Cuiabá e São Paulo duelarão nesta segunda-feira, às 20h (horário de Brasília) na Arena Pantanal, em jogo válido pela 25ª rodada do Brasileirão. E, para variar, a partida é vital, tanto para Tricolores como para cuiabanos.

 

Com míseros 29 pontos em 24 jogos, o São Paulo se encontra na incômoda 14ª posição da tabela, três pontos acima do Bahia, primeiro time dentro da zona da degola, e quatro abaixo do Fluminense, nono colocado e teoricamente com vaga na Libertadores do ano que vem. Se vencer, o Tricolor ultrapassa o próprio Cuiabá e mais outros três clubes, ficando na décima colocação, abaixo do próprio Flu. Mais que isso, respira na primeira parte da tabela.

 

Desfalques e sugestão de escalação:

 

Mais uma vez o clube não contará com laterais direitos de ofício. Igor Vinícius ainda não se recuperou do feio hematoma no olho, Galeano foi vetado pelo departamento médico e Orejuela… bem, este é mais um daqueles mistérios dignos da extinta série “Acredite se quiser”. Igor Gomes não fez feio diante do Santos atuando na posição e deverá ser mantido. Já o resto da equipe deverá obedecer a escalação do San-São ainda sem Arboleda e com uma dúvida: Sara no meio ou Marquinhos aberto na ponta.

 

Para este jogo eu começaria com Gabriel Sara. O meia, com contrato renovado, deu maior consistência e equilíbrio quando entrou no clássico e ajuda Luciano a “ir e vir” entre meio-campo e ataque. Deste modo, a minha sugestão de escalação seria esta: Volpi, Igor Gomes, Miranda, Léo e Wellington. Luan, Nestor, Gabriel Sara e Luciano. Rigoni e Calleri.

 

Pela péssima trajetória no campeonato, o São Paulo tornou o confronto com os debutantes no Brasileiro em uma partida decisiva. O time não vence há quatro jogos mas também não perde há cinco partidas. É preocupante o tanto de tempo sem vencer fora de casa (última vitória fora foi diante do Sport, no primeiro turno) mas vale dizer que o Cuiabá tem grande dificuldade em vencer em seus domínios.

 

 

Aposta e palpite de placar:

 

Cuiabá e São Paulo são dois dos clubes que mais empatam no Brasileirão, por isso, meu lado racional coloca o empate como uma grande (e ruim) possibilidade. Porém, com Calleri, Luciano e Rigoni começando a se entender desde o empate diante do Santos, meu coração mais uma vez tem esperança por uma vitória Tricolor. A Sportsbet.io, patrocinadora oficial do clube, dá 2.16 para a vitória Tricolor e 1.69 na dupla empate/São Paulo. Unindo razão com emoção, o duplo empate/São Paulo seria minha dica de aposta. Faça a sua aqui.

 

Já o meu placar, seria 2×1 para o São Paulo. A gente precisa desse resultado para respirar e abraçar essa equipe diante do Ceará em casa, na quinta-feira, desta vez sem tanta burocracia para entrar no Morumbi.

 

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O empate entre São Paulo e Santos nesta quinta-feira foi ruim para os dois clubes mas, no caso do São Paulo, mostrou alguns pontos positivos. Um deles foi a atuação do atacante Calleri.

 

Visivelmente abaixo dos seus companheiros no quesito físico (ele mesmo disse que está dois ou três degraus atrás na entrevista pós jogo), o argentino compensou a falta de ritmo com aquilo que fez com que o torcedor o aclamasse desde a saída, em 2016: o espírito de luta.

 

Mesmo longe do seu ideal, Calleri deu muito trabalho ao Santos. Em uma posição desconfortável para seu jogo (de costas para os zagueiros), o centroavante disputou todos os lances com vigor, incomodando demais os defensores adversários. E não foi só dentro de campo que o reforço Tricolor se destacou: após a torção no tornozelo, no fim do primeiro tempo, todos previram a saída do jogador no intervalo. Calleri permaneceu por boa parte da segunda etapa graças a dois pedidos pessoais: apertar mais a “botinha” de esparadrapo entre a chuteira e o pé e uma injeção para aliviar a dor da lesão.

