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Caso Everton Felipe: incompetência ou algo mais?

É impressionante como algumas contratações no São Paulo chegam e vão embora sem nenhum sentido ou coerência. É o caso do atacante Everton Felipe que após três anos deixa o Tricolor sem nenhuma saudade por parte do torcedor. Pior que isso: muitas dúvidas sobre a operação de sua contratação.

 

O atacante chegou ao Morumbi numa arquitetura de contratação mais complicada que os quadros de Pablo Picasso. Segundo o GE.com, o Tricolor pagou R$ 3 milhões no ato, em agosto de 2018, com uma cláusula de compra automática em janeiro por mais R$ 3 milhões relativos a 40% dos direitos do atleta. Tudo isso ainda por um empréstimo, com contrato até maio de 2019. O Sport ainda ficou com 5% dos direitos de Everton Felipe. Os outros 25% pertencem ao próprio jogador e mais 30% ao Banco BMG.

 

Em dezembro de 2019, o São Paulo contratou Everton Felipe em definitivo, cumprindo o acordo de metas estabelecido no contrato. Elas se relacionavam com um determinado número de partidas em que ele tinha de estar à disposição. Como o objetivo foi cumprido, criou-se um novo contrato, válido até o meio de 2022.

 

O problema é que Everton Felipe, ‘indicado’ por Diego Souza na época, nunca correspondeu às expectativas e até hoje vive de treinos e empréstimos. Para se ter uma ideia, em dez partidas disputadas em 2019, ele não marcou gols nem deu assistências pelo São Paulo. Agora, com acordo de rescisão com o Tricolor, Everton Felipe pode acabar de volta no Sport, clube que o revelou, sem ter feito um jogo decente sequer desde que chegou.

 

Este caso em específico não pode passar despercebido pela Instituição. Ele precisa ser investigado pois não entendo como simplesmente mais uma aposta de risco comum no futebol. Os torcedores tem o direito de saber se, além da incompetência do clube em contratar um jogador após o período de empréstimo onde nada foi entregue em campo, há também outros coelhos neste mato.

 

É muito, muito, muito estranho.

 

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Daniel Perrone | São Paulo Sempre!

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Se a base for Gabigol, Rigoni e Luciano não deverão ser suspensos pelo STJD

Saiu no GE.com: o Superior Tribunal de Justiça Desportiva encaminhará denúncias que podem dar ganchos aos jogadores Luciano e Rigoni, do São Paulo por xingamentos ao árbitro Luiz Flávio de Oliveira no clássico contra o Palmeiras, no Morumbi.

 

Rigoni foi expulso por supostamente ter chamado o árbitro de ladrão por duas vezes e Luciano, ainda fora de combate, também chamou o árbitro de ladrão, de uma das cabines do Morumbi. O jogador foi flagrado e as imagens foram parar nas redes sociais. Ambos poderão ser enquadrados no artigo 243 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva, com gancho mínimo de quatro jogos para Rigoni e entre 15 a 90 dias para Luciano.

 

Se depender do que aconteceu com o atleta Gabriel Barboza, os dois são-paulinos não deverão ser suspensos. O atacante do Flamengo, expulso por ter xingado o árbitro Flávio Rodrigues de Souza na partida diante do Bahia na reta final do Brasileirão de 2020, não pegou gancho. Gabigol foi enquadrado duas vezes por ofensas à arbitragem, com possibilidade de pena cumulativa que poderia chegar a 12 jogos de gancho. A decisão do STJD na época foi de absolver o jogador em uma das acusações e aplicar somente uma advertência na segunda.

 

Veja a matéria sobre a absolvição de Gabigol

 

É um caso muito semelhante do de Rigoni e Luciano, no mesmo tipo de campeonato e um acontecimento recente. Resta ao torcedor do São Paulo torcer para que os advogados da nova gestão do clube tenham a mesma habilidade dos advogados rubro-negros daquela ocasião e que não haja dois pesos e duas medidas nas decisões pois, no meu ponto de vista, as situações são praticamente idênticas.

 

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O provável motivo da lesão de Marquinhos

É fato mais que consumado que a temporada do São Paulo é marcada por lesões de todos os graus e aspectos. No meio de tantos enfermos, estranhou muito ao torcedor o estiramento na coxa esquerda do atacante Marquinhos.

 

O estranhamento tem um motivo: Marquinhos, de 18 anos de idade e apenas três jogos como titular no profissional, não emendou as temporadas 2020/2021 como seus novos companheiros. Então, fica a pergunta: por que um jogador tão jovem e descansado foi parar no Reffis Tricolor?

