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Ceni explica a derrota e projeta São Paulo diferente para a Sul-Americana

O técnico Rogério Ceni foi um dos únicos são-paulinos a falar após a goleada sofrida pelo Tricolor no Palestra Itália. Abatido, o treinador procurou resumir a catastrófica tarde e projetou o time para a estreia na Copa Sul-Americana 2022, diante do Ayacucho, nesta próxima quinta-feira, no Perú.

 

“Não conseguimos jogar como vínhamos em jogos importantes, como na semifinal, como contra o próprio Palmeiras. Hoje infelizmente não conseguimos ser capazes. Perdemos muito a segunda bola, todo escanteio. Hoje o time não conseguiu render o que nós esperávamos, e o Palmeiras tem uma equipe experiente, madura e aqui foi mérito do Palmeiras também. Nós todos fomos abaixo do que o São Paulo pode” – Resumiu Ceni no pós-jogo.

 

O técnico procurou não apontar culpados pela atuação apagadíssima de seu time e manteve a serenidade para a continuidade da temporada. “O que era possível fazer esse time fez. É um momento de tristeza, mas orgulho de chegar até aqui. Não é dia de caçar culpados. Temos que entender as diferenças e dentro de tudo que foi possível… Os mesmos garotos entregaram na competição e nos trouxeram até aqui. Precisa evoluir a cada dia.” – disse ele.

 

Ceni também indicou um time alternativo para enfrentar os peruanos do Ayacucho na estreia Tricolor na Sul-Americana. Boa parte dos que foram titulares neste último domingo permanecerão no Brasil para se preparar para o campeonato nacional. Tudo indica que um time composto por Volpi, Miranda, Patrick, Nikão e Luciano estará em campo diante dos peruanos na quinta-feira, em partida a ser transmitida apenas pela TV Conmebol.

 

Nota do blogueiro – Sim, a goleada foi vexatória e a atuação no segundo jogo da final idem. É um início de semana duro para todo o são-paulino mas maturidade é reconhecer a superioridade atual do adversário e trabalhar dentro e fora de campo para retornar a primeira prateleira do futebol.

 

O discurso de Ceni sobre evolução é exatamente o cenário do clube, dentro e fora de campo. Nos gramados, é preciso um trabalho firme e constante a cada dia para que esse elenco produza a casca necessária para os anos que vem por aí.

 

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OPINIÃO Palmeiras 4×0 São Paulo

Placar vergonhoso, massacre e título merecido no Palestra Itália. O São Paulo foi engolido pela já conhecida força do seu adversário nos noventa minutos e fica com o Vice-Campeonato Paulista.

 

Diante de uma boa vantagem atingida no Morumbi você leitor do blog, pode estar se perguntando: “como o Tricolor deixou passar o Bi-Campeonato estadual?” Para mim são vários fatores mas o principal deles foi o adversário ter jogado mais nos 180 minutos que foram as finais. O São Paulo se sobressaiu ao Palmeiras apenas no segundo tempo da primeira partida, já que para mim o primeiro tempo no Morumbi foi de certa forma equilibrado dentro das propostas de jogo de cada treinador. Porém, no seu estádio, o Palmeiras dominou de ponta a ponta. Mais tarimbados e experientes, os alviverdes dominaram por completo os “frouxos” Tricolores dentro de campo.

 

Outros fatores determinaram a supremacia palmeirense, principalmente nesta segunda final. Dudu é infernal, Veiga é um dos melhores do meio-campo no Brasil e Danilo faz diferença no meio-campo. Pelo lado são-paulino, não creio que Rogério Ceni tenha preparado o time para vir na retranca, como muitos torcedores bradaram nas redes sociais. Simplesmente o time foi engolido pela força coletiva, estratégia e vontade do seu adversário. Jogou sem a intensidade e a pegada que era preciso para tentar se igualar com o melhor Palmeiras dos últimos anos.

 

Por fim, o palmeirense precisa se orgulhar de seu técnico. Se do nosso lado temos um ídolo em início de promissora carreira, do lado de lá do muro tem um português que soube trabalhar a segunda partida. A ‘indignação’ de Abel Ferreira na primeira partida deu resultado. O time veio pilhado, inflamado pela torcida. O São Paulo usou o treino aberto ao seu favor. Foi bonito ver a torcida com o elenco mas infelizmente temos que reconhecer e até valorizar esse vice, levando em consideração o mau início no Paulista e as diversas críticas sofridas pela imprensa e torcida. Só não precisava ter tomado a vexatória goleada que tomou.

 

Bola para frente e cabeça erguida. Não conquistamos o título mas a revelação do Campeonato foi nossa (Pablo Maia) e temos uma equipe melhor que no ano passado para a temporada. Rogério entregou bons nomes e um conjunto que dá ao torcedor esperança de dias melhores. Simplesmente pegamos o atual melhor time do Brasil e ainda não competimos com o Palmeiras, Atlético e Flamengo como elenco. Temos que trabalhar bastante para alcançá-los.