 

A informação foi dada pelo jornalista André Plihal:

Informação legal sobre a noite de Calleri ontem no Morumbi. Torceu feio o tornozelo(todos viram). Seguiu no jogo(todos viram). O q poucos viram foi q no intervalo pediu 2 coisas: pra apertarem a “botinha” de esparadrapo e uma injeção pra suportar a dor. Espírito q faz diferença.

— André Plihal (@plihalespn) October 8, 2021

 

Parece pouco mas este é o espírito que contagia o torcedor. No meio de tantos jogadores que não decidem jogos, Calleri foi (ao lado de Luciano) a cara do São Paulo que o são-paulino deseja no campo: um time inconformado, que não pára de lutar por um minuto.

 

Por enquanto isso é uma faísca e o poder ofensivo deste elenco precisa melhorar muito para chegar ao ponto ideal. Porém, tenho certeza que essa dupla (Calleri e Luciano) será, ao lado de Rigoni (este sim, destaque pela alta técnica) o fio condutor do brio de um São Paulo identificado com o seu torcedor.

 

Perrone vídeos:
“é mais que um toca no Calleri que é gol!”
Assista!

 

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Um bom clássico, duas estratégias distintas e um empate ruim para as pretensões de São Paulo e Santos, no Morumbi. Os dois clubes continuam na parte debaixo da tabela e lutam para melhorar seus desempenhos na competição de regularidade.

 

Apesar de mais um empate em casa, finalmente houve algo para se elogiar. Crespo colocou um time ofensivo em seus domínios, conforme tanto pedia o torcedor. Com dois volantes, Luciano no meio-campo e uma trinca de atacantes formada por Calleri, Marquinhos e Rigoni, a equipe se impôs no campo do Santos, que limitou-se a contra-atacar com muito perigo na meta Tricolor, para ser justo.

 

Perrone vídeos:
“não faltou chute a gol. Faltou pontaria!”
Assista:

 

O São Paulo teve ímpeto e mais presença na área santista porém o goleiro João Paulo não teve muito trabalho nos noventa minutos por dois motivos: o primeiro foi a insistência do time em excessivos levantamentos na área. O segundo, a má pontaria. Foram quatorze arremates, com apenas dois certos para o gol. O Santos teve três chutes certos de seis dados. A exceção do lindo e certeiro petardo de Igor Gomes, desviado pelo zagueiro santista, o goleiro adversário quase não precisará lavar o uniforme.

 

Apesar do volume Tricolor, o Santos jogando bem ao estilo Carille quase venceu num lance capital no final da partida, espetacularmente defendido por Tiago Volpi. O contestado goleiro desta vez impediu uma derrota.

 

No apagar das luzes, um placar que considero justo em um jogo que ao menos foi bem movimentado e mostrou um São Paulo disposto a vencer, coisa que não víamos nos últimos jogos. Uma pena a bilheteria com apenas 5.500 torcedores na volta da torcida ao Morumbi, mas isso sabemos bem a razão e falaremos num oportuno post.

 

 

Nota dos personagens em campo:

 

Tiago Volpi – Salvou a equipe da derrota no final do jogo. Nota: 8,0

Igor Gomes – Improvisado, não foi mal. Cumpriu o que poderia fazer. Nota: 6,0

Miranda – Boa presença nas bolas aéreas e no chão. Nota: 6,5

Léo – Teve bom desempenho defensivo e saídas esporádicas. Nota: 6,0

Wellington – Boas investidas. Precisa melhorar os cruzamentos. Nota: 6,0

Luan – Trabalho característico no meio-campo. Nota: 6,0

Rodrigo Nestor – Boa partida. Foi dele o chute que originou o pênalti. Nota: 7,0

Luciano – Mais uma boa partida no meio. Joga com vontade. Nota: 6,5

Marquinhos – Tentou o jogo mas lhe faltou espaço. Nota: 5,0

Rigoni – O melhor da equipe mas abusou dos cruzamentos. Nota: 8,0

Calleri – Ainda buscando o melhor condicionamento. Gol de pênalti. Nota: 6,5

 

Gabriel Sara, Gabriel, Benítez e Liziero – Gabriel Sara começou errando passes mas se acertou e foi bem no jogo. Destaque negativo para Benítez pelo desnecessário amarelo já com o jogo encerrado.