 

Para encontrar uma resposta, é preciso entender como funciona a transição da base. O São Paulo costuma trabalhar a promoção dos garotos de Cotia a Barra Funda de forma gradual. Isso porque na base, os garotos tem uma carga de treinos menos intensa que os adultos e a adaptação gradual nos treinos ameniza o “choque” que pode criar uma carga alta de fadiga nos primeiros meses.

 

É grande a probabilidade dessa fadiga resultante dos treinos no elenco principal do clube ter acontecido com Marquinhos. O jogador teve ascensão meteórica no ano passado no sub-17 e promovido no início deste ano ao sub-20 para ser dirigido por Alex. A performance nos primeiros jogos do sub-20 despertaram os olhares de Crespo. Com muitas lesões em seu setor de ataque e sem opções no mercado, o técnico subiu Marquinhos e o colocou nos jogos.

 

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Resumindo: Marquinhos praticamente subiu do sub-17 ao time titular do São Paulo em menos de três meses, correndo, treinando e competindo em intensidade muito maior, ao lado de seus novos e mais acostumados companheiros.

 

Claro que existem exceções a regra mas a razão mais provável é que o estiramento seja resultado de um esforço novo, muito mais intenso. Uma boa analogia é a troca de treinos nas academias de musculação. Quem treina sofre os primeiros dias com um novo aumento de carga. Para evitar esse tipo de acontecimento que muitas vezes o clube trabalha com cautela a subida da base, de forma com que os jovens adquiram gradualmente músculos e resistência para competir com os profissionais.

 

Se o clube tivesse opções de qualidade para suprir Luciano e Éder, considerados no início do ano os titulares da posição, muito provavelmente Marquinhos seria alçado ao profissional no “fogo baixo” e não na necessidade extrema. Mas o fato é que neste momento não temos opções de qualidade no ataque e temos que estancar o sangue jorrado com as vinte contusões desta temporada.

 

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São Paulo declara guerra ao VAR, grande vilão do clube na temporada!

Em dois meses de São Paulo, o argentino Emiliano Rigoni Rigoni entendeu como funciona a arbitragem do futebol brasileiro. O atacante, autor de um gol (bem) anulado no último sábado, foi expulso por ofender o árbitro Luiz Flavio de Oliveira após a absurda anulação de mais um tento, nos minutos finais da partida.

 

Na súmula, o Luiz Flavio disse que expulsou diretamente Rigoni após a revisão pelo VAR do gol contra de Gustavo Gomes por ter se dirigido duas vezes a ele com a frase “Você é um ladrão”. O árbitro alterou sua decisão em dois lances interpretativos, onde estava a poucos metros do lance, seguindo recomendação da cabine de vídeo.

 

Rigoni, uma das contratações mais bem sucedidas do clube nesta temporada, simplesmente colocou para fora o desejo de dez em dez torcedores são-paulinos após invalidar o gol que daria ao clube a justa vitória. Com o desabafo, o argentino ganhou ainda mais pontos com a torcida e, caso continue com a ótima performance dentro de campo, tem tudo para virar ídolo do clube.

 

Em 14 rodadas pelo Brasileirão deste ano, sete lances de jogos do clube foram revisados pelo VAR e apenas um destes lances foi a favor do São Paulo. Por reste motivo, a ‘guerra declarada’ na coletiva do diretor Carlos Belmonte é mais que justa. Quem assistiu os lances revisados percebe a nítida desvantagem nos lances considerados interpretativos. Vale dizer que o Tricolor foi o único clube que recebeu pedidos formais de desculpas, tanto da CBF como da Federação Paulista de Futebol, pelos erros de seus árbitros nesta temporada.

 

Com a forte repercussão após o empate no Morumbi , o clube espera equilíbrio nas decisões interpretativas, aquelas em que deveriam prevalecer as decisões de dentro de campo e não da cabine do VAR ou dos ex-árbitros comentaristas de TV, hoje mais ouvidos que os juízes das partidas.

 

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OPINIÃO São Paulo 0x0 Palmeiras

Boa atuação e o popular “assalto a mão armada” no Morumbi. Com uma arbitragem tendenciosa na cabine do VAR, o São Paulo não conseguiu superar o Palmeiras em sua casa e soma mais um ponto no sofrido Brasileirão.

