11,5 milhões e 12 milhões de libras por Sara, aproximadamente R$ 74 milhões na cotação atual do real, mas pode variar pois o negócio é atrelado a uma série de metas a serem atingidas pelo atleta e até pelo próprio Norwich, entre elas o acesso a Premiére League.
Além dos aproximadamente R$ 74 milhões, o Tricolor manterá 10% dos direitos do Made In Cotia e como formador de Sara, possui mais 5% em uma eventual transação do atleta para outros mercados.
Rogério Ceni “entregou” a venda na coletiva após a vitória sobre a Universidad Catolica: “Fui comunicado do Sara. Lamento no sentido de perder o atleta, mas a direção já havia alertado que poderíamos perder alguém. Sara é importante para a gente, mas vida que segue.” – disse ele na coletiva.
O técnico não lamentou a saída pois sabe da realidade do clube: “Um (jogador) poderia acontecer, por enquanto está tudo dentro do planejamento. Nada que a gente possa lamentar neste sentido. Ficamos contente quando um atleta sai para uma nova oportunidade de vida” – completou Ceni.
Veja minha opinião sobre a venda de Gabriel Sara neste post.
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O publicitário e jornalista Daniel Perrone é uma das maiores referências entre torcedores do São Paulo FC. Atuou por 10 anos como blogueiro do São Paulo no Globoesporte.com , integrou o programa "Fanáticos" do Esporte Interativo e foi o “cara do sofá roxo” da HBO Max, no Paulistão 2022. Atualmente administra o Blog São Paulo Sempre. Diplomado em Gestão de Clubes (SPFC/ESPM), é autor dos livros “TRI Mundial” (2010) e “MorumTRI" (2020) e do documentário COPA DO BRASIL 2023 (Prime Vídeo). Transmite a experiência dos jogos do Tricolor dentro e fora do Morumbis, mostrando os bastidores dos jogos e viagens. É sócio de uma loja de camisetas temáticas, com estampas produzidas para o torcedor são-paulino. Campanhas publicitárias, ativações de marcas e produtos nas redes sociais e blog, publieditoriais e presença em eventos. Contrate: [email protected]
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