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OPINIÃO Atlético MG 1×0 São Paulo

Segunda derrota no Brasileirão, um ponto em três jogos, o pior início do clube no Brasileirão de pontos corridos. O São Paulo inicia sua trajetória no torneio de regularidade da pior maneira possível nesta temporada.

 

O resultado deste domingo, se o torcedor olhar friamente, não é incomum. Perder do Galo em seus domínios é tão normal quanto vencê-lo no Morumbi. Salvo alguns momentos incomuns, é um clássico brasileiro. Anormal foi o Tricolor não ter poder de reação após estar perdendo o jogo e não levar perigo uma vez sequer ao goleiro Everson. Isso é preocupante. Com os alas bem marcados, cabia ao meio-campo o protagonismo (ou ao menos o combate) diante de uma equipe dura e bem montada. Os volantes do São Paulo não se impuseram e Gabriel Sara, responsável pelo elo de criação entre o meio e o ataque, desapareceu em campo.

 

Vejam o combate no gol do Galo. Impressionante a displicência dos marcadores nop avanço de Hulk no meio do campo. Pareceu gol de alunos de uma faculdade contra crianças do pré-primário.

 

Restou o pequeno consolo de ver que o Atlético, apesar da vitória, também não jogou nada. Mas o que importa nop Brasileirão de pontos corridos são os três pontos, muitas vezes não importando como. A equipe teve muito pouca iniciativa se comparando com a tradição do clube.

 

É claro: Benitez, Dani Alves, Arboleda e Luan fazem imensa falta mas não podem ser desculpa para tamanha inércia. Nenhum gol em três jogos é para se escrever no Guiness Book negativo do Tricolor. Uma lástima.

 

Os próximos três jogos serão contra a Chapecoense, o Santos e o Cuiabá. Para quem quer pensar em brigar na parte de cima da tabela, serão precisos no mínimo seis pontos. não tem mais ressaca nem Quatro de Julho. Tem que voltar a ser competitivo.

 

 

Nota dos personagens em campo:

 

Tiago Volpi – Boa defesa no início do jogo. Sem culpa no gol. Nota: 7,0

Bruno Alves – Teve muita dificuldade no lado direito. Nota: 5,5

Miranda – Saiu cedo, com uma contusão no adutor esquerdo. Sem nota.

Léo – Outro que teve trabalho com o ataque atleticano. Nota: 5,5

Rigoni – Melhor do São Paulo. Oferece repertório, tanto nos extremos como na bola parada. É a única boa notícia deste início lastimável do Tricolor. Nota: 7,5

Rodrigo Nestor – Pouca bola, muita dificuldade, até física. Nota: 5,0

Liziero – Partida muito fraca. Nota: 4,5

Gabriel Sara – Quem matou Sara? Desaparecido em campo. Nota: 4,0

Reinaldo – Muita dificuldade em seu setor. Pouca eficiência no ataque. Nota: 5,5

Pablo – Ausente em campo, não pegou na bola. Nota: 4,0

Luciano – Mal tecnicamente, perdeu muita bola boba. Nota: 4,5

Igor Vinícius, Igor Gomes, Eder e Rojas – Nenhum mostrou talento individual para ajudar no coletivo. Nenhum mudou o cenário do jogo. Time continuou estéril.

Crespo – O coletivo não funcionou. O Galo controlou o jogo de ponta a ponta. Nota: 4,5

 

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OPINIÃO São Paulo 9×1 Quatro de Julho

Simplesmente uma impiedosa goleada do São Paulo em cima do 4 de Julho, no Morumbi. O time de Crespo cumpre sua obrigação, despacha a zebra piauiense e se classifica para a próxima fase da Copa do Brasil.

 

O jogo foi muito fácil mas teve uma pitada de emoção nos primeiros quinze minutos. O gol relâmpago do adversário, em menos de sessenta segundos de jogo, fez muito torcedor se apavorar. O famoso “passou um filme de terror na cabeça” rendeu muita discussão (e brigas) nos grupos de Whatsapp.

 

Porém, depois do primeiro tento, o castelo de sonhos do Quatro de Julho foi por água abaixo. O São Paulo jogou sério, não deixando o rival ter chances de sonhar e essa é a melhor notícia da noite. O torcedor não aguentaria ver desprezo e falta de fome de bola, mesmo se classificando. Enfim, o time fez o que tinha que fazer e fez de forma séria. Isso é São Paulo.

 

Valeu para o elenco do Quatro de Julho, modesto time do Piauí, que teve a oportunidade de vir ao Morumbi sentir a grandeza do Tricolor. Só não gostei (e os jogadores não gostaram, vide Pablo no pós-jogo) das gozações após a derrota em Teresina e em Goiânia, por tabela. Brincar é legal mas houve exagero. E ele foi respondido com seriedade pelo grupo são-paulino.