 

Não deveria, mas a partida precisa ser vista sob dois pontos: dentro e fora de campo. Dentro das quatro linhas o São Paulo fez um ótimo jogo. Sem Arboleda, Crespo pela primeira vez mudou a formação desde o início de jogo com quatro defensores e um meio campo combativo e aproximado, apostando nos bons e leves atacantes Marquinhos e Rigoni. O São Paulo não deu conforto ao rival e ao longo dos noventa minutos foi melhor que o Palmeiras em todos os sentidos. Criou mais chances, correu menos perigo e manteve o jogo de imposição.

 

Já fora das quatro linhas, o jogo foi decidido pela intervenção do VAR. No gol de Rigoni, nada a contestar, a linha é inconteste. Mas nas outras duas intervenções, em lances interpretativos, houve o dedo do vídeo se impondo a decisão em campo. O último lance, do gol contra de Gustavo Gomes, foi um absurdo. O VAR achou o impedido Miranda participando do lance em que, sozinho, o defensor palmeirense joga a bola contra sua meta.

 

A anulação do lance é tão absurda que, se virar rotina, todos os jogadores impedidos que estarão na área em um levantamento de bola parada deverão ser considerados participativos dos lances. Afinal, de uma forma ou outra todos lá estão disputando a bola. Se marcou esse, terá que marcar todos.

 

Outro detalhe: nenhum palmeirense reclamou. Já se preparavam para iniciar o jogo.

 

A diretoria Tricolor fez certo em abrir a boca no pós-jogo. Não mudará o resultado mas chamará a atenção de todos os envolvidos aos próximos jogos do clube. É assim que funciona no futebol brasileiro, quer a gente goste ou não.

 

Apesar do “assalto a mão armada” no Morumbi, fica a boa impressão do time de Crespo, tanto atuando com três ou dois zagueiros, e a fé em competitividade na Libertadores e nos outros jogos da temporada. Jogando desta maneira, sem apagões ou quedas acintosas de rendimento, há esperança!

 

Nota dos personagens em campo:

 

Tiago Volpi – Foi importante nas poucas intervenções que teve. A melhor chance do Palmeiras, salvou a pele da sua defesa, que errou no tempo lo lance do Breno Lopes. Nota: 8,0

Igor Vinicius – Boa atuação na partida, diferente das últimas apresentações. Não é o lateral dos sonhos mas ontem cumpriu o seu papel de maneira segura. Nota: 7,0

Miranda – Monstro na defesa. Colocou Deyverson no bolso. Nota: 8,0

Léo – Muito bem no esquema 4-4-2, que era a dúvida de muitos. Pode dizer que é zagueiro, e dos bons. Nota: 8,0

Reinaldo – Partida segura. Desta vez jogou mais com a bola que provocando aceitando provocação dos adversários. Perigoso na bola parada. Nota: 7,0

Rodrigo Nestor – Grande partida na saída de bola e no combate do meio. Nota: 8,0

Liziero – Teve um ou outro vacilo mas nada que comprometesse a atuação segura no meio campo mais “Made in Cotia” da história. Nota: 6,5

Igor Gomes – Melhor na segunda etapa, ajudando a equipe a não cair de rendimento. Nota: 6,5

Gabriel Sara – Boa atuação tática, ajudando o São Paulo a ganhar o meio do Palmeiras. Faltou mais ímpeto no ataque para ajudar Marquinhos e Rigoni. Nota: 6,5

Rigoni – Mais uma partida de alto garbo e elegância. Atuando no ataque, foi perigoso em quase todas as jogadas que passaram pelos seus pés. Gol bem anulado. Não considerarei a expulsão: o que falou ao árbitro após o assalto foi bem dito. Nota: 8,5

Marquinhos – Jogou muito bem, explorando as costas de Marcos Rocha e a lentidão de Felipe Melo na cobertura. Deveria ter passado a bola no lance de pênalti não marcado, mas é coisa que se ganha com o tempo. Mais um lesionado no Reffis. Nota: 7,5

 

Rojas e Talles – Rojas entrou no lugar de Marquinhos e o São Paulo teve uma queda de rendimento no ataque. Talles entrou no lugar do amarelado Nestor e ajudou o meio a não perder a combatividade.

Crespo – Um dos nomes do jogo. Anulou as virtudes do Palmeiras num 4-4-2 inédito e só não saiu com a vitória por questões extra-campo. O time mostra que pode mais na Libertadores e Copa do Brasil, além de sair das últimas posições do Brasileiro. Nota: 9,0

 

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