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Parceria à vista? Casares define relação e elogia ética do grupo City

O atacante Nahuel Bustos foi apresentado nesta sexta-feira no CT da Barra Funda. Tanto ele como outro Nahuel (Ferraresi), venezuelano com acordo de empréstimo encaminhado para fazer parte do grupo de Ceni, são os primeiros frutos da negociação entre o São Paulo e o Grupo City, que controla clubes como o Manchester City,  o New York City, o Girona e recentemente o Palermo, entre outros.

 

Na apresentação do atacante argentino, Casares falou um pouco deste início de relação “direta”, isso é, sem o auxílio de agentes, e a definiu como “promissora”. O presidente também teceu elogios ao grupo, valorizando a ética e a lisura com que foram feitas as negociações, ambas por empréstimo.

 

“É uma relação promissora e que pode trazer negócios de mercado. É uma relação direta do São Paulo com o Grupo City. Isso sinaliza um futuro importante para as duas instituições” – Disse Casares antes da apresentação de Bustos.

 

Não creio em uma parceria do modo como vemos o Grupo City controlar os clubes que tem em sua carteira. Os negócios de mercado que Casares se referiu são as possibilidades do grupo inglês ter o São Paulo como satélite de alguns de seus atletas. A tradição e infra-estrutura Tricolor permitem que os mesmos se valorizem, mesmo não atuando na Europa. Não é certa ainda uma contra-partida especulada nas redes sociais, que dão conta que o City teria prioridade nos jogadores de base do clube brasileiro.

 

Bustos (e possivelmente Ferraresi) poderão atuar no Campeonato Brasileiro e na Sul-Americana caso o São Paulo passe pelo Ceará nesta próxima quarta-feira. O atacante argentino treinou e será avaliado pela Comissão Técnica mas seu nome ainda não está no BID. Com o contrato assinado, agora o clube trabalha para regularizá-lo junto ao órgão de registro do futebol brasileiro.

 

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A meta é avançar nas Copas mas a baixa pontuação no Brasileiro preocupa!

O time reserva proposto por Rogério Ceni na partida diante do Athletico-PR foi a prova clara de que, neste momento, o clube está totalmente voltado nas Copas em que participa.

 

A Copa do Brasil, torneio com título ainda inédito ao clube, e a Sul-Americana, competição a ser jogada nesta próxima quarta-feira, senão torneios que, além de darem ao clube a possibilidade de um título ainda neste ano, são ótimas fontes de renda financeira com premiações a cada avanço de fase.

 

O problema é que Ceni sabe que o São Paulo ultrapassou o primeiro turno com muito menos pontos do que a sua comissão técnica planejava. Enfrentar jogos eliminatórios com baixa pontuação em um campeonato tão equilibrado e disputado como o Brasileiro é algo que técnico nenhum gostaria de ter.

 

Para se ter uma ideia mais clara da dificuldade, os próximos jogos do Tricolor envolverão confrontos com o recheado elenco do Flamengo, o sempre duro Bragantino com um campeonato só a disputar e o clássico conta o Santos, na Vila Belmiro. Todos misturados com os enfrentamentos contra Ceará e América.

 

Em que pese a favor da decisão do clube, dois dos três próximos jogos no Brasileiro senão no Morumbi e o clássico será em Santos, portanto com baixas distâncias para percorrer.

 

Este é um período em que qualquer decisão promoverá discussão entre os torcedores. Uns defendem o foco nas copas e outros a melhoria na tabela do Brasileiro. Não há certo ou errado e sim opções a serem escolhidas e cumpridas.

 

O jogo de quarta dirá muito sobre o planejamento Tricolor para este período da temporada. Com a ajuda do seu torcedor mais uma vez lotando o Morumbi, o São Paulo jogará todas as suas fichas por um bom resultado diante do cearences. As duas equipes vem de resultados ruins no início do returno do Brasileirão e devem usar a Sula como caminho mais próximo de um título no ano.

 

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Análise: primeiro turno do Brasileiro

O São Paulo encerrou a participação no primeiro turno do Campeonato Brasileiro exatamente no meio da tabela. O clube ocupa a décima colocação no campeonato com cinco vitórias, onze empates e três derrotas.

 

Em dezenove jogos realizados o elenco de Rogério Ceni marcou vinte e oito gols e sofreu vinte e quatro gols, com um saldo positivo de quatro gols. Calleri divide a vice-artilharia da competição com Pedro Raul (GOI), ambos com 10 gols marcados. O argentino é dono de quase metade dos tentos do clube no torneio de regularidade.

 

O objetivo primário do clube era ficar entre os seis colocados no Brasileirão, posição que lhe renderia uma vaga na Libertadores 2023 e conforto no planejamento orçamentário do ano seguinte. Porém, com a disputa das quartas de finais na Copa do Brasil e Sul-Americana, Rogério Ceni passou a considerar seriamente a busca dos títulos que também dão vaga a Libertadores. Não é necessariamente um caminho mais fácil pois para ser campeão de algum torneio o São Paulo terá que ser muito eficiente nos jogos de mata-mata. A boa notícia é que o grupo mostra um perfil aguerrido, típico de jogos eliminatórios.  Os empates diante do Atlético-MG e Internacional fora do Morumbi e principalmente a classificação em cima do Palmeiras dão esperança ao torcedor.

