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OPINIÃO Everton 0x0 São Paulo

Fraca atuação, ponto bem-vindo e classificação encaminhada. São Paulo e Everton (CHI) não saíram do zero em um jogo tecnicamente muito aquém do previsto.

 

Rogério tentou jogar com dois atacantes abertos e Luciano como referência mas a coisa não andou. Pouca gente se salvou no fraco jogo coletivo Tricolor. Os jogadores do São Paulo mal paravam de pé, erraram muitos passes e em grande parte do jogo ofensivo escolhiam mal as ações. Ceni deu chance a atletas como Gabriel Neves, Rigoni, Marquinhos e Luciano mas todos eles justificaram de uma maneira ou outra a não titularidade nos jogos do Brasileiro.

 

Dois atletas se salvaram no meio da mediocridade técnica: Jandrei e Patrick. O goleiro mostrou segurança e algumas defesas; nada espetacular mas não deu sopa para o azar. Já o bigodudo mostra cada vez mais boa forma e foi o que mais incomodou os chilenos. Deve ter saído por preservação física, como é de praxe na temporada.

 

A vaga está encaminhada. Na partida tida como a mais difícil do grupo, o Everton deu o seu máximo e o São Paulo sabemos que pode melhorar na competição, assim que ratificar a vaga e iniciar os mata-matas. Eu não desprezaria a Sula: é a maior chance de título do ano.

 

Notas dos personagens do jogo:

Jandrei: se salvou da mediocridade com segurança e algumas defesas. Nota: 6,5

Igor Vinícius: não faltou vontade. Nota: 5,5

Miranda: é verdade que cometeu um pênalti no primeiro tempo mas participou do jogo com imponência e experiência de sobra. Nota: 6,0

Léo: partida OK, com nível baixo de exigência. Nota: 5,5

Reinaldo: muitos passes errados. Não faltou vontade. Nota: 5,5

Gabriel Neves: muito mal, atabalhoado e errando muitos passes. Nota: 4,0

Pablo Maia: também não repetiu as partidas do início da temporada. Nota: 5,0

Patrick: foi bem, com iniciativa e perturbando o adversário. Nota: 6,5

Marquinhos: muito abaixo. Nota: 4,0

Rigoni: algumas jogadas displicentes. Erros de passe. Nota: 4,0

Luciano: pouca participação e uma chance de gol, devidamente impedido. Nota: 4,5

 

Talles, Toró, Juan e Luizão: Pouco fizeram para mudar. Destaque para a estreia de Luizão como profissional.

 

Rogério Ceni: montou a equipe com dois atacantes abertos e Luciano no meio. Não deu certo. O ponto é muito bem-vindo no Chile. Nota: 5,0

 

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Igor Gomes: peça importante e otimismo para renovar contrato

O São Paulo iniciou as conversas para a renovação contratual de Igor Gomes. O meia é um dos atletas mais utilizados por Rogério Ceni nesta temporada, possui vínculo válido até março de 2023 e deverá receber propostas na próxima janela de transferências, no meio do ano.

 

Segundo Carlos Belmonte, as conversas ainda estão em estágio inicial mas o clube conta com a boa relação com o jogador e seus empresários. O diretor de futebol do São Paulo fez importantes elogios a dedicação diária de Igor e a qualidade dos agentes do meia no programa Mesa Redonda, da TV Gazeta.

 

“O Igor é um menino excelente, os empresários dele também são muito bons. A gente tem uma relação muito boa e acho que em breve vamos conseguir também renovar” –  disse Belmonte na TV Gazeta.

 

Com opiniões divididas entre os torcedores, Igor Gomes em algumas partidas foi eleito melhor jogador em campo e, ao lado de Rodrigo Nestor, é o atleta que mais frequentou o campo na temporada 2022. No último jogo, clássico diante do Santos, teve participação importante em alguns momentos do Tricolor.

 

Além da importância tática e técnica para Rogério Ceni e a comissão técnica do São Paulo, vale sempre lembrar que Igor Gomes não custou “nada” aos cofres do clube e poderá sair do São Paulo entregando a instituição um bom retorno econômico. Ah, para os mais incautos também vale lembrar que não recebo nada do Igor Gomes, Belmonte ou de alguém do clube para emitir uma opinião no blog.

 

A possível extensão de contrato valoriza o jogador e melhora as condições futuras do clube em uma eventual despedida do meia. Jogadores de potencial europeu como Igor Gomes não podem ser “doados” a clubes como o Botafogo, por exemplo.

 

O São Paulo estendeu contratos dos “Made In Cotias” Pablo Maia e Juan e espera ampliar o vínculo de Diego Costa, numa estratégia que eu elogio e considero fundamental para o plano diretor nos próximos anos. Se é para investir com baixo caixa, que se invista essencialmente em nossas pratas da casa e em atletas que realmente resolvam em campo, como Calleri e Luciano.

 

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Contrato de Calleri evitou “efeito Cicinho”. Atacante será contratado!

“O Calleri será atleta do São Paulo. Temos um contrato muito claro. Ele não veio na primeira oportunidade, os valores estavam distantes. Ele veio na segunda oportunidade, ainda abrindo mão de uma grande parte do salário no ano de 2021.” – Foi assim que o presidente Júlio Casares definiu a situação do argentino, emprestado ao Tricolor até o final do ano, ao GE.com.

