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“Eu acho que o comando é bom e de um cara extremamente vencedor.” Diz Hugo sobre Ceni

Quem viveu os tempos de glória do São Paulo certamente vai se lembrar com carinho do meia-atacante Hugo. Bicampeão do Brasileirão com o São Paulo, em 2007 e 2008 e peça fundamental do ataque de Muricy nas conquistas do Tri-brasileiro.

 

Para a ESPN Hugo relembrou seus tempos de São Paulo e falou o que muitos torcedores tem vontade de falar sobre a atual situação do nosso Tricolor.

 

“Vou falar uma coisa que acho que poucas pessoas falam, mas a verdade é para ser dita. Hoje, os jogadores estão ganhando salários astronômicos, isso eu me refiro a qualquer jogador, independentemente da posição. O jogador, às vezes, ganha na faixa de R$ 500 mil, mas não entrega cinco gols no ano. Eu não compreendo essas coisas. Aí o jogador tem um salário bom, está amarrado em um contrato de dois, três anos, o cara se acomoda. “ Disse Hugo.

 

Dando nome aos bois certamente Hugo fala sobre os atacantes Éder, Bustos e Marcos Guilherme, que deixaram o São Paulo no fim de 2022.

 

Hugo ainda defendeu os atletas de Cotia e pediu mais oportunidades ao garotos:

 

Ainda na visão do ex-são-paulino, no momento atual do Tricolor os jogadores que mais têm se destacado são os provenientes de Cotia. Porém, em pouco tempo já são negociados e, em contrapartida, são contratados atletas que acabam sentindo a pressão de vestir a camisa do São Paulo. E para Hugo, o certo seria investir em nomes vencedores. Disse o ex-atleta.

 

É verdade que o futebol mudou, assim como o mundo também. O salto geracional que demos a partir do ano 2010 afetou todas as partes da sociedade. As redes sociais, a velocidade das notícias e acontecimentos.

 

Na época que Hugo atuava como atleta existiam atletas indisciplinados com tanta ou até mais frequência, entretanto não existiam tecnologias suficientes para que tudo se tornasse público, agora não, todos tem a mão uma câmera superpotente.

 

Por fim Hugo deu uma “dica” para a diretoria do São Paulo.

 

“Acho que é possível (reverter a situação). Eu gosto da aposta em um jogador jovem, de 18 a 22 anos, é uma aposta. Agora jogador que, às vezes, fez um campeonato bom, em um clube médio ou menor, tem 25, 26 anos, esse jogador para responder como o torcedor quer é muito difícil” Completou.

 

O que não se encaixa nesta matemática é o alto poder econômico Europeu, times como Real Madrid, Manchester City e Borussia já entenderam o mercado e como podem levar vantagem sobre as negociações.

 

Bons jogadores não duram no Brasil de 18 a 22 anos. No passado recente há alguns nomes que saíram do Brasil sem ao menos terem a oportunidade de fazer história por aqui. Vini Jr, Rodrygo, Reinier, Luizão (de cotia), e mais recentemente Endrick aos 16 já está vendido. Não há como segurar, são caminhões de dinheiro aos clubes Brasileiros. E há de se concordar que uma dívida de 600 milhões facilita qualquer proposta para se vender em Euro.

 

Certamente Hugo tem uma história inapagável no São Paulo mas não há comparação atual situação com 2008, é necessário entender o cenário mundial. A frase “o São Paulo parou no tempo” só deixará de existir quando ocorrer a adaptação ao novo futebol. Seja em melhorias de tecnologias ou se adaptando ao novo formato de negócios e gestão. Bater na tecla de que “na minha época era melhor” não ajudará o São Paulo em nada…

 

Saudações Tricolores!
Pedro Moura | São Paulo Sempre!

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Goste o torcedor ou não! Casares garante… Ceni fica!

Apesar dos resultados não serem da forma que o torcedor espera para esse início de ano do São Paulo trocar o treinador não é uma opção. Mesmo com a forte pressão que Ceni vem sofrendo das arquibancadas do Morumbi segue respaldado pela presidência Tricolor.

