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Calleri: argentino de jogo grande!

A segunda passagem de Calleri pelo São Paulo vem sendo ou mais impactante que a primeira, em 2016. Mais experiente, o argentino apareceu com notoriedade nos dois clássicos mata-mata até então e, com oito gols em quatorze jogos (nove como titular) é um dos grandes destaques da temporada Tricolor.

 

Além dos gols, o atacante ostenta a liderança em finalizações, segundo o Footstats.

 

Calleri, apesar da passagem apagada na Europa, também ostentou bons números em alguns clubes que passou. No Las Palmas, por exemplo, apesar do rebaixamento da equipe espanhola, o argentino marcou doze gols na liga espanhola, feito difícil a frente da equipe modesta que atuou.

 

Porém, no São Paulo é diferente. Costumo dizer que Calleri assim como alguns argentinos que vi ao longo da minha história com o futebol, é daqueles jogadores que escolhe jogos grandes para brilhar. Maradona e Caniggia eram assim na década de noventa, Gallardo e Riquelme na década de 2000 e atuais como Benedetto e Nacho Fernandez.

 

Com o futebol que vem praticando, o São Paulo terá a missão de viabilizar a permanência do centroavante para os demais anos. Calleri está emprestado até o final de 2022 e seu contrato prevê obrigação de compra em caso de participação de 30% dos minutos da equipe titular. O valor? Três milhões de dólares.

 

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OPINIÃO São Paulo 3×1 Palmeiras

Sessenta mil pessoas, clima de Libertadores e uma vitória emblemática no Cícero Pompeu de Toledo. Com um futebol intenso e dinâmico, o São Paulo venceu com autoridade o Palmeiras, impôs a primeira derrota do adversário no Campeonato e dá um passo importante ao Bicampeonato Paulista.

 

A vitória foi construída antes mesmo do apito inicial. Quem esteve no Morumbi pôde presenciar um dos maiores pré-jogos da história do estado, e quem não foi por não ter conseguido completar a venda precisa urgentemente ser Sócio Torcedor para entrar num ambiente menos populoso para completar o gatway de venda das operadoras. Desta vez a FPF e a organização do estadual acertaram em cheio: show de luzes, White Stripes e até a lendária “Hells Bells”, injustamente proibida pelo Conselho Deliberativo, apontavam o inferno que seria o jogo para o adversário.

 

O São Paulo superou o Majestoso e fez a sua melhor partida do ano nesta quarta mas vou iniciar a opinião falando do adversário. Com todo o respeito, o Palmeiras tremeu na primeira decisão. Não tremeu pelos seus ótimos jogadores mas por todo o ambiente proporcionado pelo São Paulo e, claro, pelo time de Rogério Ceni. Diferente dos primeiros minutos da partida anterior no Mesmo Morumbi, o Tricolor empurrou o adversário em seu campo, sufocando a marcação e saída alviverde. Os lados do campo, principalmente de Wellington e Léo, sofreram um pouco com a amplitude dos atacantes palmeirenses, mas suportou o jogo. E o meio-campo deu a intensidade certa a partida.

 

O primeiro tempo foi equilibrado, com os dois times perdendo duas grandes chances de abrir o placar. Mas coube ao VAR anotar um pênalti ao Tricolor nos acréscimos dos primeiros quarenta e cinco minutos. Sinceramente eu não gosto dessa regra rígida e não marcaria a infração mas, de acordo com a ponta do lápis, ela existiu. Ao invés de reclamar do árbitro, os palmeirenses não deveriam ter picado tanto o jogo, que fez o árbitro dar os cinco minutos de acréscimo. Os acréscimos foram culpa exclusiva do anti-jogo deles.

 

 

Se o primeiro tempo foi duelado, a segunda etapa foi um vareio de bola Tricolor. Com o placar a favor, o time não recuou e pressionou ainda mais os palmeirenses, merecendo cada tento assinalado. O segundo de Pablo Maia, que chutou a bola que todo torcedor presente no Morumbi pedia. De fora da área. O terceiro tento foi mais uma vez marcado por Calleri. O argentino aproveitou a escorada de um escanteio e só não deu números finais a partida porque Raphael Veiga descontou em uma falta no final do jogo.

 

O título ainda está em aberto porque o adversário é muito qualificado e jogará diante de sua torcida. Porém, não basta o Palmeiras fazer uma ótima partida. O São Paulo terá que jogar mais e, observando o comportamento desse time de Rogério Ceni, considero as chances de uma tarde ruim muito pequenas.

 

Um grande passo foi dado.

