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OPINIÃO Fortaleza 3×1 São Paulo

O ano acabou com mais uma eliminação vergonhosa na Copa do Brasil. Medíocre, o São Paulo é completamente dominado, perde o jogo e mais uma vez dá adeus a competição que jamais venceu e, creio eu, não tão cedo vencerá.

 

O time de Crespo foi inferior ao adversário em todos os quesitos: tecnicamente, taticamente, fisicamente no psicológico. O Fortaleza adiantou seus jogadores, marcou no campo Tricolor e brigou por todas as bolas. Uma delas, inclusive, fez o time abrir o placar com contribuição generosa de Liziero e Volpi. O time do Ceará ainda se deu ao luxo de baixar a marcação na segunda etapa e ainda assim saíram mais três gols, sendo que um injustamente foi anulado. Foram perfeitos ao explorar os erros crassos do próprio São Paulo. Uma aula de estratégia e execução.

 

É um absurdo um clube com uma história e um elenco com uma folha salarial como essa perder em absolutamente todos os quesitos do futebol. Exceto em um chute de Rigoni no início do jogo, em nenhum momento o São Paulo se equiparou ao seu oponente. Derrota muito, muito merecida.

 

Porém, o que mais me doeu não foi a eliminação em si. Foi a falta de paixão com que esses jogadores entraram para disputar uma decisão. Ninguém mordeu, poucos ficaram inconformados e a maioria voltou para o vestiário sem precisar tomar banho ou mandar lavar o uniforme.

 

O Fortaleza entrou para uma decisão. O São Paulo para mais uma partida da temporada.

 

No pré-jogo, disse que essa era a chance de atletas contestados como Eder e Benitez justificarem a chegada ao clube. Hoje não faço questão de nenhum dos dois. Igor Vinícius também fracassou no seu ‘début’ após a saída de Daniel Alves. A briga com Orejuela será de doer os olhos. O meio muito me preocupou: Liziero e Nestor bateram cabeça o jogo todo e até atletas com qualidade como Rigoni e Luciano não conseguiram se encaixar na partida. A tão consagrada defesa tomou três gols e Tiago Volpi… bem, deixa para lá!

 

De todos os melhores momentos do São Paulo na partida, o momento mais importante foi o desabafo de Luciano. Conhecido pelo temperamento e gols, o atacante disse que o elenco não vai a lugar nenhum e precisa consertar os muitos erros que tem.

 

O ano acabou. Agora é só pensar em escapar da enrascada no Brasileirão.

 

Perrone Vídeos:
“O São Paulo não perdeu. Ele apanhou em todos os sentidos!”
Assista aqui.

 

 

Nota dos personagens em campo:

 

Tiago Volpi – Goleiro sem confiança e que não transmite confiança. Nota: 2,0

Arboleda – Zaga que tomou três gols não pode receber nota alta. Nota: 4,0

Miranda – O corpo do Miranda estava no Castelão. A alma ficou em algum lugar da CBF. Nota: 4,0

Léo – Também não dá para aliviar uma zaga que toma 3 gols. Nota: 4,0

Igor Vinícius – A briga com Orejuela promete ser sangrenta. Nota: 3,5

Liziero – Péssimo. Passe horroroso no primeiro gol do Fortaleza. Nota: 3,5

Rodrigo Nestor – Horrivel. Meio todo dominado pelo adversário. Nota: 4,0

Benítez – Partida frouxa. Passou a maior parte do tempo reclamando. Nota: 3,0

Reinaldo – Péssimo no apoio e na defesa. Nota: 4,0

Rigoni – Sumido na maior parte do jogo. Fez muita falta. Nota: 4,5

Eder – Uma nulidade em campo. Nota: 3,0

 

Luciano, Wellington, Galeano, Pablo e Sara – Menção honrosa a Gabriel Sara pelo gol de honra.

 

Crespo – Mais uma partida fraquíssima no coletivo. Foi completamente engolido pelo seu compatriota, o que levanta suspeitas sobre seu trabalho. Com muito menos, o técnico do Fortaleza fez muito mais e mereceu a classificação. Trabalhará pressionado até o final do ano e tem obrigação de sair da zona em que o São Paulo se encontra na tabela. Nota: 3,0

 

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Pré-Jogo Fortaleza x São Paulo: escalação, estratégia e palpite de placar!

A hora da verdade na Copa do Brasil para o São Paulo chegou. O clube enfrenta o Fortaleza. nesta quarta-feira às 21h30 no Castelão com a pretensão de passar para a semifinal da competição. Ninguém tem vantagem e o empate leva a decisão para os pênaltis.

 

Segundo o Globoesporte.com a tendência é que Arboleda, Rigoni, Benítez e Eder joguem. Os quatro estiveram fora da lista titular na derrota diante do Fluminense e a expectativa de Crespo é que estejam em condições plenas para o jogo. Para mim, é jogo chave para Eder e Benitez: se os dois querem construir uma história no São Paulo, terão que entregar a vida em campo, tanto na parte técnica e tática como também na vontade, luta e garra. No momento, não tem jogo melhor para eles provarem a capacidade que esse.