 

Em entrevista recente ao jornalista André Hernan, Julio Casares defendeu e cravou a permanência do técnico:

 

“O São Paulo hoje, ao lado do Palmeiras (Abel Ferreira) e do Fortaleza (Vojvoda), são clubes que têm longevidade para o técnico. Achamos que tem que ser esse o caminho. Não podemos ficar trocando de técnico como quem troca de camisa”, completou o presidente.

 

A questão da continuidade é um ponto interessante a ser debatido. Dar tempo ao treinador trabalhar é essencial quando se há vitórias!

 

Sobre Abel Ferreira não preciso nem dizer nada, é o melhor técnico do Brasil sem nenhuma dúvida. Já Vojvoda chegou ao Fortaleza em maio de 2021 e conquistou três títulos pelo clube desde então, dois campeonatos Cearenses e uma Copa do Nordeste. Além de terminar o Brasileirão em 8º lugar e se classificou pela segunda vez consecutiva para a Libertadores.

 

É verdade que Ceni poderia sim ter dois títulos pelo São Paulo só no ano de 2022, afinal chegou em duas finais. Entretanto a derrota na final tem o mesmo valor que a derrota na primeira fase, ambas não serão recordadas daqui 10 anos, apenas o título fica no curriculo. Se falarmos em classificação para Libertadores então… Foi vergonhoso o fim de ano Tricolor.

 

Outro fator que pode ser considerado nessa questão toda é a eleição que ocorre no fim do ano, Casares concorrerá e deve ser reeleito como presidente do São Paulo. A presença de Ceni é essencial nos bastidores, afinal, antes de ser treinador Ceni passou 22 anos de sua carreira entre treinos na Barra-funda, jogos no Morumbi e conversas com presidentes. É um cara de bastidor forte!

 

Depois dessas afirmações de Casares reforço ainda mais a minha tese de que Ceni só cairá diante de um vexame muito grande. Seja em mata-mata de Paulista ou péssimo desempenho em Brasileirão. Por enquanto o técnico segue líder do seu grupo no Paulistão, apesar dos motivos ainda não é suficiente para uma queda.

 

Saudações Tricolores!
Pedro Moura | São Paulo Sempre!

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Fim do sufoco? Clubes da série A apoiam São Paulo em aumento do limite de estrangeiros

Nesta semana o São Paulo ganhou aliados na busca por aumentar o número de estrangeiros nos jogos do Brasileirão. Athletico, Corinthians, Flamengo, Grêmio, Santos e São Paulo encabeçam pedido de aumento de cinco para sete atletas inscritos.

 

 

No inicio de 2023 o Tricolor foi o que mais sofreu com o limite, apesar dos outros times como Athletico (7), Corinthians (6), Grêmio (6) e Flamengo (4) também se preocuparem com o número as lesões fizeram o São Paulo deixar atletas como Galoppo e Gabriel neves de fora das primeiras partidas do ano, onde não podiam nem serem convocados aos jogos.

 

 

É necessário que a CBF entenda o protagonismo que o futebol brasileiro tem assumido nos últimos cinco anos. O mais comum tem sido final entre brasileiros na Libertadores, os times sulamericanos estão enfraquecidos. Isso torna o Brasil uma vitrine para a Europa, trazendo promessas dos países vizinhos para cá. Ferraresi é um exemplo, pertence ao City mas veio se desenvolver por aqui. Assim com Soteldo do Santos, Gustavo Gomes do Palmeiras e até Calleri em 2016. Sem contar os veteranos como Arrascaeta, Cano e Luis Suárez.

 

Por outro lado o argumento dos que são contra o aumento é que pode haver impacto nas categorias de base, com menos espaços para jogadores brasileiros.

 

Mesmo assim, o pedido do Tricolor deve ter um desfecho positivo! O Globo esporte fez uma pesquisa prévia com os clubes que votarão e a maioria respondeu positivamente para o aumento do limite. Na próxima quarta-feira(15) teremos a confirmação.

 

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Bruxa solta? Negligência? Em menos de uma semana Erison sofre lesão muscular

Não perca as contas, agora são 11 lesionados no São Paulo e ainda é fevereiro…

 

O mais novo problema relacionado a lesão é do recém contratado Erison. O atleta veio de Portugal para substituir Calleri quando necessário, atualmente o camisa “9” Tricolor tem sentido fortes dores no tornozelo e não esteve presente nos duelos contra Santo André e Bragantino.

