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Colocação no segundo turno comprova “pasmaceira” no Brasileirão

O “Espião Estatístico” do GE.com atualizou a tabela do segundo turno do Campeonato Brasileiro após a 32ª rodada da competição e os números não mentem: o São Paulo mantem uma sofrível e regular campanha no Brasileirão desde o início do torneio de regularidade nacional.

 

Nada de quedas vertiginosas como ocorreram com o São Paulo de Aguirre ou Diniz. Com quinze pontos conquistados em doze jogos até então, a equipe comandada por Rogério Ceni ocupa a 12ª colocação no segundo turno, exatamente a mesma colocação atual no torneio todo.

 

É verdade que o Tricolor tem uma partida atrasada a cumprir e, com a vitória em cima do Coritiba na próxima quinta-feira, pode chegar a 15 pontos e pular para décimo na tabela do segundo turno e também geral, mas isso não desqualifica a sensação de perfil “meio de tabela” que este elenco possui neste ano.

 

É uma clara e evidente “pasmaceira de meio de tabela”.

 

fonte: espião estatístico

 

Os motivos para a campanha discreta e sem graça na tabela desde o início da competição são diversos porém destaco a limitação tática e técnica do elenco de 2022 (fruto da falta de dinheiro em decorrência de péssimas decisões administrativas ao longo das últimas gestões), a jovialidade do treinador e os momentos pontuais em que o clube precisou mesclar no Brasileirão para avançar nos torneios mata-mata que participou no ano. Tirando a fase “nível easy” da Sula, o São Paulo nunca teve dois elencos para aguentar a temporada.

 

Tudo bem que o torcedor do São Paulo não passou grandes sustos ou expectativas no Brasileirão 2022, mas é claro e evidente que essa tranquilidade toda não ameniza e tampouco reflete o tamanho desta instituição e torcida.

 

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Veja a situação dos volantes de contenção do São Paulo para 2023

O São Paulo não tem uma situação confortável em seu plantel de volantes para 2023.

 

Atualmente o Tricolor conta com Pablo Maia, Luan, Gabriel Neves e Andrés Colorado como volantes mais defensivos, sendo que os dois últimos estão emprestados. Veja a situação de cada um:

 

Pablo Maia – Com contrato até dezembro de 2024 e é alvo de especulações dentro e fora do país. No Brasil, o Bahia (através do Grupo City) demonstrou interesse no jogador mas o mais forte candidato está na Inglaterra: o Fullham e o Westham também são interessados no futebol do volante, atualmente avaliado em 10 milhões de euros.

 

Luan – O volante está recuperado de uma complicada cirurgia e luta para se condicionar a tempo de jogar o final da temporada. Com contrato até dezembro de 2023, torço para que o atleta volte a velha forma e participe de mais jogos no ano que vem.

 

Gabriel Neves – O uruguaio está quase recuperado da lesão no ligamento colateral medial do joelho direito e foi ao gramado do CT da Barra Funda na última quarta-feira. Há expectativa que volte nos últimos jogos, bem como seja adquirido pelo Tricolor. As conversas sobre a aquisição estão pausadas entre clube e atleta.

 

Andrés Colorado – Ao contrário de Neves, a situação do colombiano é a mais encaminhada do elenco. Depois de muitas contusões e com o contrato de empréstimo a ser finalizado em dezembro, Colorado deverá voltar ao Cortuluá, clube que detém os direitos econômicos do jogador.

 

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A situação contratual de Gabriel e Colorado, a incógnita que envolve Luan e o interesse do mercado em Pablo Maia me dão uma certeza: o São Paulo vai precisar contratar volantes de contenção para o ano que vem.

 

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Rafinha rebate acusação de corpo mole: “ninguém deixa de correr”

O lateral Rafinha também se manifestou contra as acusações recebidas pelo elenco do São Paulo nos últimos dias. O veterano disse entender a insatisfação do torcedor pela frustração recente da Sul-Americana mas defendeu os colegas das alegações de falta de empenho que circulam principalmente pela internet.

 

“Quando se perde, a crítica vem. Nada valeu a pena. A gente sempre procura fazer o melhor. Ninguém nunca viu jogador fazer corpo mole. Ninguém deixa de correr. Não conquistamos títulos, gera insatisfação.” – avaliou ele, defendendo o elenco de falta de empenho.

 

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Um dos mais experientes do plantel Tricolor, o lateral foi além. Rafinha disse que acredita que o trabalho está sendo bem conduzido na temporada e que o caminho é esse. “O que vem de fora, a gente escuta, mas o mais importante é nosso trabalho. Internamente, ele é bem feito. O torcedor vai ficar chateado por não ter títulos, mas o trabalho é bem feito. Acho que estamos no caminho certo” – avaliou.

 

Também não acredito em corpo mole mas realmente foi muito estranha a apresentação do São Paulo na final da Sula, com tudo a favor, principalmente a presença do torcedor. A frustração do torcedor, tirando atitudes extremas, é legítima. Há sim uma limitação técnica e tática. Não existe um meia capaz de conduzir as jogadas e quando Luciano e Nestor não conseguem criar o time simplesmente para.