 

Placar bonito, mas faltou um para termos uma cada vez mais rara vitória de “dois dígitos”. Agora o São Paulo aguarda o seu próximo adversário, desta vez pelas oitavas de finais da competição que nunca venceu e precisa levar muito a sério. Esportivamente e financeiramente.

 

 

Nota dos personagens em campo:

 

Tiago Volpi – Uma grande defesa, evitando o segundo gol do adversário. Nota: 8,0

Bruno Alves – Um incômodo amarelo. De resto, partida tranquila. Nota: 7,5

Miranda – Tirando o primeiro gol, tranquilidade total. Nota: 8,0

Léo – Para mim o melhor da defesa. Nota: 8,5

Rigoni – Surpresa na escalação, foi para mim o melhor em campo. Mostrou ótimo repertório na direita, sendo responsável por assistência e gol.  Aparentemente uma ótima contratação. Nota: DEZ

Rodrigo Nestor – Trabalho tranquilo no meio. Jogou mais posicionado a frente da zaga. Nota: 7,5

Gabriel Sara – Início titubeante, depois jogou tranquilamente, fez gol e assistência. Nota: 8,5

Luciano – Boa partida, procurando os espaços e fazendo gol. Nota: 8,5

Reinaldo – Falha feia no primeiro gol. Depois teve espaço e criou. Nota: 6,5

Pablo – Tropeça na bola, corre errado, fica impedido, mas fez os gols que dão tranquilidade para seguir lutando e merece nota máxima. Mas, que é duro ver algumas jogadas terminarem em nada, é. Nota: DEZ

Éder – O único que destoou no primeiro tempo. Substituído no intervalo. Nota: 5,5

Igor Vinícius, Igor Gomes, Shaylon, Rojas e Wellington – Igor Vinicius entrou no intervalo e não aproveitou tanto os buracos no seu lado. Os outros entraram mais no final mas levaram a sério e mantiveram o time aceso até o apito final.

Crespo – Correto em colocar força máxima. O time levou a sério o jogo todo e isso foi um ponto importante para mostrar a torcida que o São Paulo não está para brincadeira. Nota: 9,0

 

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São Paulo revê planejamento e tem duas dúvidas para o jogo desta terça

São Paulo e 4 de Julho se enfrentarão nesta terça-feira às 19 horas, no Morumbi. É a segunda partida válida pela terceira fase da Copa do Brasil e o Tricolor precisa vencer com dois gols de diferença para não dar adeus na competição.

 

O planejamento de poupar titulares para o início do Campeonato Brasileiro caiu pelo risco de eliminação precoce. Liberado para comandar sua equipe no banco de reservas, Crespo não antecipou a escalação mas sem Dani Alves, Arboleda, Luan, Liziero e Benítez a tendência é termos em campo uma equipe semelhante a derrotada pelo Atlético GO, no último sábado. Seria a atual força máxima do Tricolor.

 

Há duas dúvidas, uma no meio-campo e outra no ataque. No meio, Shaylon disputa vaga com Igor Gomes. Já no ataque, a dúvida é entre Rojas e Éder. Sem pestanejar eu iria com Igor Gomes e Éder para este compromisso. Shaylon foi muito mal nas duas oportunidades que teve no time titular e Rojas poderia ser usado no segundo tempo, puxando contra-ataques, se necessário. Tá na hora de Éder ser titular ao lado de Luciano.

 

Essa é a provável equipe que pegará o 4 de Julho, com as dúvidas na escalação: Volpi, Bruno Alves, Miranda e Léo; Igor Vinicius, Rodrigo Nestor, Shaylon (Igor Gomes), Gabriel Sara e Reinaldo; Luciano e Rojas (Éder).

 

Não dá para pensar em eliminação. O São Paulo tem obrigação de se classificar até com o Sub20 de Alex. A ordem é botar pressão desde o primeiro segundo até o último minuto da prorrogação do segundo tempo para não correr riscos. É só jogar naturalmente que os gols sairão naturalmente.

 

Meu palpite? 4×0 para o Tricolor, desta vez sem erros de arbitragem.

 

E o seu placar?

 

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Tricolor dá primeiro passo para gerar novos negócios e fãs no mundo árabe

O Webinar “Internacionalização do São Paulo Futebol Clube” foi realizado na manhã desta segunda-feira. Entre os presentes, estiveram o presidente Júlio Casares, o diretor de Marketing Eduardo Toni, Camilla Prando, responsável pelo departamento de Relações Internacionais do São Paulo, o ex-jogador Cafú, o embaixador da Câmara de Comércio Árabe-Brasileira Osmar Chohfi e o diretor Gabriel Abouchar, entre outros ilustres.

