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Não foi a tatuagem que eternizou Calleri e sim a jornada até conquistá-la!

Calleri surpreendeu muitos torcedores ao revelar em seu Instagram uma nova tatuagem: a taça da Copa do Brasilo, conquistada pelo São Paulo em setembro de 2023.

 

A recente aquisição fica um pouco acima do tornozelo esquerdo do jogador, próxima a dedicada ao amigo Sebastian Vladisauskas. Nela, há bandeiras tricolores nas “orelhas” da emblemática taça.

 

Um detalhe: o camisa nove tricolor nunca havia ganho um título de expressão em sua trajetória no futebol e ansiava por uma conquista no clube que aprendeu a amar e ser amado. Calleri passou por diversos times sem a expressão de Boca e São Paulo e voltou ao Brasil sedento por uma taça que o eternizasse no futebol.

 

Para isso, o jogador inclusive não se submeteu a uma cirurgia para corrigir fortes dores no tornozelo e se manteve em campo na busca de um tão sonhado título. Pouco tempo após a conquista, Calleri revelou a necessidade do procedimento cirúrgico e agora se recupera para uma nova temporada com o Tricolor.

 

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Para muitos, ídolo é aquele que ganha títulos expressivos mas para mim é muito mais que isso. Ídolo é aquele com atitudes e jornadas expressivas, como essa vivida por Calleri. A tatuagem é apenas uma marca, um símbolo de toda a luta pela Copa. A persistência em ir atrás da glória máxima no Tricolor, mesmo com o alerta de uma gravidade ainda maior no tornozelo, é que mudou o patamar do argentino.

 

Isso é ser ídolo.

 

Se para muitos Calleri ainda ainda não tinha atingido esse status, agora ele atingiu. E para outros que já o idolatravam, ele subiu muito mais na prateleira dos jogadores inesquecíveis do São Paulo.

 

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Beraldo: muito bem resguardado, São Paulo aguarda mercado Europeu

É óbvio que o São Paulo deverá receber propostas por Beraldo neste final de ano. Um dos zagueiros mais promissores do futebol brasileiro deverá seguir o mesmo caminho de Éder Militão e em breve trilhar uma carreira vitoriosa na Europa. Porém, não do mesmo modo como o atual Real Madrid saiu do Tricolor.

 

Na época, Militão estava em fim de contrato e se recusou a renovar com o clube que o formou. O São Paulo ainda conseguiu 4 milhões de euros e 10% do total de uma venda futura do clube português (concretizada ao real Madrid), mas ficou o aprendizado com a exposição de um ótimo jogador com contrato curto.

 

Com Beraldo, será diferente. O jogador renovou vínculo com o Tricolor até o final de 2028, com salário e multa maiores. O São Paulo afirma que recebeu propostas em torno de 12 milhões de euros por ele na janela de julho, devidamente recusadas.

 

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O novo acordo dá ainda mais poder de negociação ao  clube, que admite a possibilidade de vender o atleta em caso de uma boa proposta. Leia-se uma boa proposta de fato!

 

Segundo o jornal britânico The Sun, o Liverpool enviou representantes ao Brasil e estaria disposto a desembolsar até 20 milhões de euros, cerca de R$ 105 milhões na cotação atual, para comprar Beraldo ainda nesta janela. Apesar do Tricolor ter apenas 60% dos direitos econômicos do jogador, o valor sem dúvida é bom mas creio que, pelo interesse de outros clubes no jovem, haverá uma contra-oferta.

 

Segundo o que eu apurei, o Tricolor pede na casa de 30 a 35 milhões de euros pela saída do seu atleta mais valioso no final do ano. Se forem esses os números, creio ser absolutamente positiva a postura Tricolor. Convocado para a seleção pré-olímpica, Beraldo tem potencial de seleção principal e o clube ainda compensaria a turbulenta saída de Militão.

 

O mais importante é que o São Paulo está completamente resguardado com o contrato e Beraldo, por meio de seus agentes e familiares, afirma não ter pressa de atuar em solo europeu.

