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Como o novo diretor de futebol do São Paulo enxerga o esporte no Brasil

O jornalista Paulo Vinícius Coelho, do Grupo Globo, cravou Rui Costa como novo diretor executivo de futebol do São Paulo. O profissional escolhido por Casares substituirá Raí no final desta temporada e permanecerá no clube por três anos, informação confirmada pelo diretor estatutário de futebol Carlos Belmonte a Globo.

 

Logo após a divulgação do nome por PVC, muita gente saiu atrás de informações sobre o novo diretor na internet ou até com torcedores de clubes por onde passou o profissional. Procurei uma busca mais ampla. O último clube de Rui Costa foi o Atlético MG mas o diretor passou por outros clubes como o Grêmio e Chapecoense, participando da chegada de jogadores e montagem de elenco. Foi ele o responsável pela chegada de Pedro Geromel ao Grêmio (em disputa contra o próprio São Paulo) e Guilherme Arana ao Galo.

 

Porém, o que me chamou atenção no executivo foi a postura em relação ao futebol nos tempos de pandemia em recentes entrevistas. Rui Costa prevê um ‘choque de honestidade’ e novos conceitos de trabalho nesses novos tempos, onde o planejamento será fundamental para a busca de novos atletas. Seguem duas importantes matérias para o torcedor saber melhor como pensa o novo diretor do clube sobre o futebol:

 

Entrevista com PVC (GE.com) 29/04/2020
Executivo de futebol, Rui Costa prevê que futebol precisará de choque de honestidade na volta aos campos
(matéria que gostei bastante)

 

Entrevista para o Lance! 15/07/2020
Rui Costa diz que clubes mudarão conceitos após efeitos da pandemia: ‘Busca será por planejamento’

 

Além das matérias acima, importantes para entender a filosofia de trabalho do novo diretor, separei mais três com algumas contratações em que Rui Costa participou como protagonista das negociações: o meia Guliano (para o Grêmio), o zagueiro Pedro Geromel (para o Grêmio) e o lateral Guilherme Arana (para o Atlético MG).

 

Claro, uma coisa é pensar o futebol e outra coisa é executá-lo. É importante que o torcedor entenda que o São Paulo terá um enorme desafio nos próximos anos, que é equacionar a dívida monstruosa adquirida, gerar novas receitas e conquistar glórias para seu memorial. Para isso os primeiros meses serão de austeridade, com diminuição considerável da folha de jogadores (eu diria que o São Paulo baixará a folha em algo em torno de 40% a 50%), privilégio a base e forte contenção de despesas.

 

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Por que o São Paulo caiu de produção?

Desde a goleada sofrida diante do Bragantino, passando pela segunda partida da Copa do Brasil, o torcedor do São Paulo vê a equipe em queda de produção e tenta encontrar motivos para esta situação, que deixou o clube ao lado de seus maiores adversários na disputa do título do Brasileirão 2020.

 

Para tentar explicar o declínio técnico da equipe de Fernando Diniz, recorri a uma importante informação do jornalista Rodolfo Rodrigues, do UOL Esporte, Revista Placar e coordenador do Bola de Ouro da ESPN: segundo o levantamento do jornalista, o São Paulo é clube da série A que menos rodou jogadores no Brasileirão 2020.

 

 

Ao todo, somente vinte seis atletas Tricolores participaram das partidas até agora no torneio. É fácil entender que o treinador encontrou um time e uma maneira de jogar no início da competição, com muito poucas mas fundamentais mudanças no percurso: as entradas de Luan, Luciano e Brenner na equipe principal.

 

Deste modo, ao invés de rodar seus atletas, Diniz optou por manter o time em todos os torneios que participou. Não há errado ou certo nesta opção e sim é uma característica do treinador baseada naquilo que ele tem de ideia de jogo. Jorge Jesus, por exemplo, ganhou o Brasileirão e a Libertadores do ano passado com o Flamengo rodando muito pouco os atletas e foi ovacionado pelo trabalho.

 

Ao meu ver, a decisão de Diniz de manter o mínimo de mexidas possível no time foi acertada, afinal, o elenco do São Paulo é notoriamente curto e com muito trabalho chegou na semifinal da Copa do Brasil e ostenta a primeira colocação do principal torneio de regularidade do país. Acontece que as peças do treinador São Paulino são muito diferentes das peças do Flamengo de 2019. O elenco de Jorge Jesus tinha um contingente grande de atletas acima da média que ‘resolviam’ o jogo quando o coletivo não andava como o esperado. Na falta de um Éverton Ribeiro, o rubro-negro tinha um Gérson e por aí vai. Além disso, a preparação física dos jogadores e o departamento médico do clube foram impecáveis.

 

Infelizmente o plantel de Diniz não é o que tinha Jorge Jesus em 2019 ou tem Sampaoli neste ano com o Atlético. Sem o elenco de seus principais rivais ao título, o São Paulo de Diniz depende muito do coletivo insistentemente treinado, repetido e impregnado nos seus jogadores de linha e essa roda não está girando por motivos técnicos, físicos e mentais. Muitos jogos, muitos jovens, experientes que não resolvem a parada todo jogo. São muitos fatores juntos e para complicar, Luciano, o atleta que mais decide está fora de ação. O atacante marcou 12 gols e teve participação em mais três no torneio. É o maior diferencial do Tricolor e o quarto do Brasileirão.

 

 

Portanto, a sentida ausência de Luciano e Dani Alves, Gabriel Sara e Igor Gomes não desempenhando suas funções com a plenitude de meses atrás explicam bem essa queda na tabela. Para agravar, há o cobertor curto.

