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OPINIÃO São Paulo 1×0 Corinthians

Temporal de granizo, gol relâmpago e mais uma expressiva atuação coletiva, no Morumbi. O São Paulo mostrou força diante de um qualificado adversário, manteve o tabu de não ser derrotado em sua casa e talvez, eu disse talvez, trouxe o torcedor mais desconfiado ao seu lado.

 

O bandeirão da Independente ainda estava aberto quando Calleri anotou aquele que seria o único gol da partida, em meio a um temporal de granizo que fez o torcedor que esteve no Morumbi cantar ainda mais, criando uma atmosfera incrível no estádio mais clássico do estado.

 

O adversário equilibrou a partida e ainda teve boas chances no primeiro tempo mas na segunda etapa foi completamente sodomizado pelo excelente trabalho defensivo Tricolor. É verdade que foi um jogo com poucas chances de gol para ambos os lados mas isso não é uma crítica. Clássico não se joga; se ganha, e o São Paulo provou para mais um tanto de torcedor desconfiado que pode ter sim, um time competitivo. Ganhar título é outra coisa, é do esporte.

 

 

Gostei bastante do meio-campo leve e jovem promovido por Rogério Ceni. Pablo, Nestor, Igor e Sara mostraram uma aplicação tática espetacular, dificultando demais o trabalho dos experientes meio-campistas alvinegros. O gol no início ajudou muito mas eu imaginava uma partida mais franca, com o Corinthians menos retrancado. Enfim, entre acertos e alguns jogadores ainda em baixa, o plano deu certo.

 

Valeu pela extrema aplicação coletiva. Nesta semana teremos um desafio ainda maior; o Palmeiras no Morumbi e logo depois uma outra pedreira; o Mirassol em sua cidade. Vencer o Corinthians representou muito mais que os três importantes pontos para os mata-matas: mostrou que o elenco pode competir de igual para igual com outros de igual tamanho ou melhores.

 

Nota dos personagens da partida:

 

Tiago Volpi: Criticado pela “lenda” dos gols bonitos, o ex-titular voltou como capitão e foi decisivo, evitando um gol certo ainda no começo do primeiro tempo, para desespero dos corneteiros de plantão. Jandrei merece a titularidade mas Volpi merece respeito. Nota: DEZ!

Rafinha: Partida perfeita, dificultando o jogo do ótimo William. Nota: 9,5

Arboleda: Senhor da zaga. Imponente. Nota: 8,5

Léo: No lugar de Miranda, o jovem não decepcionou na zaga. Nota: 8,0

Wellington: Surpresa de Ceni, fez um ótimo trabalho de marcação. Nota: 7,5

Pablo Maia: Esse moleque é bom. Dominou a saída de bola e marcação. Nota: 8,5

Rodrigo Nestor: Jogando na sua posição, foi muito bem no trabalho coletivo do meio-campo. Nota: 8,0

Igor Gomes: Talvez o único dos garotos que ainda destoa no elenco. Mesmo assim, teve boa aplicação no meio-campo. Nota: 6,5

Gabriel Sara: O São Paulo ainda precisa de um meio-campista mais tarimbado, que decida e conduza o meio. Mesmo ainda não sendo esse homem, Sara faz o trabalho sujo do meio e contribui com o coletivo. Nota: 7,0

Eder: Lutou muito, se esforçou bastante e saiu do jogo aplaudido. Nota: 6,5

Calleri: Oportunista e predestinado. Mais um gol contra o Corinthians, mais um gol em jogo grande e mais um gol que decide jogo. Nota DEZ!

 

Rogério Ceni – O grande nome em campo foi Calleri mas fora dele, sem dúvidas, foi Rogério Ceni, para desespero total dos críticos. O técnico mostrou competência tática, apostou em nomes certos e leva mais um resultado positivo em clássico para suas estatísticas. Se a vitória contra o Santos não serviu de termômetro porque o time da baixada santista é fraco, será que hoje contra um adversário com um time mais badalado que o nosso, serviu? Para a ala MIMIMI da torcida acho que ainda não foi parâmetro… Nota: DEZ!

 

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Sim, Rogério Ceni sofre pelo seu legado e modo de encarar o futebol!

O jornalista Mauro Cezar Pereira foi incisivo quando perguntado sobre as críticas ao técnico Rogério Ceni, atualmente comandante do São Paulo. Segundo ele, há má vontade excessiva por boa parte da imprensa e torcedores ao trabalho do técnico.