 

Notas dos personagens do jogo:

 

Jandrei: fez o que pôde. Nota: 5,0

Rafinha: partida para esquecer. Expulso no final. Nota: ZERO!

Diego Costa: duas falhas fatais no Palestra Italia. Nota: 3,0

Léo: iniciou na zaga e terminou na lateral, para tentar marcar Dudu. Nota: 4,5

Wellington: pior partida da sua escalada como profissional. Nota: 2,5

Pablo Maia: teve a cruel incumbência de marcar Raphael veiga. Nota: 4,5

Rodrigo Nestor: abaixo em campo, como todos os tricolores. Nota: 4,5

Igor Gomes: o pior em campo. Não marcou, não armou. Não fez nada. Nota: ZERO!

Alisson: partida ruim, mas se esforçou. Nota: 4,5

Calleri: brigou muito mas foi engolido pela zaga. Nota: 4,5

Éder: partida ruim no ataque Tricolor. Nota: 3,5

 

Arboleda, Luciano e Nikão: Arboleda entrou para tentar dar mais experiência na zaga e Ceni deslocou Léo para dar mais força na marcação no lado esquerdo. Nada deu certo.

 

Rogério Ceni: seu time foi massacrado pelo adversário e na minha opinião o técnico mexeu mal na segunda etapa mas, no geral do campeonato, Ceni deu ao torcedor um time combativo para torcer. No final, pensando friamente, o vice-campeonato foi justo e precisa ser valorizado. Nota: 4,0

 

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São Paulo e Palmeiras adotam táticas motivacionais distintas para domingo

São Paulo e Palmeiras iniciaram suas respectivas estratégias para de domingo logo minutos após o apito final que decretou a vitória Tricolor sobre o Alviverde nesta quarta-feira, no Morumbi.

 

Lado vencedor do primeiro confronto, o São Paulo anunciou um treino aberto no estádio do Morumbi no sábado que antecede a grande final. O clube pretende aproximar ainda mais o torcedor do elenco e dar mais uma injeção de adrenalina aos jogadores; o mesmo visto nas arquibancadas nos dois últimos jogos, quando sua torcida lotou o Morumbi.

 

Já o Palmeiras usa a tática da indignação após o fim do jogo, com a arbitragem. Na coletiva pós-jogo Abel Ferreira já decretou “mancha” no estadual, o vice presidente palmeirense questionou a não marcação de um pênalti e uma imagem publicada pela arbitragem após o confronto. Tudo no sentido de motivar a sua coletividade para o jogo final em seus domínios no consagrado “contra tudo e todos”.

 

A estratégia palmeirense está longe de ser novidade no futebol: ela já foi adotada por muitos clubes, inclusive o próprio São Paulo no Mundial 2005, quando o elenco usou uma suposta informação sobre briga por bicho pela conquista do título para se unir ainda mais na final diante do Liverpool, com final feliz para o Tricolor.

 

É importante dizer que Rogério Ceni e Abel Ferreira se respeitam bastante e as entrevistas para a Federação Paulista mostraram que não há rusga nenhuma entre os dois, além da rivalidade dos seus respectivos times em campo. É muito importante esse tipo de convívio para o futebol brasileiro evoluir.

 

Pelos discursos adotados, tudo indica que o segundo jogo da final será bastante aflorado. O São Paulo pode perder por até um gol de diferença para se sagrar Bicampeão Paulista. O Palmeiras? Não vai querer deixar o rival festejar em sua casa.

 

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Calleri: argentino de jogo grande!

A segunda passagem de Calleri pelo São Paulo vem sendo ou mais impactante que a primeira, em 2016. Mais experiente, o argentino apareceu com notoriedade nos dois clássicos mata-mata até então e, com oito gols em quatorze jogos (nove como titular) é um dos grandes destaques da temporada Tricolor.

 

Além dos gols, o atacante ostenta a liderança em finalizações, segundo o Footstats.

 

Calleri, apesar da passagem apagada na Europa, também ostentou bons números em alguns clubes que passou. No Las Palmas, por exemplo, apesar do rebaixamento da equipe espanhola, o argentino marcou doze gols na liga espanhola, feito difícil a frente da equipe modesta que atuou.

 

Porém, no São Paulo é diferente. Costumo dizer que Calleri assim como alguns argentinos que vi ao longo da minha história com o futebol, é daqueles jogadores que escolhe jogos grandes para brilhar. Maradona e Caniggia eram assim na década de noventa, Gallardo e Riquelme na década de 2000 e atuais como Benedetto e Nacho Fernandez.

 

Com o futebol que vem praticando, o São Paulo terá a missão de viabilizar a permanência do centroavante para os demais anos. Calleri está emprestado até o final de 2022 e seu contrato prevê obrigação de compra em caso de participação de 30% dos minutos da equipe titular. O valor? Três milhões de dólares.