 

Para não virar o fio de vez, retomar a competitividade e voltar a ser forte postulante ao título, o Tricolor precisa contar com a volta do seu coletivo, amparado pela técnica e o preparo físico dos seus principais jogadores nesta reta final. Além disso, é preciso dar algo mais em todas as partidas. O grupo não pode sentir os próximos oito jogos como partidas quaisquer, a começar pela grande decisão desta quarta. Tem que deixar tudo em campo, até a alma.

 

Para mim, essa retomada depende muito mais dos jogadores em questão que pela capacidade do técnico em alterar o esquema de jogo ou mudar as peças que trabalha. Qualquer outra razão extra-campo não passa de pura e mera especulação até que, claro, alguém prove o contrário.

 

 

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Veja o que o São Paulo faz para minimizar casos de COVID como o de Toró

O atacante Toró testou positivo para COVID19. Segundo o clube, o atleta já está em isolamento, não sente os principais sintomas da doença e é assistido pela equipe médica do Tricolor mas, obviamente, está fora dos próximos compromissos do clube no Brasileirão.

 

O São Paulo sempre minimiza riscos de contágio seguindo com rigidez absoluta os protocolos. Entre os procedimentos adotados pelo clube, existe o treino em academia somente em área aberta e ventilada, quartos individuais para cada atleta nas concentrações, o refeitório do clube com funcionários servindo as refeições ao invés do tradicional self-service, além das máscaras obrigatórias, álcool gel em todo o CT, entre outros higienizantes.

 

Claro, existe uma preocupação por Toró ter treinado com o elenco durante três dias mas o clube também trabalha com o fato de existir menor risco de proliferação do vírus em campo aberto e sem aglomeração. Com Tchê Tchê foi assim. O jogador testou positivo no início de novembro e o elenco não se contaminou.

 

Infelizmente, atletas profissionais contraírem a COVID não seria surpresa após eventos como os de fim de ano. Eles conviveram com a família e até amigos. O que não pode acontecer são as contaminação se transformarem em surto entre os elencos. Por isso todos os clubes devem obedecer e exigir de outros clubes rigorosos protocolos de conduta.

 

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Desligamento do diretor Lugano do Tricolor foi bem conduzido

Diego Lugano não trabalha mais para o São Paulo FC. O desligamento foi anunciado pelo presidente Júlio Casares em entrevista coletiva realizada nesta segunda-feira no CT da Barra Funda.

 

“A relação dele terminou no ano passado, mas uma relação que terminou juridicamente. A relação como ídolo, como são-paulino, continuará. Ele nos ajudará com sua representatividade. Ele chegou pelo antigo presidente, hoje temos um novo time, com metas, propostas, mas o Lugano estará sempre no nosso foco, tive uma conversa com ele, um grande amigo, nos aconselharemos sempre que necessário. Ele, assim como o Raí, podem ser importantes para projetos de embaixadas, atuação no mercado sul-americano” – disse Casares nesta segunda-feira.

 

O uruguaio também se manifestou no seu Instagram. “Tudo na vida é transitório. Tive no São Paulo minha meia década de jogador, onde cresci como homem e profissional. Por último agora vivi no clube meus derradeiros anos como atleta e os primeiros numa função em que pude conhecer mais profundamente o “Universo São Paulo”. Sou muito grato a todos que conviveram comigo, dando-me a confiança e o amparo para exercer o novo ofício. Pois bem. O ciclo fechou-se, o nosso tricolor passa por um momento de transição administrativa, e, pelo meu lado, novos desafios e compromissos também me chamam. Vou modificar a primeira frase desta mensagem. Quase tudo na vida é transitório. As relações humanas, mesmo as mais distantes, podem eternizar-se. O carinho e o respeito que dou e recebo dos São-Paulinos certamente são para sempre.” – Escreveu Lugano.

 

Penso que a saída do ídolo Tricolor foi bem conduzida pela nova direção do clube. O tratamento com os ídolos em cargos diretivos ou técnicos é sempre preocupante por conta de desgaste com funções e pessoas da instituição. Temos exemplos da relação de Muricy e Ceni com o ex-presidente Leco que sempre recaem sobre os seus torcedores. No caso de Lugano, me parece que não houve traumas nem rusgas nesta saída.

 

Outro diretor que deverá sair após a atual temporada é Raí. O eterno camisa dez estendeu o prazo de seu trabalho até fim de fevereiro e, após o término da temporada 2020, irá tirar umas férias e depois resolverá seu futuro.

 

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São Paulo e Reinaldo iniciam tratativas para renovação de contrato

O contrato do lateral esquerdo Reinaldo com o São Paulo Futebol Clube se encerrará no último dia de dezembro. Mesmo assim, as duas partes já iniciaram conversas visando a extensão do vínculo.

 

Segundo o que eu apurei, apesar de algumas deficiências na parte defensiva e o número excessivo de amarelos por reclamação, o clube considera que Reinaldo oferece muito mais prós que contras para a instituição. O lateral esquerdo tem cinco assistências em vinte e cinco partidas do Brasileirão, o que o torna atualmente o melhor assistente do time. Além disso, Reinaldo é de fácil convívio e possui liderança no grupo de atletas.

 

Reinaldo também vê com bons olhos a permanência no Tricolor. Batedor de pênaltis oficial do elenco, o lateral está completamente ambientado no CT da Barra Funda e vem correspondendo tecnicamente nesta temporada. Vale lembrar que, além de Reinaldo, o São Paulo conta com Léo e o jovem Wellington, considerado a grande jóia para 2021.

 

Creio que não haverá nenhum exagero salarial de Reinaldo no novo vínculo. Deste modo, com vontade explícita entre as partes, a tendência é que a renovação de contrato entre o Tricolor e o seu lateral esquerdo titular seja conduzida com tranquilidade.

 

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