 

“Foi campeão brasileiro no Flamengo, campeão carioca, campeão da Supercopa, campeão de quebra da Taça Guanabara, que o Flamengo não vai ganhar esse ano, vai ser do Fluminense e aí ela vai ser citada ‘o Flamengo não ganhou a Taça Guanabara’. Era obrigação ganhar? Ganhou, ganhou quatro taças no Flamengo. Eu acho que existe má vontade com o Rogério Ceni” – disse Mauro no Podcast Posse de Bola, do Portal UOL.

 

O jornalista pontuou a falta de carisma do técnico, como algo que contribui bastante para a má vontade da imprensa e dos torcedores e comparou sua simpatia (e expertise) com outro treinador: Joel Santana.

 

“Deve ser muito mais legal tomar um chopp com o Joel ouvindo histórias do que conversar com o Rogério sobre algum assunto desses porque o Rogério é sério e tudo. Agora, conversar com o Rogério deve te enriquecer muito mais em um papo sobre futebol do que com o Joel Santana. Mas boa parte da imprensa esportiva também gosta muito mais dessa conversa fiada do que de tentar conhecer mais o jogo” – disse o jornalista ao Podcast Posse de Bola.

 

Concordo com o Mauro Cezar quando ele acentua o conhecimento futebolístico de Ceni e também a sua mínima vontade de querer agradar nas entrevistas com piadas e simpatia. Como convivi praticamente toda a minha vida de futebol acompanhando o goleiro, ainda reforço um ponto: quando jogador, Ceni praticamente teve somente um clube em seu currículo e, como goleiro artilheiro que foi, colecionou ‘inimigos’ em todos os clubes brasileiros que marcou gol.

 

Para reforçar minha tese, relembro uma rixa entre palmeirenses e são-paulinos sobre a época em que Ceni e Marcos vestiram a camisa canarinho, em 2002: “Marcos é muito mais legal que Rogério Ceni…” – diziam uns. “Claro, o Rogério marcou gol em todo mundo…” – respondiam outros.

 

Por esse motivo acima, e pelo jeito sério e até sisudo de encarar o futebol, coisa que lhe rendeu saia justa até na seleção brasileira em 2002, o hoje técnico Rogério Ceni sofre resistência e má vontade de boa parte daqueles que não fazem questão de se aprimorar na parte tática do jogo.

 

Nas redes sociais o fenômeno se repete: perfis, páginas e podcasts de humor no futebol hoje tem mais interatividade de torcedores que perfis de gente que fala de futebol de modo profissional. Sem críticas e sim uma constatação: é mais fácil ser simpático a ser entendedor.

 

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Calleri deve virar ‘problema’ em 2023. Solução é boa temporada do clube

Quando lembramos de centroavantes recentes, o argentino Calleri desde 2016 sempre foi um nome lembrado pela torcida do São Paulo. O sonho da torcida foi realizado e o atual camisa nove está no clube por empréstimo até o fim de 2022, com opção de compra.

 

Para contratar Calleri em definitivo, o Tricolor inevitavelmente deverá desembolsar US$ 3 milhões, o equivalente a cerca de R$ 15,5 milhões. O valor é referente a 70% dos direitos federativos do próprio atleta, já que os outros 30% seguirão com o Deportivo Maldonado.

 

É um problema a ser resolvido no fim do ano. Quando lembramos de “opção de compra” já vem na cabeça os nomes do zagueiro Maicon e o mais recente, Tiago Volpi; duas contratações nos mesmos moldes e que não aconteceram como o clube imaginava após a compra em definitivo de seus direitos. Até virou ditado popular: “Só foi comprar que parou de jogar”, discutido por nove entre dez torcedores nas arquibancadas e redes sociais.

 

O São Paulo convive com muitos problemas financeiros e, após não conseguir uma grande venda na última janela de transferências, deverá vender jovens no meio do ano e a pergunta que fica é: será que teremos essa grana toda para pagar no Calleri no final de 2022?

 

O fato é que o argentino está correspondendo as expectativas, marcando gols e sendo decisivo em alguns jogos. É de se imaginas que a torcida vai pressionar os diretores pela compra definitiva em caso de sucesso na temporada.

