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OPINIÃO Campinense 0x0 São Paulo

O objetivo, claro, era se classificar mas o São Paulo protagonizou cenas lamentáveis aos seus torcedores no “Amigão”, em Campina Grande. O zero a zero mostrou novamente um time que roda a bola mas desperdiça muitas chances contra adversários mais fechados.

 

Estive no estádio para acompanhar a estreia Tricolor e falo com os pulmões cheios: é muita incompetência diante de um adversário fraquíssimo, mas que teve até chances de ganhar o jogo nos minutos finais. Não ganhou porque é fraco, se fosse mais ou menos, teria chances reais de classificação.

 

Sinceramente? Vi muito torcedor dos arredores que veio especialmente para o jogo pela grande paixão pelo clube e que voltou frustrado e com o grito de gol entalado na garganta. Esse torcedor, que não tem oportunidade de ver o time de perto, não merecia assistir um espetáculo tão baixo. O Campinense fez o jogo que se esperava dele. Linha baixa, tentando alguma bola longa aos seus atacantes. O São Paulo é que mais uma vez decepcionou: rodou, rodou, rodou e não saiu do lugar.

 

O próximo adversário do Tricolor será o Manaus, em jogo de ida no Morumbi e desta vez o time terá que vencer para avançar de fase. Pelo que vimos em Campina Grande, vai ser mais uma partida dura de assistir.

 

Nota dos personagens da partida:

 

Jandrei – Pouco acionado mas seguro. Nota: 6,0

Rafinha – Tímida partida. Nota: 5,0

Arboleda – Manteve bom nível na zaga. Nota: 6,0

Diego Costa – O melhor do São Paulo. Nota: 6,5

Léo –  Poucos bons lances na esquerda. Nota: 5,0

Pablo Maia – Partida fraca. Nota: 5,0

Rodrigo Nestor – Muitos erros de passe. Nota: 4,5

Gabriel Sara – Não foi bem. Nota: 4,5

Nikão – O pior em campo. Nota: 3,5

Alisson – Suou. Não foi o suficiente. Nota: 5,5

Calleri – Perdeu um gol incrível. Nota: 4,5

 

Eder, Luciano, Reinaldo, Igor Gomes e Marquinhos – Diferente do jogo na Vila Belmiro, as substituições de Ceni desta vez não deram certo.

Rogério Ceni – Time não evolui. Depois de uma boa partida no clássico diante do Santos, um jogo meia bombaça na Paraíba. O São-Paulino não tem um minuto de paz! Nota: 4,0

 

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Colorado: São Paulo contrata uma das maiores promessas da Colômbia!

O volante Colorado foi anunciado o novo reforço do São Paulo na noite desta última segunda-feira após ser aprovado nos exames médicos do clube. O jogador aguardará tramites de documentação para estrear com a camisa Tricolor, em março.

 

O São Paulo acerta no jogador e principalmente no modelo de contratação. Colorado é o volante mais promissor de toda a Colômbia. Técnico, ele é do tipo de jogador que chega de área a área, com bom poder de finalização. Em 44 jogos em 2021, o volante anotou cinco gols e distribuiu cinco assistências pelo Deportivo Cali, ótima média para um volante. Fora que o nome é degustativo; me lembra uma marca de cerveja!

 

Sobre o modelo de contratação, pelo que pude apurar, o jogador tem o seu direito econômico fixado em “não confirmados” R$ 8 milhões e o Tricolor terá a temporada inteira para avaliar a contratação em definitivo, diminuindo os riscos de desembolsar um dinheiro que ainda não tem. O modelo é semelhante ao de Calleri e Gabriel Neves: empréstimo com opção de compra ao final do ano.

 

O modelo de contratação inclui projeção para o jogador na seleção de seu país, atruibuto antecipado por mim neste post no blog São Paulo Sempre: tal qual Arboleda, que no São Paulo atingiu status para ser titular da seleção equatoriana, Colorado terá oportunidade de se desenvolver para ser o futuro volante do próximo ciclo de Copa do Mundo da seleção da Colômbia, mirando 2026. A possibilidade de projeção internacional e principalmente a reafirmação na seleção colombiana foi o fio condutor para Colorado desembarcar ao Morumbi.

 

Colorado jea falou como contratado: “Nós colombianos somos conscientes da grandeza do São Paulo. É um clube que jogou três Mundiais e ganhou os três. Ao chegar aqui, vemos a grandeza que representamos, temos que trabalhar muito pelo time. Rogério é uma referência, é histórico”.