 

O contrato de empréstimo de Calleri obriga o o São Paulo a comprar os direitos do atacante após o cumprimento de uma meta considerada baixa e de fácil cumprimento: o argentino atuar por pelo menos 30% dos minutos possíveis pela equipe desde sua chegada, em agosto do ano passado.

 

A meta é propositalmente baixa mas é ótima para evitar situações como o retorno de Cicinho ao Tricolor, também por empréstimo junto a Roma, em 2010. Ídolo do clube, o lateral campeão mundial em 2005 decepcionou os torcedores em sua volta. Visivelmente fora de forma e jogando muito pouco, Cicinho depois revelou problemas com álcool, felizmente já superados.

 

Se Calleri, por exemplo, viesse, não jogasse nada, não ficasse em forma e não fizesse gols, o São Paulo teria a segurança de não precisar cumprir a compra pela cláusula inserida. Felizmente para o clube e seus torcedores, o atacante mostrou que não era um solitário “raio” em 2006. Realmente parece que nasceu para jogar no Tricolor.

 

O valor de US$ 3 milhões (cerca de R$ 15 milhões) é considerado baixo para um atacante deste nível. Se Calleri não fosse contratado pelo São Paulo, certamente teria propostas de diversos clubes brasileiros ou sul-americanos. Entre eles eu poderia cravar o Palmeiras, de grande elenco mas sem um atleta com essas características, ou Boca Juniors, clube em que Calleri iniciou a carreira.

 

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Longas distâncias, plano adequado!

O São Paulo irá bem desfalcado para o Chile. A equipe enfrentará o Everton, de Viña del Mar, nesta próxima quinta-feira às 19h15 (horário de Brasilia) pela quarta rodada da fase de grupos da Copa Sul-Americana 2022.

 

Rafinha, Andrés Colorado, Arboleda , Igor Gomes , Calleri , Alisson e Rodrigo Nestor não foram relacionados para a viagem. Completam a lista Gabriel Sara (lesionado), André Anderson (não inscrito), Tiago Volpi e Nikão, em recuperação de lesões.

 

O planejamento traçado pelo clube é adequado. O Tricolor cumprirá um roteiro aéreo longo nestes próximos três jogos: duelará com os chilenos na quinta (05), viajará para o Ceará para enfrentar o Fortaleza no domingo (08) e decidirá vaga na Copa do Brasil na quinta-feira (12) diante do Juventude, de volta a São Paulo. É humanamente impossível escalar a mesma equipe para estes compromissos.

 

Líder do seu grupo na Sula, um empate servirá para o São Paulo em Vinã del Mar, permitindo manter a distência do Everton e dos demais concorrentes e tendo os dois jogos restantes no Morumbi. Sendo assim, o foco ficará para o Brasileirão e principalmente a Copa do Brasil. O Tricolor não pode se desgarrar da parte de cima da tabela do torneio de regularidade e precisa avançar de fase no mata-mata brasileiro.

 

Sabemos que o Rogério fecha todos os treinamentos e só define a equipe na preleção do jogo, porém dá para imaginar nomes como Igor Vinícius, Léo, Patrick, Rigoni e Marquinhos com boas chances de serem titulares.

 

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Auxiliar expõe estratégia da vitória, minuciosamente trabalhada no CT

Foi muito interessante a entrevista coletiva de Charles Hembert, auxiliar de Rogério Ceni, após a vitória sobre o Santos na última segunda-feira, no Morumbi. O técnico Tricolor estava suspenso por ter sido expulso na partida anterior, o empate com o Red Bull Bragantino.

 

Hembert disse que teve uma experiência tranquila no comando da equipe e disse que foi a “ponte” entre o treinador e os atletas, que segundo ele executaram bem a estratégia proposta para a partida.

 

Porém, para mim o mais interessante foi a explicação dada pelo francês para competir e dificultar o jogo santista. Hembert falou com detalhes a tática alvinegra e como o São Paulo jogou para atrapalhar o plano do adversário, coisa que o técnico dificilmente explica (por motivos óbvios) em suas entrevistas.

 

“A gente já tinha estudado que eles jogavam com variação tática de 4-2-4, e na primeira rodada do Brasileirão, contra o Fluminense, com um losango no meio. E hoje estava assim, e tínhamos treinado. O losango é um sistema interessante, mas sem a bola quando não é muito trabalhado, repetido, ele oferece dificuldade nas viradas. Eles tinham jogado uma vez só, então sabíamos que eles não tinham o controle desse sistema. A gente tentou explorar ao máximo as viradas de jogo.” – explicou o auxiliar.

 

É a primeira vez na “Era Ceni” que a preparação tática é exposta desta maneira aos torcedores. Para quem não sabe, o Tricolor tem um setor de análise que trabalha somente os adversários. Estive no CT no sábado passado e pude conferir o setor, que é composto por dois analistas. Por motivo de segurança não acompanhamos o treino de perto, muito menos vimos o que os analistas estavam trabalhando nas telas dos computadores do setor.

 

Certamente o trabalho técnico dos analistas de adversário do CT da Barra Funda entregaram a Ceni e Hembert os dados táticos do adversário, que ajudaram o treinador a definir a estratégia para o clássico.

 

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