 

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OPINIÃO: Santos 0 x 0 São Paulo

Definitivamente eu não imaginei que viria aqui escrever uma opinião sobre um 0x0 na Vila Belmiro. Pelo que foi o jogo nos 30 minutos iniciais era impossível imaginar que o fim da partida seria sem gols.

 

O grande destaque do Tricolor hoje foi o setor defensivo, se tivermos sorte, o olheiro do Liverpool ainda não está acompanhando Beraldo tão de perto. O jovem ao lado de Arboleda anulou completamente Marcos Leonardo, um dos artilheiros e o melhor atacante da competição (para mim).

 

O São Paulo teve as três maiores chances da partida e mereceu mais a vitória do que o Santos.  Novamente a chance mais clara veio de Michel Araújo, praticamente embaixo das traves, assim como foi no meio de semana diante do Red Bull Bragantino. No fim, David também quase marcou ao acertar a trave, o que nos deixou a centímetros da primeira vitória fora de casa. Houve também o gol marcado por Juan, que foi anulado corretamente pelo VAR.

 

É correto dizer que o empate deixa ambos os times “felizes”. O São Paulo fez uma boa partida, já o Santos, somou mais um pontinho contra a luta pelo rebaixamento.

 

A cinco partidas do fim da competição, o São Paulo está perto de bater um recorde. Nunca antes na história dos pontos corridos um time ficou sem ganhar nenhuma partida fora de casa e se livrou do rebaixamento. Será a primeira vez!  Seria cômico se não fosse trágico…

 

Mas ainda há esperança, no jogo dos campeões contra o Fluminense após a DATA FIFA será a grande chance de não sofrer essa humilhação no campeonato. Que assim seja…

 

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Nota dos personagens da partida por Pedro Moura:

 

Rafael – Mais uma partida seguro e sem sofrer gols. Nota: 10
Rafinha – Não foi expulso pelo Klaus, parabéns! . Nota: 6,0 
Arboleda – Anulou Soteldo e companhia . Nota: 8,0
Beraldo – Joga muito, não deixou o Marcos Leonardo jogar… Nota: 9,0
Caio Paulista -Errando o tempo de bola, mas tem crédito na praça. Nota: 5,0
Pablo Maia – Ditou o ritmo do meio, é peça importante sempre Nota: 6,0
Alisson – Não teve protagonismo, mas faz o seu papel discretamente. Nota: 6,5
Michel Araújo – Perdeu mais um gol feito, tem que melhorar na finalização. Nota: 5,5
Rato – Cobrou boas faltas e escanteios, deu assistência para o gol anulado de Juan. Nota: 6
Luciano – Mais uma vez apagado. Nota: 5
Juan – Se o gol fosse validado teria nota maior, deu azar. Nota: 4,0

 

 

Reservas: Menção honrosa ao DVD que nos deixou perto da primeira vitória fora de casa, a trave impediu… Nota: 6

 

Dorival Júnior – Boas substituições com as peças que sobraram em meio a tantas lesões. Nota: 7,0

 

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Pedro Moura | São Paulo Sempre! 

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Tudo sobre a relação entre são-paulinos e santistas no jogo da Vila

A vitória desta última quarta-feira marcou o início da parceria entre o São Paulo e o Santos no intuito de “trocarem” os seus respectivos estádios Cícero Pompeu de Toledo (Morumbi) e Urbano Caldeira (Vila Belmiro) em caso de necessidades dos dois clubes.

 

A ideia é o uso sob regime de aluguel em casos de eventos ou reformas em 2024. O Morumbi possui série de shows na agenda enquanto que a Vila Belmiro prevê algumas reformas no ano que vem. Com o acordo, o São Paulo pagará ao Santos o valor do aluguel pelo uso da Vila e o Peixe pagará ao Tricolor o valor do aluguel para o uso do Morumbi, sem qualquer tipo de desconto.