 

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OPINIÃO São Paulo 3×1 Palmeiras

Sessenta mil pessoas, clima de Libertadores e uma vitória emblemática no Cícero Pompeu de Toledo. Com um futebol intenso e dinâmico, o São Paulo venceu com autoridade o Palmeiras, impôs a primeira derrota do adversário no Campeonato e dá um passo importante ao Bicampeonato Paulista.

 

A vitória foi construída antes mesmo do apito inicial. Quem esteve no Morumbi pôde presenciar um dos maiores pré-jogos da história do estado, e quem não foi por não ter conseguido completar a venda precisa urgentemente ser Sócio Torcedor para entrar num ambiente menos populoso para completar o gatway de venda das operadoras. Desta vez a FPF e a organização do estadual acertaram em cheio: show de luzes, White Stripes e até a lendária “Hells Bells”, injustamente proibida pelo Conselho Deliberativo, apontavam o inferno que seria o jogo para o adversário.

 

O São Paulo superou o Majestoso e fez a sua melhor partida do ano nesta quarta mas vou iniciar a opinião falando do adversário. Com todo o respeito, o Palmeiras tremeu na primeira decisão. Não tremeu pelos seus ótimos jogadores mas por todo o ambiente proporcionado pelo São Paulo e, claro, pelo time de Rogério Ceni. Diferente dos primeiros minutos da partida anterior no Mesmo Morumbi, o Tricolor empurrou o adversário em seu campo, sufocando a marcação e saída alviverde. Os lados do campo, principalmente de Wellington e Léo, sofreram um pouco com a amplitude dos atacantes palmeirenses, mas suportou o jogo. E o meio-campo deu a intensidade certa a partida.

 

O primeiro tempo foi equilibrado, com os dois times perdendo duas grandes chances de abrir o placar. Mas coube ao VAR anotar um pênalti ao Tricolor nos acréscimos dos primeiros quarenta e cinco minutos. Sinceramente eu não gosto dessa regra rígida e não marcaria a infração mas, de acordo com a ponta do lápis, ela existiu. Ao invés de reclamar do árbitro, os palmeirenses não deveriam ter picado tanto o jogo, que fez o árbitro dar os cinco minutos de acréscimo. Os acréscimos foram culpa exclusiva do anti-jogo deles.

 

 

Se o primeiro tempo foi duelado, a segunda etapa foi um vareio de bola Tricolor. Com o placar a favor, o time não recuou e pressionou ainda mais os palmeirenses, merecendo cada tento assinalado. O segundo de Pablo Maia, que chutou a bola que todo torcedor presente no Morumbi pedia. De fora da área. O terceiro tento foi mais uma vez marcado por Calleri. O argentino aproveitou a escorada de um escanteio e só não deu números finais a partida porque Raphael Veiga descontou em uma falta no final do jogo.

 

O título ainda está em aberto porque o adversário é muito qualificado e jogará diante de sua torcida. Porém, não basta o Palmeiras fazer uma ótima partida. O São Paulo terá que jogar mais e, observando o comportamento desse time de Rogério Ceni, considero as chances de uma tarde ruim muito pequenas.

 

Um grande passo foi dado.

 

 

Notas dos personagens do jogo:

 

Jandrei: ótima partida, com uma grande defesa a queima roupa no primeiro tempo. Nota: 9,0

Rafinha: é tudo que queríamos ter visto em Daniel Alves: experiência, talento e liderança. Nota: 8,5

Diego Costa: Sr. Rogério Ceni fez bem ao menino, para a alegria e boca calada de todos os torcedores do São Paulo, inclusive o blogueiro que vos escreve. Nota: 9,5

Léo: o jogador que teve mais trabalho no primeiro tempo, não refutou. Nota: 8,5

Wellington: ótima partida, armando jogadas e marcando o incrível lado direito palmeirense. Nota: 8,0

Pablo Maia: um monstro. A revelação do Campeonato poderia até ser o craque do estadual. Nota: DEZ!

Rodrigo Nestor: abaixo do Majestoso, mesmo assim ótima partida. Nota: 7,5

Igor Gomes: o caminhão de lixo passou o carro mais uma vez. Ótima partida. Nota: 8,0

Alisson: apesar de ter perdido um gol incrível, é um dos motores do time, jogando com intensidade desde o primeiro minuto até s saída em campo, é uma das gratas surpresas da temporada. Nota: 8,5

Calleri: MONSTRO! Dois gols e uma partida de gala no comando de ataque. Nota: DEZ!

Éder: intenso, com bons deslocamentos e importunando bastante a defesa alviverde. Nota: 7,5

 

Marquinhos, Nikão e Colorado: Marquinhos foi colocado para os contra-ataques que seriam abertos após o terceiro gol mas, de uma maneira geral, as alterações do São Paulo não deram certo. Nikão e Colorado entraram muito ‘frios’ e não mantiveram a intensidade do time.

 

Rogério Ceni: a cada jogo mostra que poderá ser um dos grandes técnicos brasileiros. Tem o elenco na mão e peito para colocar a equipe do modo que quer, mesmo com as diversas críticas que sofreu e ainda sofre. Respeita o MITO! Nota: DEZ!

 

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