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São Paulo descarta dois estrangeiros e busca perfil adequado ao seu caixa

O São Paulo continua sua tortuosa peregrinação por um novo comandante técnico para seu elenco em 2021. Não há nenhum nome encaminhado. A princípio o clube busca um estrangeiro com metodologia moderna mas esbarra nas altas cifras do dólar ou euro.

 

A primeira questão abordada entre clube e técnico é financeira. O português André Villas-Boas, atualmente sem clube e uma das primeiras opções pensadas quando se trata de perfil com condições de mexer com o grupo Tricolor, esteve forte no radar mas foi descartado pelos altos valores do staff. Marcello Gallardo, também sondado por se encaixar perfeitamente no perfil técnico, pediu um valor absolutamente fora da realidade Tricolor. Ambos, portanto, estão fora dos planos.

 

Com a parte financeira resolvida, vem a aptidão pela base Tricolor e o projeto oferecido. Há conversas com o argentino Guillermo Schelloto e há quem diga que o icônico ex-atacante do Boca tenha se entusiasmado pelo projeto apresentado pelo clube em um primeiro contato. A ESPN argentina revelou o interesse Tricolor mas, além de Schelloto, outro nome ainda é considerado junto a cúpula são-paulina. Mesmo mantendo-se firme ao compromisso verbal com o Internacional, o espanhol Miguel Angel Ramírez permanece firme nas pretensões são-paulinas. Há também os nomes de Bruno Lage (ex-Benfica) e Marco Silva (ex-Everton) na mira Tricolor.

 

Existem outros nomes porém, apesar da persistência por um estrangeiro, os altos valores podem obrigar o Tricolor a se voltar para o escasso porém adequado mercado nacional. Na minha opinião, não adiantaria investir milhões em uma comissão técnica em dólar ou euro se o clube se encontra financeiramente frágil e sem oferecer ao novo técnico condições mínimas de competitividade.

 

Apesar de seus claros defeitos de técnico ainda em formação, Fernando Diniz e seu staff cobravam no mínimo três vezes menos que a média pedida por uma cúpula técnica estrangeira e conseguiu fazer com que este elenco jogasse bola em algum ponto da temporada, mesmo com a grane carência em posições-chave como jogadores de beirada de campo.

 

A busca por um perfil moderno porém adequado ao caixa Tricolor continua.

 

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Sob nova (e interina) direção!

O São Paulo anunciou dois “reforços” na Comissão Técnica que interinamente comandará o elenco profissional do São Paulo até o final da temporada 2020, que se encerrará no final deste mês.

 

O clube chamou o técnico Menta, do Sub-17, e o preparador físico Kako Perez, do Sub-20 para se juntarem ao técnico interino Vizolli e integrar a comissão técnica do elenco principal do Tricolor.

 

Menta, que atuou como zagueiro do São Paulo na década de 1990, recentemente foi campeão da Copa do Brasil 2020 com o elenco do Sub17 Tricolor. Já Kako Perez atua como preparador físico da base do São Paulo em Cotia desde fevereiro de 2015.

 

Boa sorte ao trio, e que reconduzam o Tricolor as vitórias no Brasileirão.

 

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Vizolli poderia finalizar a temporada do São Paulo jogando no 3-5-2!

Marcos Vizolli, técnico interino do São Paulo, comandará o time até o final da temporada 2020. O profissional, que possui história e títulos no clube, conhece bem como funciona o Tricolor e muitos dos garotos hoje no profissional do clube.

 

O auxiliar fixo da comissão técnica e agora treinador de forma interina herdou de Fernando Diniz uma equipe mentalmente abalada em 2021 porém com possibilidades de crescimento, já que em algum ponto da temporada praticou um futebol vistoso, que lhe rendeu a liderança do Campeonato Brasileiro. Sua missão será retomar esse futebol e fazer com que o time faça as pazes com as vitórias até o fim de fevereiro ou o acerto com um novo técnico.

 

Se eu estivesse no lugar de Vizolli, aproveitaria a chance para testar a equipe no 3-5-2, formação bastante vitoriosa em tempos de glórias como a Libertadores, o mundial e os Brasileiros da década passada. Jogadores ele tem para isso. Reinaldo e Dani Alves poderiam funcionar perfeitamente como alas, protegidos por três zagueiros e dois volantes com saída de bola. A formação permitiria abrir mais os lados do campo e os novos alas ajudariam os atacantes Luciano e Brenner, além de dar mais opções e facilitar o trabalho dos meias.

 

Entendo que é preciso mexer com os atletas neste momento, mesmo sem substituições no elenco. Uma troca de formação, agora que o título está mais distante e a fase de grupos da Liberta 2021 está praticamente assegurada, seria algo interessante de ver. Neste caso, meu São Paulo no 3-5-2 jogaria com Tiago Volpi, Arboleda, Bruno Alves e Léo. Dani Alves e Reinaldo. Luan, Gabriel Sara (como segundo volante) e Igor Gomes, Luciano e Brenner.

 

Neste momento, com dez dias de treinos, valeria a experiência.

 

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Casares cita “engenharia financeira” para a escolha do futuro técnico

O presidente Júlio Casares concedeu uma importante entrevista coletiva após a demissão de Fernando Diniz. Entre outros assuntos, o presidente explicou como o clube escolherá o novo técnico para as próximas temporadas.