 

Desejo toda sorte ao novo contratado. Que ele seja um Bernardão 2.0, um Rincón Tricolor e possa dar muitas alegrias ao torcedor do São Paulo. Pode até disputar posição com Luan e Pablo mas suas características batem mais de frente com Rodrigo Nestor e Gabriel Neves.

 

A ver.

 

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Saída de bola é determinante para ascensão de Jandrei à titularidade

Desde que começou a atuar no clube, em um rodízio promovido pelo técnico Rogério Ceni, o goleiro Jandrei tem se destacado em números no torneio e caminha para ser o novo titular do São Paulo.

 

Segundo o site Sofascore, Jandrei é o goleiro líder em jogos sem sofrer gols no Campeonato Paulista e o primeiro em todos os fundamentos com a bola nos pés, tais como acerto de passes e lançamentos longos, atributos que certamente determinaram a preferência junto ao técnico, especialista na posição e estudioso de estatísticas de jogo.

 

Além da liderança nos fundamentos de saída de jogo, o goleiro ainda defendeu um pênalti no empate diante do Ituano em sua estreia com a camisa do São Paulo, em pleno Morumbi.

 

Dois detalhes dessa ascensão. O primeiro deles é a clara melhoria na saída de bola, um dos pontos fracos de Tiago Volpi, seu companheiro na posição. Rogério quer um São Paulo construindo jogo desde o setor defensivo e Jandrei sai jogando melhor com os pés que o companheiro.

 

Outro detalhe que não pode passar despercebido foi o cuidado do técnico em não queimar o ex-titular. Os dois goleiros foram devidamente testados neste início de ano e, pela continuidade de Jandrei nos últimos jogos e no primeiro clássico do ano, me parece que Ceni já determinou seu titular.

 

Gostei do modo como foi conduzido o rodízio e aposto em Jandrei, mesmo sabendo que o atual titular ainda não foi devidamente testado debaixo das traves. Com o tempo o verdadeiro teste virá.

 

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Ceni explica vitória, aplaude gol e elogia incansáveis na Vila Belmiro

Rogério Ceni concedeu mais uma boa entrevista pós-jogo logo após a grande vitória do São Paulo diante do Santos, na Vila Belmiro. O técnico justificou o resultado e o desempenho em campo valorizando o trabalho pretendido e a execução no dia a dia.

 

“O Santos tem a obrigação de sair do jogo, não fica defendendo com 10 na linha da grande área. (…) Hoje foi um time que te oferece mais espaços, é um time que bate de frente com você.” – disse ele sobre o cenário encontrado pelo São Paulo no clássico.

 

Ceni negou “maior foco” no clássico, usando o estilo dos adversários como exemplo para justificar a boa performance na noite deste domingo: “Sinto sempre o time focado. Jogos como esse tem uma obrigatoriedade dividida pela vitória. Ainda mais fora de casa, com o Santos precisando de resultado, tem uma divisão de responsabilidade. Tem um time que te agride, você tem mais espaço para mostrar o teu trabalho do dia a dia. Não falta foco, falta espaço no campo. Mesmo não tendo tantas finalizações ou posse, conseguimos fazer um jogo mais vistoso.” – comentou o treinador.

 

Ceni falou em especial de dois jogadores: Pablo e Alisson. Sobre o jovem volante, o técnico revelou ter um papo sobre ajuste de posicionamento após a partida e comentou as características do jogador durante o jogo: “ele jogou um trabalho constante, liso, simples, trabalhando dois passes, girando, para mim foi um dos melhores jogadores.” – disse.

 

Detalhe: Pablo acertou 56 dos 58 passes do jogo e concluiu todos os quatro lançamentos que deu, além de recuperar nove bolas no campo de defesa. O volante ainda tentou um chute a gol na entrada da área.

 

Já sobre Alisson, Ceni elogiou a versatilidade nos quadrados do campo e a entrega constante nos 90 minutos. “Taticamente o Alisson é especial, faz fechamento, como o Sara, entrega muita coisa na parte defensiva. Ele não tem o 1 para 1, o drible, mas faz a bola rolar. Uso Alisson sempre em uma das duas pontas, pois é um jogador que temos um carinho especial, porque se entrega muito nos jogos.” – concluiu.