 

Segundo o portal, o Tricolor deverá ir a campo com Volpi, Arboleda, Miranda e Léo. Igor Vinícius, Liziero, Rodrigo Nestor, Benítez e Reinaldo. Rigoni e Eder. É, sem dúvida, uma escalação ofensiva e uma boa chance para Igor Vinícius sair na frente na briga com o ainda lesionado Orejuela e Reinaldo mostrar que pode estar na frente de Wellington, atua grande sombra.

 

O Fortaleza é muito bem dirigido mas não vence há seis jogos. O time do Ceará já foi mais favorito, principalmente quando empatou um resultado praticamente encaminhado na primeira partida mas chega menos prestigiado que antes. mesmo assim, apesar de jogar em casa, entra em campo com muito menos peso e obrigação que o São Paulo.

 

Enfim, é partida decisiva, para os jogadores mostrares em rede nacional o tamanho real da camisa do São Paulo. O torcedor não vai querer menos que a classificação e a exigência, dedicação e empenho dentro de campo tem que estar no limite. Meu palpite (ou muito mais desejo) é um 2×0 e a classificação em um jogo com segurança na defesa e muita garra no meio e ataque.

 

E o seu? Diga sua expectativa e palpite de placar!

 

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Reffis: a nossa Caverna do Dragão!

Algo soou inédito na coletiva pós-jogo do último domingo, após a derrota do São Paulo pelo Fluminense, no Maracanã. Pela primeira vez Hernán Crespo citou com objetividade fatores alheios ao campo para justificar a sua escalação e substituições durante o jogo.

 

“Nos quinze dias de treinos não pudemos recuperar ninguém. No caso do Rigoni, foram os dez primeiros minutos em campo desde o jogo contra o Juventude. O Arboleda não se recuperou, nem Marquinhos…” – disse ele ao ser perguntado sobre a ausência de Emiliano Rigoni, entre outras questões envolvendo a escalação e alterações na partida.

 

Com elegância mas com contundência, o técnico pela primeira vez expôs a grande ferida da temporada 2021: o Reffis, Centro de Recuperação dos atletas. Exemplos não faltam para entender o problema mas um em especial me intriga. O atacante Marquinhos está em tratamento/transição desde a partida diante do Palmeiras no Brasileirão e não retornou até agora. O mais estranho é que trata-se de um jovem com dezoito anos de idade.

 

Há quem responsabilize o treinador pelos erros de escalação e alterações durante as partidas do Brasileirão, levando o São Paulo a vergonhosa colocação atual. Acho correto pensar que parte da culpa seja de Crespo por talvez ainda não entender o grau de dificuldade que é o maior torneio de regularidade brasileiro mas, depois desses quinze dias de esperança por um elenco mais inteiro, tenho mais convicção ainda de que o maior vilão dos últimos anos é um departamento que já foi pioneiro e por alguma razão decaiu em relação aos clubes que hoje lideram o favoritismo dos principais torneios sul-americanos.

 

Hoje vemos parte da torcida resgatando o velho hábito de achar um culpado rápido e fácil pela péssima campanha no Brasileirão. Está evidente que o treinador tem seus erros mas a situação vai muito além da ordem técnica e tática: o Reffis é a nossa Caverna do Dragão, hoje em dia quem entra não sai tão cedo e isso interfere diretamente na temporada do clube.

 

O diagnóstico do principal problema da temporada está aí e infelizmente não tem solução imediata, tampouco mágica. Para sair desse loop aparentemente infinito será preciso tomar providências profundas em relação ao sistema do Reffis e seus componentes. Afinal, todo chef de cozinha sabe que não é só com bons ovos que se faz um bom omelete. É preciso também ter bons procedimentos.

 

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OPINIÃO Fluminense 2×1 São Paulo

Uma derrota de assustar até o mais corajoso dos são-paulinos. É assim que eu classifico o resultado e a performance do São Paulo no início do segundo turno, diante do Fluminense no Maracanã. O clube estaciona na tabela e é o primeiro fora da zona de Rebaixamento do Brasileirão. Uma vergonha!

 

Três detalhes do jogo que não podem passar despercebido. O primeiro é a irritante mania do São Paulo (e de muitos clubes brasileiros) de só começar a jogar quando está atrás do placar. Mais uma vez o time só foi para cima quando tomou os gols. Por que não jogar bola desde o início, agredindo o adversário?

 

O segundo detalhe: pode parecer desculpa de perdedor mas a não expulsão do bom zagueiro Nino no pênalti em cima do Luciano mudou o desenho da partida. Num jogo brigado como o que vimos no Maracanã, um a menos faria muito a diferença naquele momento da partida e desta vez até a Central do Apito estava do nosso lado.