 

Foi uma reunião virtual aberta ao público com a apresentação formal da parceria e os principais personagens do elo Brasil/Mundo Árabe. Como havíamos dito anteriormente, não houve a divulgação de alguma ação efetiva, tampouco a apresentação de um patrocínio para o clube. As partes se apresentaram e trabalharão juntas para a criação de condições para parcerias entre o clube e empresas do mundo árabe, incluindo a aproximação de investidores interessados na instituição Tricolor.

 

Deste modo, para responder algumas dúvidas que surgiram entre os torcedores, farei uma analogia para quem não viu nada ‘prático’ na apresentação: todo casamento inicia-se com um namoro. As partes vão se conhecendo e determinando relações através de transparência e confiança. É assim também no mundo dos negócios. Voltando a analogia, considero esse o ‘primeiro beijo’ entre um dos maiores clubes do mundo e um mundo com enorme potencial de negócios e fãs.

 

Vale ainda ressaltar que o Qatar será o primeiro país árabe a sediar uma Copa do Mundo, o que mostra um mundo de possibilidade que ainda estão por vir. Estar ao lado desses acontecimentos e do povo árabe é uma grande tacada do São Paulo e o clube deve aproveitar as oportunidades que o cenário lhe apresentou, já neste primeiro encontro oficial e aberto ao público. Uma coisa que me chamou bastante a atenção foram os pedidos para que as redes sociais do São Paulo também sejam traduzidas para o árabe. O Tricolor poderá sair na frente atendendo esta solicitação em seu Departamento de Comunicação, abrindo ainda mais as portas para que possíveis fãs internacionais e possíveis patrocinadores possam acompanhar o clube de forma prática.

 

De certa forma desperdiçamos uma oportunidade como essa com o mercado japonês, com grandes fãs do futebol do São Paulo desde a década de noventa. Por isso não podemos perder essa oportunidade com os árabes, grandes amantes do futebol e do estilo do jogador brasileiro. Basta ver  que o provável destino de Lucas, jóia de Cotia e um dos recentes ídolos do Tricolor poderá ser o mundo árabe. Segundo alguns portais, o Al Hilal (do técnico Leonardo Jardim) e o Al Nasser (do técnico Mano Menezes e os jogadores Anderson Talisca, Maicon e Petros) disputam o atleta do Tottenham.

 

Enfim, o Webinar realizado foi um belo início da parceria entre o São Paulo e o mundo árabe, através da Câmara de Comércio Árabe-Brasileira, com apresentações e perspectiva de sucesso em diversas esferas, sejam elas econômicas, políticas e esportivas.

 

Assistam: https://www.youtube.com/watch?v=0jbfnNWG5DY

 

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Cartolouco: o reforço do 4 de julho contra São Paulo é legal ou forçado?

O 4 de Julho, adversário do São Paulo pela Copa do Brasil, anunciou um ‘reforço’ nesta segunda-feira, em seu Twitter: o jornalista e humorista Lucas Strabko, mais conhecido como “Cartolouco”.

 

Na verdade trata-se de uma ação de marketing, já que o tal reforço não pode ser inscrito na competição. O “Gavião Colorado”, como o 4 de Julho é conhecido no Piauí, terá Lucas como produtor de conteúdo e chamariz digital para que o clube piauiense aumente seu engajamento e fãs nas redes sociais.

 

 

Recentemente o “Cartolouco” esteve no Resende e até foi inscrito no Campeonato Carioca, provocando polêmica entre jogadores e jornalistas. Como entretenimento e produção de conteúdo, acho válida a iniciativa. Agora, como atleta, a discussão sobre a necessidade de um amador entre profissionais do futebol é necessária.

 

Achei bem interessante e válida a ação do 4 de Julho. Gerou comentários e engajamento e só por isso o ‘reforço’ já deve ter valido o investimento. Ah, e não é nenhum “afronte” contra o São Paulo e sim uma oportunidade. Porém, como profissional de comunicação, penso que o 4 de Julho precisa tomar cuidado para não se aproximar daquilo que o clube pernambucano, famoso “pior clube de futebol do mundo” faz em suas redes sociais. O twitter do Íbis, declaradamente humorístico, com estratégia e conteúdo muito bem produzidos, está entre os meus preferidos perfis de humor do Twitter pelo pioneirismo, na época que “estagiário” nas redes de clubes ainda era uma maneira inédita e divertida de se referir a ‘loucuras’ permissíveis na comunicação esportiva.

 

Desta maneira, aí vem a pergunta: como o 4 de Julho, clube da série D do Campeonato Brasileiro, vai querer ser percebido no futebol? Como um clube profissional ou um clube de humor?

 

Não existe resposta certa. Existe objetivo e estratégia.

 

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