 

Detalhe: quem lê o blog sabe que Alisson chegou ao São Paulo com um mapa de calor que indica presença constante em todos os lados do campo de ataque. O técnico elogiou muito o seu trabalho.

 

O São Paulo agora se prepara para a estreia na Copa do Brasil, diante do Campinense, em Campina Grande, Paraíba. A equipe treinará no CT e viajará para a partida única nesta fase, que lhe dará a classificação com um empate.

 

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OPINIÃO Santos 0x3 São Paulo

Se esse era o primeiro teste de verdade para a torcida do São Paulo, dá para dizer que o time foi aprovado. Alias, o elenco foi aprovado. O São Paulo passeou na Vila Belmiro, voltou a vencer no estádio santista e melhora ainda mais a sua situação na tabela.

 

Mais uma vez poupando jogadores no seu rodízio, Rogério Ceni colocou em campo uma equipe diferente da imaginada pelo torcedor. O primeiro tempo foi dividido em “antes do gol e depois do gol” de Éder, com a equipe tendo dificuldade de sair da marcação alta do adversário. Já na segunda etapa, os erros foram corrigidos, a defesa não deu chances ao Santos e o melhor, o time construíu uma grande vitória aproveitando os espaços deixados pelo seu adversário em contra-ataques precisos. Em resumo: o time venceu e convenceu com e sem a bola no pé.

 

O time todo foi muito bem. Gostei bastante do trabalho do Éder, que fez o primeiro gol, lutou e suou até onde o corpo permitiu. Também gostei do trabalho de Diego Costa na defesa, algumas vezes jogando por ele e pelo Miranda e gostei do trabalho de Alisson, Sara e Nikão, principalmente na segunda etapa. Mas o melhor em campo para mim foi o jovem Pablo Maia. Preciso nos passes, corajoso ao enfrentar o ataque santista e cuidadoso, mesmo com o amarelo tomado no primeiro tempo. Foi o primeiro clássico do ex-capitão do Sub20. O São Paulo encontrou um ótimo jogador no setor.

 

Substituições assertivas e vitória importantíssima, não só pelo tamanho do adversário e pelo local mas também para ver parâmetros. O time ainda precisa evoluir em alguns fundamentos mas mostra que, com espaço e diante de times que jogam, pode ser bastante competitivo.

 

Nota dos personagens em campo:

 

Jandrei – Não fez nenhuma grande defesa mas mostra personalidade e podemos dizer que é o atual titular da equipe de Rogério Ceni. Nota: 7,0

Igor Vinícius – Fazia uma partida razoável, com combate na defesa, até se lesionar. Nota: 5,5

Miranda – Início ruim no primeiro tempo. Se recuperou na segunda etapa. Nota: 6,5

Diego Costa – Partida praticamente impecável, algumas vezes jogando por ele e pelo Miranda. Nota: 9,0

Reinaldo – Ótimo trabalho defensivo. Saiu na segunda etapa porque, sim, estava levando um sufoco no lado esquerdo mas não comprometeu antes de ser substituído. Não cometeu o pênalti polêmico da primeira etapa. Nota: 7,0

Pablo Maia – Para mim, o melhor em campo. Que estréia em clássicos! Nota: 9,5

Igor Gomes – Partida ruim, muitas vezes desencontrado em campo. Nota: 5,0

Gabriel Sara – Belíssimo jogo, sobretudo no segundo tempo. Nota: 8,0

Alisson – Bem trabalhador, um jogador invisível. Melhor no primeiro tempo. Nota: 7,0

Nikão – Primeira grande partida do camisa dez. Com espaço, deu assistência, chutes a gol e presença firme no meio. Nota: 8,0

Éder – Boa partida, gol bonito de centroavante e muita luta. Nota: 8,0

 

Rafinha, Calleri, Nestor, Léo, Marquinhos – Rafinha tirou uma bola de dentro do gol. Nestor fez um golaço e entrou bem, o mesmo com Léo que defensivamente repetiu o desempenho do Reinaldo. Marquinhos teve poucos minutos e Calleri não teve grande destaque.

 

Rogério Ceni – Bela vitória e ótimo jogo coletivo, principalmente na segunda etapa onde, enfim, o time aproveitou os espaços e foi eficiente ao extremo. Substituições deram certo e o Tricolor engoliu o peixe na segunda etapa. Nota: 8,5

 

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