 

“Tudo é orçamento. Podemos ter técnico que ganhe A, B ou C, desde que dentro do nosso orçamento … Temos limitações, mas que não impedem avanço de um bom técnico. Precisa de inteligência pra atender o investimento do futebol. Tenho área técnica, financeira e comitê avançado que vão cruzar números. Tudo é uma composição. Se couber no orçamento geral, grandes nomes poderão vir mas dentro de uma engenharia financeira pra não comprometer o futuro do São Paulo”. – disse ele ao ser questionado sobre o perfil do novo futuro treinador do clube.

 

O presidente disse que não ter um perfil de preferência e que há uma área para a escolha final. Além disso, Casares explicou a função de Rui Costa como executivo do futebol, negociando contratos e atletas dentro do planejamento traçado.

 

Ainda sobre técnico, o presidente afirmou que trabalhará em cima de um orçamento possível, sem iludir o torcedor. “Temos que ser transparentes com o torcedor: faremos possível pelo melhor profissional, seja ele brasileiro, europeu ou sul-americano. O que couber no orçamento vamos fazer o melhor par o São Paulo. É uma preocupação do futebol e da gestão. Não iludir o torcedor e ser realista. Temos de trabalhar dentro do orçamento, porque se não for assim pode agravar a situação, tem de estancar para unir a questão competitiva com a austeridade financeira”. – completou ele.

 

Pela entrevista, o torcedor pode esperar contratações modestas para 2021.

 

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Fernando Diniz: responsável sim, porém o menor dos culpados!

Fernando Diniz não é mais técnico do São Paulo. A decisão foi tomada pela cúpula do futebol do clube nesta segunda feira. O treinador deixou o cargo após o “janeiro macabro”, mês de insucessos que tirou do clube a real possibilidade de título do Brasileirão de 2020. Vizolli assumirá interinamente o comando.

 

Na iminência da contratação de Diniz, em setembro de 2019, o jornalista André Hernan havia dito que o nome do treinador havia agradado os líderes do elenco, Hernanes, Pablo e Dani Alves. Ainda nos bastidores daquele momento, os diretores acreditavam que o Diniz tiraria o elenco da zona de conforto, com ideias modernas de jogo.

 

O início de Diniz no Tricolor foi discreto. O treinador não alterou o sistema de jogo de Cuca, seu antecessor, e conseguiu levar o Tricolor a fase de grupos da Libertadores. Em 2020 Diniz teve tempo e liberdade para impor sua filosofia ao elenco. O time alternou bons momentos com eliminações vexatórias até dar a famosa “liga” no Brasileirão, sendo considerado o melhor futebol praticado no Brasil em novembro e dezembro. Quando o torneio parecia encaminhado para o Tricolor, com parte da imprensa dando o título como favas contadas ao clube, a abrupta queda, coincidindo com a troca de gestão no início de janeiro. O time não venceu nenhuma partida no mês, saindo da primeira para a quarta colocação, com quatro derrotas e dois empates: dois pontos em seis jogos.

 

É fato que Fernando Diniz ainda é um técnico jovem e em formação mas desde que chegou ao clube em setembro de 2019, conseguiu empregar um estilo de jogo que permitiu ao Tricolor a liderança do Campeonato Brasileiro de 2020 a dez rodadas do seu final, “iludindo” mais uma vez os torcedores do clube. Mesmo com todas as dificuldades e limitações táticas do treinador, era só o São Paulo cumprir metade do aproveitamento restante que fatalmente levantaria a sua sétima taça. O título estava de fato encaminhado.

 

Isso posto, o que de fato deu errado nesta reta final? Não dá para cravar uma só razão do martírio no Brasileirão mas garanto a vocês que o estranho declínio técnico, físico e tático Tricolor não tem apenas um único nome, como sugere a justa demissão neste momento. A dez jogos do fim, com a tática assimilada, poucos casos de COVID e uma tabela normal, algum fato culposo ou doloso aconteceu para abalar mentalmente o elenco a ponto de abrir mão do título. Que me desculpem os nossos adversários: nessas condições, o São Paulo entregou a taça.

 

Entre Fernando Diniz, o elenco e a direção do São Paulo (e aí eu incluo o modo como o clube é gerido e não apenas os gestores), eu coloco o treinador como o menor dos culpados. Ele é sim, responsável pela inércia tática em algumas situações das partidas mas o time, mesmo com limitações de elenco ou técnicas, estava numa boa condição. Aí, chega uma hora que os jogadores precisam assumir a bronca por eles mesmos. A poucos jogos do encerramento do Brasileirão, um elenco focado e fadado ao sucesso passaria por cima de qualquer situação adversa para levantar o caneco e entrar para a história. O fato é que algo fez esse elenco se acovardar e talvez nunca saberemos o que realmente ocorreu.

 

Voltando a demissão, Diniz sairá sem saudades para muitos torcedores mas, para mim, carrega a menor das cruzes neste calvário que se chama São Paulo Futebol Clube. Esperamos que Júlio Casares e a nova gestão tenha sabedoria para o que virá pela frente.

 

O são-paulino não aguenta mais.

 

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