 

O terceiro detalhe foi a fracassada decisão de Crespo em iniciar o jogo sem a sua força máxima. Rigoni é de longe o maior talento da equipe e só quando a coisa desandou, o argentino entrou e mudou um pouco o cenário. Tenho comigo que não dá para contar com Gabriel Sara e Igor Gomes juntos na criação do meio-campo deste São Paulo. Os dois lembram muito o trânsito de São Paulo, que já voltou com tudo em Setembro.

 

Enfim, é isso. Espero que toda essa presepada de ‘poupar’ e só ir para o jogo atrás do placar seja muito bem compensada com a classificação para as semifinais da Copa do Brasil. Uma eliminação diante do Fortaleza, acompanhada de um futebolzinho como esse visto no Maracanã após dias e dias de treino, poderá desencadear uma crise num momento ruim da temporada.

 

Perrone Vídeos: desabafo pós derrota para o Flu!

 

Nota dos personagens em campo:

 

Tiago Volpi – Uma boa defesa e o segundo gol ‘pegável’. Nota: 4,5

Bruno Alves – Errou na marcação do primeiro gol do Fluminense. Nota: 4,0

Miranda – A seleção fez mal, para variar. Pior partida do xerife desde que voltou para o São Paulo. Erro determinante no segundo tento do Flu. Nota: 3,0

Léo – O menos pior da defesa mas errou muitos passes. Nota: 4,5

Galeano – Improvisado na direita, teve participação discreta. Nota: 5,0

Luan – Partida discreta. Saiu na segunda etapa. Nota: 5,0

Gabriel Sara – Ele jogando mais atrás não funciona. Nota: 3,0

Igor Gomes – Não deu a dinâmica necessária ao meio. Nota: 3,0

Reinaldo – Mais um gol de pênalti. Nota: 5,0

Pablo – A bola não chega e ele não joga. Nota: 3,0

Luciano – Sofreu o pênalti mas não teve muitas boas chances. Nota: 5,5

 

Nestor, Gabriel, Vítor Bueno, Benitez, Rigoni – Os ‘reservas’ melhoraram o jogo mas não conseguiram sequer um ponto no Rio de Janeiro

Crespo – Partida fraca coletivamente e decisões questionáveis. Nota: 4,0

 

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Frustração!

Daniel Alves não joga mais pelo São Paulo. Segundo o clube, o lateral e camisa Dez do elenco não se apresentou após a temporada com a seleção brasileira por causa da dívida do Tricolor e o não aceite do acordo proposto pela diretoria. Devido ao posicionamento do atleta, a gestão decidiu retirá-lo do grupo de forma definitiva.

 

Carlos Belmonte, diretor de futebol do Tricolor, disse que agora a negociação seguirá com o departamento jurídico e financeiro. “Tomamos a decisão e comunicamos ao Hernán Crespo que Daniel Alves não estará mais a disposição para atuar no time do São Paulo. O São Paulo é mais importante do que todos nós” – falou em um vídeo da instituição.

 

A palavra que define a breve história do maior vencedor da história do futebol com o clube de infância é ‘frustração’. Ao voltar para o Brasil e para o São Paulo, Dani Alves pensou que teria uma vida tranquila no sentido da idolatria natural vinda com a seleção brasileira e respeito em relação a sua história no futebol. Já o Tricolor pensava que utilizando a imagem vencedora do jogador, a coisa iria se pagar com o futebol e marketing e, por fim, a torcida agarrou a rara oportunidade de uma repatriação como essa e a inflou com o amor e a paixão que somente nós, torcedores entendemos.

 

Nada foi como o esperado. O estilo “crazy” não bateu com o são-paulino, pelo menos no ponto de vista do torcedor o elenco não melhorou sensivelmente com a contratação, a pandemia dizimou qualquer chance de negócios envolvendo a imagem do lateral e, por fim, o mais grave: os salários não batiam com a realidade de nenhum clube aqui do Brasil. Repito: nenhum clube.

 

Enfim, Dani Alves virou uma bola de neve sem volta.

 

A vinda do lateral acabou se mostrando uma aposta muito arriscada. Se o marketing e o Sócio Torcedor Tricolor estivesse funcionando, talvez o salário fosse amortizado. Se Daniel sobrasse física, tática e tecnicamente, talvez tivesse feito a diferença e se a expectativa de desempenho não fosse do tamanho do legado deixado pelo jogador na Europa e com a camisa canarinho, talvez o tombo não fosse tão alto. A verdade é que o projeto não chegou nem perto da sincronia que deveria.

 

Perrone vídeos: minha pulga atrás da orelha com Dani Alves…

 

É isso e vida que segue: o clube vai honrar juridicamente os cerca de R$ 11 milhões que deve, Dani Alves voltará a jogar pelo enorme lastro que possui no futebol e o torcedor em breve não lembrará mais da sua fulgaz passagem. É como disse o próprio diretor; “O São Paulo é mais importante que todos nós”. Porém, mais importante ainda é não repetir os erros do passado. Ou, no máximo, tentar minimizá-los.

 

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Saudações Tricolores!
Daniel Perrone | São Paulo Sempre!

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