 

 

Notas dos personagens do jogo:

 

Jandrei: ótima partida, com uma grande defesa a queima roupa no primeiro tempo. Nota: 9,0

Rafinha: é tudo que queríamos ter visto em Daniel Alves: experiência, talento e liderança. Nota: 8,5

Diego Costa: Sr. Rogério Ceni fez bem ao menino, para a alegria e boca calada de todos os torcedores do São Paulo, inclusive o blogueiro que vos escreve. Nota: 9,5

Léo: o jogador que teve mais trabalho no primeiro tempo, não refutou. Nota: 8,5

Wellington: ótima partida, armando jogadas e marcando o incrível lado direito palmeirense. Nota: 8,0

Pablo Maia: um monstro. A revelação do Campeonato poderia até ser o craque do estadual. Nota: DEZ!

Rodrigo Nestor: abaixo do Majestoso, mesmo assim ótima partida. Nota: 7,5

Igor Gomes: o caminhão de lixo passou o carro mais uma vez. Ótima partida. Nota: 8,0

Alisson: apesar de ter perdido um gol incrível, é um dos motores do time, jogando com intensidade desde o primeiro minuto até s saída em campo, é uma das gratas surpresas da temporada. Nota: 8,5

Calleri: MONSTRO! Dois gols e uma partida de gala no comando de ataque. Nota: DEZ!

Éder: intenso, com bons deslocamentos e importunando bastante a defesa alviverde. Nota: 7,5

 

Marquinhos, Nikão e Colorado: Marquinhos foi colocado para os contra-ataques que seriam abertos após o terceiro gol mas, de uma maneira geral, as alterações do São Paulo não deram certo. Nikão e Colorado entraram muito ‘frios’ e não mantiveram a intensidade do time.

 

Rogério Ceni: a cada jogo mostra que poderá ser um dos grandes técnicos brasileiros. Tem o elenco na mão e peito para colocar a equipe do modo que quer, mesmo com as diversas críticas que sofreu e ainda sofre. Respeita o MITO! Nota: DEZ!

 

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O São Paulo de Ceni é o mais equilibrado e promissor dos últimos anos!

Hoje, o time do Rogério Ceni é o mais equilibrado dos últimos anos, mesmo não tendo ganho nenhum título durante a segunda passagem do ex-jogador e ídolo ao Morumbi.

 

É fato que Hernán Crespo nos deu o melhor resultado até então, o título Paulista de 2021, porém a equipe atual está recheada de jogadores por posições e com moral alta. Para se ter ideia o banco do São Paulo diante do Corinthians tinha Volpi, Patrick, Miranda, Luciano e Nikão entre outros. Jogadores que podem muito bem substituir os titulares.

 

Temos dois goleiros e um que é muito bom na saída de bola, apesar da clara falha na última partida. Algo que Crespo não tinha. A Zzaga “titular”, com Diego e Léo estão indo bem defensivamente e primordialmente ajudando na construção do jogo. Dois meninos (Natan e Moreira) na Lateral direita, mostrando ótimo potencial, mesmo com Rafinha, mais experiente, como titular. Reinaldo e Wellington disputando ferozmente a posição. Luan, que muitos achariam improvável perder a posição, hoje dá lugar a outro garoto, Pablo Maia. Nestor, no seu melhor momento de profissional, jogando mais adiantado e dando resultados. Alisson, uma improvável surpresa no meio. Marquinhos, com mais oportunidades e desempenhando um grande futebol e finalmente Calleri, artilheiro do São Paulo no Campeonato Paulista e dono também de belas assistências como a do segundo gol diante do Corinthians.

 

Além do elenco, reencontramos um profissional que provou capacidade e integração dos atletas. O cada vez mais evoluído treinador Rogério Ceni rodou a equipe, deixou todos os jogadores na mesma condição física, colocou todos os atletas com importância no elenco e motivou o grupo para batalhar por objetivos na temporada.

 

Hoje, vemos a equipe como a mais equilibrada e promissora dos últimos anos. Podemos melhorar? Sim! Mas, espírito, qualidade técnica e tática estão em dia. Mesmo se não ganhar esse Paulistão, o São Paulo tem uma ótima estrutura de time. Se não perder essa confiança, acredito que brigará por grandes momentos no Campeonato Brasileiro, Sul-americana e Copa do Brasil.

 

A final do Paulistão é prova.

 

Por Grécio Duarte, colunista do Bastidor Tricolor, com Daniel Perrone.

 

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São Paulo pega adversário casca-grossa nas oitavas da Copa do Brasil

O São Paulo conheceu o seu adversário na terceira fase da Copa do Brasil 2022. É o Juventude de Caxias do Sul em dois confrontos dentro e fora do Morumbi que definirão o clube que estará nas oitavas de finais do torneio.

 

Entre os possíveis adversários do pote dois, o pote que enfrentaria o Tricolor, o Juventude era um dos mais fortes. Clube competitivo e atualmente na Série A do Brasileirão. A distância também é um fato considerável, já que Caxias fica no Sul do País, algumas horas de Porto Alegre.