 

Com contrato a vencer no final do ano, o lateral ainda não sabe se permanecerá no clube em 2023 e avalia propostas enquanto aguarda uma posição da diretoria. Rogério Ceni gostaria da permanência de Rafinha pois entende que o veterano é útil dentro e fora de campo, com sua experiência e histórico vencedor.

 

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Diretor expõe parte do planejamento e situação do São Paulo para 2023

Carlos Belmonte, diretor de futebol do São Paulo, foi um dos temas centrais do Blog do PVC, no GE.com. Ao jornalista, o diretor revelou um pouco do planejamento do clube para 2023 e garantiu: será mais competitivo que o deste ano.

 

Perguntado por PVC sobre a competitividade do elenco para o ano que vem, Belmonte foi, nas palavras do jornalista, direto. “Vamos voltar uma página. O São Paulo é competitivo. Fizemos uma campanha abaixo do esperado no Brasileiro, porque jogamos pelo menos dez das 30 partidas com time misto. Isto por causa da chance de ser campeão nas copas. E disputamos as fases finais da Copa do Brasil e Sul-Americana. Temos equipe competitiva e vamos fazer mais um ciclo de renovação, com saídas e chegadas de jogadores. Somos e seremos competitivos ainda mais no ano que vem.” – disse ele.

 

Belmonte também garantiu o desejo do clube em permanecer com Ceni no comando da Comissão Técnica e usou o exemplo da assinatura da renovação antes da partida no Allianz Parque, pelas oitavas da Copa do Brasil, como exemplo de a decisão do clube não atrelar-se a resultados como a conquista de títulos nos mata-matas.

 

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No futebol, todo mundo sabe que a permanência de um técnico atrela-se aos resultados. Porém, Belmonte transparece na matéria de PVC que o São Paulo acredita em mudanças a médio ou longo prazo e, pelo menos até o final desta gestão, manterá Ceni no cargo. A permanência também depende de Ceni e seus objetivos como treinador. Até o momento ele diz que quer permanecer, mesmo com a possibilidade do elenco não ser reforçado como ele desejaria.

 

“Temos poucos recursos, e a Libertadores não vai mudar isso. Não dá para dizer que a classificação nos fará montar um elenco de estrelas.”- disse Belmonte na mesma matéria de PVC.

 

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Futebol e Fórmula 1: o São Paulo tem um piloto novo com um carro limitado

A coletiva Rogério Ceni explicou um pouco sobre seu futuro no clube.

 

O técnico Tricolor admitiu querer permanecer no São Paulo no ano que vem, disse não ter nada a reclamar dos atuais atletas mas ponderou que precisa reforçar o elenco para ter condições de dar resultado. Num ato de sinceridade aguda, disse querer ter dinheiro para comprar o futebol do clube e fazer as reformulações necessárias nas áreas de futebol do Tricolor.

 

“O clube quer que eu fique. Eu também quero ficar. Nós temos só que reunir melhores condições para que o clube possa trabalhar bem, e eu entregar bons resultados. Treinador que não entrega bons resultados, infelizmente, não serve.” – disse ele na coletiva.

 

Rogério merece criticas ao seu trabalho. O time oscila demais e fica difícil entender porque os reforços contratados não possuem mais minutos em campo. Mas o elenco é limitado e na maioria das vezes, se Luciano e Nestor não tem um bom desempenho, o time não vence. Não que sejam craques mas atualmente são eles os responsáveis pelo andamento da engrenagem do meio-campo. É muito pouco.

 

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Faço um paralelo do futebol que se joga hoje no mundo com a Formula 1. Hoje em dia os atletas se nivelam muito pelo condicionamento físico, fazendo com que as diferenças entre os clubes da Série A diminuísse bastante. Neste contexto, penso que o elenco de um clube é como um carro de Fórmula 1 e o técnico é o piloto.

 

Nos dias atuais, é raro um piloto vencer um campeonato com um carro limitado, mesmo o piloto sendo um fora de série. Ele pode ganhar uma ou outra prova, mas dificilmente levaria uma temporada a bordo de um carro mediano. No nosso caso, temos um piloto novato e um carro limitado. Para fazer uma comparação mais próxima junto aos que acompanham corrida, o São Paulo hoje é a Haas e o piloto é Mick Shumacher. Isso é; não tem time e piloto para vencer uma Red Bull, uma Ferrari ou uma Mercedes.

 

Para um clube que já foi uma Ferrari e teve o pai de Mick pilotando nas pistas do mundo afora, chega até a doer a comparação mas é essa a realidade que vejo hoje. Ceni pode sair ano que vem, alguns jogadores certamente serão dispensados e outros certamente serão contratados mas o problema é menos elenco e técnico e mais o regime amarrado e arcaico que o São Paulo se tornou e a organização nociva ao profissionalismo que se instalou no clube à partir deste regime.

 

O choque de instituição precisa acontecer. Conselheiros: vocês não sabem o mal que estão propagando ao continuarem esse mindset. Mudem já essa visão antiga de comandar um clube de futebol profissional.

 

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