 

O primeiro evento, o jogo entre São Paulo e Bragantino na Vila Belmiro, aconteceu de forma tranquila e respeitosa pelos torcedores do São Paulo. Estive presente e não presenciei nenhum ato de desrespeito ou vandalismo no “alçapão santista” ou em suas imediações. Nem mesmo ouvi de presentes cadeiras quebradas.

 

O torcedor do São Paulo concentrou-se na estátua do Zito e fez o pré-jogo de forma pacífica. Já na saída do estádio, o público evacuou o local sem incidentes. A sede da Torcida Jovem do Santos, que fica a poucas quadras da Vila estava vigiada e protegida pelos próprios integrantes. Saldo positivo.

 

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Já dentro do estádio, houve insatisfação dos torcedores do Santos após a divulgação de uma imagem nas redes sociais do São Paulo. Segue aqui a versão que apurei ouvindo gente ligada ao Tricolor: “o São Paulo alugou o estádio e colocou bandeiras da instituição nas bandeirinhas de escanteio e no mastro principal do estádio, ao lado da bandeira brasileira. O Santos não se opôs, mas depois que a foto foi divulgada, a torcida alvinegra começou a protestar nas redes sociais e o a diretoria santista pediu para que o Tricolor a tirasse, o que foi feito sem nenhum problema.”

 

Um percalço: o público na Vila Belmiro (11.948 torcedores) foi o pior do São Paulo como mandante no ano. Fora o da última quarta, os piores públicos do Tricolor foram os 16.422 contra a Inter de Limeira no Campeonato Paulista e os 16.827 diante do o Puerto Cabello (VEN) pela Sul-Americana.

 

Alguns são-paulinos criticaram a iniciativa, sugerindo que o São Paulo tivesse jogado no Nordeste ou em Brasília para manter a alta média alta de torcedores no ano. Eu achei legal a parceria com o Peixe. O gramado da Vila estava ótimo e a aura “estádio” me fascina mais que uma nova arena. Além disso, muita gente pôde visitar o estádio do Santos pela primeira vez.

 

Enfim, a experiência santista foi considerada positiva. Quem foi, gostou.

 

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Ausência de Calleri expõe grave problema ofensivo do São Paulo para 2024

Sem dúvida, a justa vitória sobre o Bragantino veio com muita luta e vibração. Porém, apesar da dedicação de todos os atletas, ela é mais uma partida que expõe o grave problema ofensivo que o elenco tem com a ausência de Calleri, o seu principal atacante.

 

Considerando Luciano e Lucas atacantes-armadores, o plantel de atacantes do elenco tem tido muita dificuldade em encontrar sucesso na meta dos adversários. Juan, Erison e David se esforçam muito em campo e possuem importância tática na equipe mas não tem a capacidade de conclusão do camisa nove argentino, hoje em recuperação de uma cirurgia no tornozelo.

 

Aliás, é de se louvar o esforço que Calleri fez em atuar com dores na região por quase todo o ano. O sucesso do Tricolor em 2023 se deve muito ao argentino, injustamente criticado por alguns torcedores na temporada.

 

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Voltando ao tema, é absolutamente emergencial que o Tricolor encontre um “companheiro de gol” para Calleri. O clube não pode depender de um único atleta para esta função, colocando toda a responsabilidade ao nosso camisa nove. O São Paulo se movimenta no setor com a chegada de Erick e as sondagens a Ferreirinha e Pedro Henrique, mas na minha opinião, será preciso contratar um atacante com aquele algo mais chamado bola na rede.

 

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O nome que eu queria ver no Tricolor em 2024? Óbvio, Bruno Henrique, até consultado pelo São Paulo. Mas será preciso procurar outras opções, com o mesmo faro de gols no currículo. Não vejo opção garantida no Sub20 e os ótimos atletas Sub17 ainda precisam cumprir etapas em Cotia.

 

Será que existe um novo “Amoroso ou Dagoberto” no mercado nacional?

 

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