 

Porém, voltando ao tema em questão, não se pode deixar de lado o único campeonato que prevê descenso. No ano passado, o Bahia priorizou as Copas e se complicou no Brasileirão e neste ano vemos o Fortaleza viver uma situação bem semelhante. Com a liderança amarga em empates, o São Paulo perde de todos os adversários no quesito “número de vitórias” e não pode bobear um milímetro no torneio pois já vê o seu elenco apresentar o nível de fadiga responsável por contusões musculares.

 

Deste modo, e com os jogos das quartas das Copas no Morumbi muito próximos, neste momento o Brasileirão ficará em segundo plano e a ordem geral é conquistar mais vinte pontos no torneio de regularidade, que garantiria o clube a permanência na série A.

 

Não é uma ordem definitiva mas é o que o clube vive neste momento.

 

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São Paulo peca no timing de reforços e ressuscita “velho” problema de 2021

O São Paulo terá até terça para inscrever reforços para os jogos da Copa do Brasil.

 

A dificuldade financeira do clube, que até então viabiliza apenas a iminente chegada do jovem argentino Giuliano Galoppo graças a um modelo de contratação ainda não totalmente explicada pelos canais esportivos, impede que Rogério Ceni receba reforços para o segundo semestre. Além disso, há um outro ponto agravante: o timing das contratações.

 

Os princípios clubes concorrentes do Tricolor nas Copas e no Brasileirão entregaram reforços no tempo certo. Atletas como Éverton Cebolinha (FLA), Fernandinho (CAP), Alan Kardec e Pedrinho (ATL) e Yuri Alberto (COR) passaram o mês treinando em seus respectivos clubes, com ganho em entrosamento. No São Paulo apenas Marcos Guilherme aterrissou no Morumbi no tempo certo neste meio de ano.

 

Resumindo: reforços seriam bem vindos mas deveriam estar no clube desde o mês passado.

 

O ideal é que Giuliano Galoppo, bem como outras eventuais contratações, passasse por um período mínimo de adaptação ao clube, jogo e perfil de companheiros, mas o fato é que o argentino poderá estar em campo na semana que vem por falta de opção de elenco.

 

O torcedor viverá a expectativa de um início fulminante a la Rigoni mas não dá para cobrar do conterrâneo do camisa sete tal capacidade. Futebol não é mágica e sim dia-a-dia de treino e encaixe. O aclamado talento e polivalência de Galoppo será importante para o Segundo turno do Brasileirão mas a tendência é que o meia dificilmente exerça sua plenitude tática nos próximos jogos decisivos das Copas.

 

Por isso, além de sacramentar Galoppo e outros possíveis nomes, o clube também precisa concentrar seus máximos esforços em um velho e incômodo problema: a recuperação dos seus atletas lesionados. Temos mais de doze desfalques entre operados e contundidos e Rogério Ceni tem tirado o leite de pedra que Crespo no mesmo período não conseguiu.

 

Não vejo alternativa a curto prazo que não seja acelerar a recuperação dos atuais lesionados. Tirando Arboleda e Caio, previstos para 2023, atletas como Alisson, Miranda, Reinaldo e agora Patick serão fundamentais para o êxito do clube no segundo semestre.

 

Imagem: Rubens Chiri / SPFC

 

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Rogério Ceni admite mudança de planos por chance real de título

Rogério Ceni mais uma vez concedeu uma interessante entrevista coletiva após o empate diante do Internacional, em Porto Alegre. Em uma das perguntas, o técnico admitiu uma importante mudança de estratégia neste segundo semestre.

 

Segundo ele, pela primeira vez o São Paulo deverá abrir mão de força máxima em jogos do Brasileirão para ter uma equipe descansada e melhor preparada para as disputas da Copa do Brasil e Sul Americana. A intenção é evidente: a busca de um título no ano de 2022.

 

“Essa é a escolha que temos que fazer. Quer brigar por três? Tem que ter elenco para três. Nós não classificamos contra o Palmeiras para abrir mão da Copa do Brasil. Não nos matamos contra a Católica para abrir mão da Copa Sul-Americana. Mas os adversários são fortes. O Ceará fisicamente é um monstro de força física. Nós temos que estar descansados. Vamos ter que, se quiser tentar as Copas, abrir mão de algumas rodadas de Campeonato Brasileiro. Abrir mão no sentido de não colocar todo o time; não de abrir mão de resultado” – explicou Ceni, no Beira-Rio.

 

Mais uma vez lúcido diante da dificuldade, o técnico revelou que deverá poupar boa parte do elenco em jogos pontuais, antes ou durante as decisões, para ter uma equipe fisicamente parelha aos seus adversários, no caso o Ceará e o América MG. Essa é a verdadeira importância de uma boa comissão fisiológica na temporada: verificar quem está desgastado e quem está apto a correr com os jogos do Brasileirão.

 

Paralelamente ao assunto, é fundamental que os lesionados se recuperem, os estafados descansem e que alguns reforços desembarquem no CT da Barra Funda.

 

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