Crespo – Escalou uma equipe ofensiva, que procurou o gol a todo o momento. Essa deve ser a sua referência em jogos no Morumbi e em alguns fora. Uma equipe que propõe o jogo. Faltou mais chutes certos para o gol foram dois certos de quatorze. Nota: 7,0

 

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São Paulo e Santos farão um clássico tenso nesta quarta, às 18h30, no Morumbi. O empate não servirá para nenhum dos dois e, caso aconteça, aumentará a crise de tricolores e alvinegros em um momento perigoso da competição.

 

Crespo terá dois sérios desfalques. O primeiro deles é Arboleda, com a seleção equatoriana. O segundo não é propriamente um jogador e sim uma posição toda: a lateral direita. O clube não conta com o lesionado Orejuela, contratação mais cara da temporada que simplesmente não joga, Igor Vinícius e Galeano. Igor ainda se recupera do hematoma no olho e o paraguaio está suspenso com o terceiro cartão amarelo.

 

Com os desfalques, a tendência é um São Paulo no 4-4-2, variando para um 4-3-3.

 

Dois atletas saem na frente para a vaga na lateral: Igor Gomes e Bruno Alves. Seja quem for o escolhido, não vejo esperanças de criatividade no setor. O provável substituto não terá velocidade para atacar e defender e será restrito ao trabalho defensivo pois o Santos tende a jogar um atleta incisivo por lá. Dos dois, para mim o mais adequado seria Igor Gomes pelo simples fato do São Paulo ter que sair para o jogo em casa diante de um adversário treinado por Fábio Carille, mas repito: perderemos muito com a ausência de um especialista na direita.

 

Outra dúvida é entre Sara e Luciano, previamente comentada neste post. A entrada de Sara adianta Luciano para jogar com Rigoni. A permanência de Luciano no meio adianta Calleri (ou Marquinhos) para atuar com Rigoni na frente.

 

Vejamos duas supostas escalações para o clássico:

 

Com Bruno Alves:
Tiago Volpi, Bruno Alves, Miranda, Léo e Welington; Luan, Liziero, Nestor e Gabriel Sara (Calleri); Rigoni e Luciano.

 

Com Igor Gomes:
Tiago Volpi, Igor Gomes, Miranda, Léo e Welington; Luan, Liziero, Rodrigo Nestor e Gabriel Sara (Calleri); Rigoni e Luciano.

 

A minha escalação:
Tiago Volpi, Igor Gomes, Miranda, Léo e Welington; Luan, Liziero, Rodrigo Nestor e Luciano; Rigoni e Calleri.

 

Com Luciano no meio e a dupla argentina no ataque, temos a ideia de um São Paulo proposto a ser agressivo, como manda o figurino no Morumbi. É óbvio que estaremos mais expostos a velocidade de contra-ataque de Marinho e Marcos Guilherme, “espetados” por Carlos Sanches. Se esse trio estiver inspirado, todo o cuidado será pouco.

 

É para considerar também o tempo que Carille teve para implementar a sua filosofia. O Santos não jogou na rodada passada e deve vir com os jovens Vinicius Zanocelo (ex-Ponte) na meia e Vinícius Balieiro como volante. Para mim, assim como o Tricolor, o Peixe de hoje é uma incógnita.

 

 

Palpite de placar: os dois clubes tem a necessidade de ganhar mas, considerando o Morumbi, jogador por jogador no papel e o “troco” que o Tricolor tem que dar ao Peixe pela derrota doída no primeiro turno, eu apostarei num 2×1 na Sportsbet.io, patrocinador oficial do São Paulo, que paga 3.00 em caso de vitória do Tricolor. Entre aqui e faça sua aposta nas diferentes modalidades que o site permite. Eu, por exemplo, apostarei em gols dos dois times e na nossa vitória. Se não tem um cadastro, cadastre-se aqui e entre para o time Sportsbet.io.

 

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