 

O adversário foi mal no Gaúcho e tem técnico em começo de trabalho mas vale lembrar que o próprio Juventude já eliminou o São Paulo de uma das edições da Copa do Brasil. Sem o atacante Sorriso, atualmente no Bragantino, a principal virtude do time do técnico Eduardo Baptista é o meio-campo com Marlon, Chico, Bruninho e Rodrigo Bassani. O clube de Caxias ainda fez uma proposta formal a Cazares, ex-Galo, Flu e Corinthians.

 

Apesar de ser um adversário casca-grossa, vejo o São Paulo como favorito pela envergadura que o elenco criou nas mãos de Rogério Ceni. Porém, apesar da boa fase, o time terá que jogar muita bola nas duas partidas para avançar de fase.

 

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OPINIÃO São Paulo 2×1 Corinthians

Suor, precisão, susto, coração e classificação. O São Paulo venceu o Corinthians pela segunda vez na temporada, despachou o adversário com o rabo entre as pernas de volta para Itaquera e lutará pelo Bicampeonato Paulista em duas finais eletrizantes diante do Palmeiras.

 

Previa um jogo difícil, como de fato aconteceu. Não tivemos a competência (e sorte) de fazer um gol nos primeiros minutos e ficamos trocando posse com o adversário em um primeiro tempo brigador mas com poucas chances de gol. Tudo bem: também não deixamos o rival à vontade como é de praxe nos últimos anos na nossa casa. O detalhe do primeiro tempo foi o petardo indefensável de Wellington no gol de Cássio, logo após um lance em que a zaga corinthiana tirou uma bola em cima da linha do gol. Na hora disse que o chute do lateral “surpresa” de Ceni na escalação ganhou mais força com o sopro da apaixonada e intimidadora torcida presente no Cícero Pompeu de Toledo.

 

Já na segunda etapa, o golaço coletivo que teve a assinatura do lado direito, Calleri e Alisson praticamente matou o jogo para o Tricolor. O time passou a controlar a partida em quase todo o momento e só trouxe novas emoções após uma falha incrível de Jandrei. O goleiro quis brincar na frente de Jô, que descontou para os alvinegros mas não evitou a eliminação e a manutenção do tabu de não vencer o São Paulo no Morumbi desde 2017.

 

O fator casa fez a diferença em uma partida até equilibrada mas muito melhor melhor aproveitada pelos donos da casa. Agora a parada é contra o Palmeiras, clube que nos venceu aqui mesmo no Morumbi. Apesar da boa fase alviverde, dá para ver que o São Paulo encorpou e cresceu de produção na hora certa, graças ao trabalho da sua comissão técnica. Que grande trabalho vem fazendo Rogério neste início de temporada. Ganhou o elenco e reconquistou a torcida. Um verdadeiro MITO.

 

Ah, não podia deixar de me esquecer: hoje é aniversário de onze anos do gol cem do MITO, em cima do nosso rival deste domingo. Um gol que faz mais barulho que o Mundialito de 2000 deles. Éh, definitivamente a data de hoje não é de boas lembranças para o corintiano.

 

Notas dos personagens do jogo:

 

Jandrei: titular, bom com os pés mas hoje deu um belo susto no fim do jogo. Susto daqueles que goleiro nenhum pode dar. Tem que tomar cuidado com o excesso de confiança. Nota: 5,0

Rafinha: experiência, liderança e coração. Nota: 8,0

Diego Costa: zaga de garotos se firmou de um jeito quase inacreditável. Nota: 8,5

Léo: mais uma atuação segura e intensa. Nota: 8,0

Wellington: a surpresa de Ceni, vem pedindo passagem e neste domingo fez um golaço que desafogou um jogo difícil no primeiro tempo. Nota: DEZ!

Pablo Maia: mais uma partida monstro do volante. Paulinho tá no bolso! Nota: 9,0

Rodrigo Nestor: se encontrou na posição e no futebol proposto por Ceni. Hoje é o camisa dez da equipe. Nota: DEZ!

Igor Gomes: mais um bom trabalho ‘sujo’. Tá imundo de tanta sujeira 🙂 Nota: 7,0

Alisson: não só pelo gol mas pela vibração e intensidade. Se Pablo Maia é a revelação do campeonato, o Alisson é a revelação das contratações deste ano. Nota: DEZ!

Calleri: como eu brinco, tem argentino que gosta de jogo grande e um desses é o Calleri. Partida monstro, intensa, peitando toda a zaga corinthiana e desta vez tocando para outro fazer gol. Nota: 9,5

Éder: um pouco abaixo tecnicamente mas com muita correria e intensidade. Nota: 6,5

 

Luciano, Igor Vinícius, Rigoni, Marquinhos e Talles: é muito bom ver Luciano trombando e provocando o rival que já jogou. No mais, o pessoal que entrou ajudou a segurar o resultado no final da partida.

 

Rogério Ceni: Respeita o cara. É um dos melhores do Brasil no banco de reservas. O que ele está fazendo com este elenco não está no gibi. Ganhou o elenco e reconquistou o próprio torcedor. Nota: DEZ!

 

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