 

A solução está dentro da temporada e a torcida é para que tanto clube como o jogador consigam seus objetivos esportivos e financeiros no final do ano. O Tricolor precisa gerar caixa pois somente assim terá recursos vindos de bilheteria, TV e premiações para adquirir o argentino sem debilitar ainda mais o seu caixa.

 

Por Grécio Duarte.

 

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Com base nos reforços e ausências, minha escalação para o Majestoso:

O período de clássicos no Morumbi começa neste sábado, dia 05. São Paulo e Corinthians medirão forças no Morumbi a partir das 15h00; ao vivo e com exclusividade na HBO Max.

 

E o Tricolor entra para a partida com o maior número de desfalques desde o início da temporada. Apesar das baixas (algumas delas importantes) o clube também contará com retornos importantes para o ano.

 

No gol, talvez a maior baixa para o período. Jandrei está com Covid e dá lugar para Tiago Volpi no Majestoso deste sábado. Como o protocolo novo permite uma semana de quarentena, é capaz do novo titular enfrentar o Palmeiras na partida seguinte. Atualmente reserva, Volpi terá oportunidade de mostrar valor em uma das partidas mais importantes de março.

 

Na defesa, Diego Costa ainda se recupera de um pequeno estiramento no músculo adutor direito. O jogador conta com a confiança de Ceni mas Miranda e Arboleda estão confirmados na zaga. Igor Vinícius, também com um pequeno estiramento na posterior da coxa direita também está fora de ação mas neste caso a posição está bem municiada com as presenças de Rafinha, Moreira e até Nathan, recém relacionado para o estadual.

 

No meio-campo, Patrick e Luan estão recuperados mas são dúvidas para o clássico, com pequena chance de iniciar a partida. Os volantes deverão ser Pablo Maia e Rodrigo Nestor. Aliás, a ascensão do jovem Pablo como primeiro volante contribuiu muito para a melhoria de Nestor, mais eficaz em sua verdadeira posição, mais adiantado no meio. Com estiramento na coxa direita, Alisson é uma ausência sentida devido ao bom início de temporada e Gabriel Sara, poupado no primeiro tempo do jogo diante do Água Santa, deverá reforçar o meio-campo.

 

 

No ataque, Calleri, Rigoni, Marquinhos e Juan estão à disposição de Rogério, que ganha cada vez mais um Luciano melhor condicionado para a temporada. O atacante iniciou o ano lesionado mas ganhou essenciais minutos em campo nestes últimos jogos.

 

Com base nos reforços e ausências, vejo dúvida apenas em uma posição, no meio. Caso Luciano esteja apto ao jogo, eu o colocaria desde o início como meia-atacante “fio condutor” do time, ainda mais diante de um adversário que tanto conhece. O jogador, que discute novo contrato, é aposta do clube para liderar o elenco neste ano. E outra: por ter estado do outro lado, Luciano sabe muito bem o que é um Majestoso e pode ajudar os companheiros na motivação no andamento do jogo.

 

Sem devaneios: Luciano será a pimenta que falta no time em 2022.

 

Com este explosivo ingrediente, eu iniciaria o clássico com Tiago Volpi, Rafinha, Arboleda, Miranda e Reinaldo. Pablo Maia, Rodrigo Nestor e Gabriel Sara. Luciano, Rigoni e Calleri.

 

E você? Fecharia com este time para o primeiro clássico do ano, no Morumbi?

 

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A jóia portuguesa do Tricolor!

Na última década, São Paulo teve dificuldades na lateral direita e na última partida, uma prata da casa estreou. João Moreira, de 17 anos, fez sua estreia no profissional, na vitória contra o Água Santa. A joia São-Paulina fez uma boa partida e teve elogios de Rogério Ceni: “É um lateral equilibrado”.

 

Lembrando que Moreira foi inscrito na Copinha, mas antes de começar a competição, teve Covid 19 e ficou de fora dos primeiros jogos. Natan foi o titular da posição. Moreira entrou em alguns jogos, mas não foi por essa competição que Rogério Ceni o chamou para o profissional. Ceni disse que o viu no Brasileirão sub 20 e já tinha se encantado.

 

Moreira é muito regular. Joga também na esquerda, bom defensivamente e ofensivamente. As palavras de Rogério Ceni foram de quem conhece o atleta. É totalmente “equilibrado”. Tem tudo para fazer boas temporadas no São Paulo FC.

 

Por Grécio Duarte – Bastidor Tricolor

 

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