 

Na tarde de quinta-feira o próprio São Paulo confirmou que Erison sofreu um estiramento na coxa esquerda e não tem data para retornar.

 

 

Esse é o primeiro problema muscular do elenco, estava demorando…

 

O que mais me espanta é que problema muscular é possível ser detectado previamente. Erison foi apresentado há cinco dias. Para ser contratado o atleta passa por exames médicos, ninguém viu isso? Ou se viu não avisou o Rogério para descansar o atleta? Não consigo acreditar em “bruxa solta” neste caso, seria muito azar.

 

Agora a tendência é que Galoppo seja improvisado como um “falso 9” e atue mais a frente do time no domingo contra o Santos, até a volta de Calleri.

 

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Pedro Moura | São Paulo Sempre!

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Análise: futuro de Ceni no São Paulo dependerá de mudança de convicções

A derrota em Bragança Paulista, nas circunstâncias que o jogo se desenhou, mostrou mais uma vez um São Paulo inacabado e deficitário na temporada 2022.

 

Com exceção das partidas diante da Ferroviária e Portuguesa, a equipe de Rogério Ceni não produziu futebol suficiente para receber a confiança do torcedor. Ele comparece como sempre, mas com razão não está satisfeito com o pouco  produzido em campo.

 

Na partida diante do Bragantino, a equipe sofreu com a (mais uma) lesão muscular de Erison. Porém, mesmo com a inesperada baixa, a equipe teve poucos momentos de real domínio de jogo. Não bastassem os crônicos passes errados na tentativa das triangulações de ataque e falta de concentração coletiva em momentos decisivos, mais uma vez vimos um Luciano perdido entre as funções de armar e atacar e decisões pontuais do comando técnico.

 

Depois de um primeiro tempo sofrível por conta das duas equipes, o São Paulo dominou o adversário até o suado gol de Galoppo. O adversário reagiu, mudou e foi para cima do Tricolor. Rogério Ceni errou feio em não reagir as mudanças do técnico do Bragantino. Tirou Méndez, um alicerce no meio, trocou seis por meia dúzia no ataque na justificativa de manter o padrão ofensivo e não reforçou o combate no meio, expondo impiedosamente os seus zagueiros.

 

Os erros de decisão tática, aliado a falhas individuais de jogadores contestados pela torcida, custou um preciosíssimo resultado, colocando a equipe em uma situação complicada na tabela geral, caminhando a passos largos para decidir uma eventual semifinal sem o seu principal aditivo: a sua apaixonada torcida.

 

O caminho de uma eliminação no estadual está traçado.

 

O futuro de Rogério Ceni no São Paulo passará pela mudança de algumas de suas convicções. Além de trabalhar as deficiências técnicas de seu elenco, o treinador precisará mexer na estrutura tática da sua equipe. Longe da grande área, Luciano não funciona nem na armação e nem nas finalizações, sua maior qualidade. Além disso, é hora de entender que Pablo Maia e Nestor não estão contribuindo para a qualidade coletiva. O primeiro não repete as ótimas atuações do ano passado e o segundo, pelo amor de Deus, não pode ser responsável de maneira alguma pelas bolas paradas e cobranças de escanteio ou faltas.

 

Para finalizar, sei que a decisão passa pela regra dos estrangeiros, mas é preciso achar um espaço para Galoppo no meio-ataque. Mais uma vez em uma posição adiantada, o argentino converteu a primeira chance que teve e só não marcou mais um por preciosismo no corta luz em bela jogada de David na área. É um dos poucos com qualidade para alterar uma partida. Precisa ser mais utilizado até para entendermos o seu real tamanho no elenco. Galoppo vem pedido passagem.

 

Rogério recebeu peças para montar a equipe a sua maneira e, salvo as inúmeras lesões em que não tem responsabilidade direta (zaga reserva, LD reserva, centroavante reserva), é evidente que ele precisa mostrar mais serviço através do trabalho coletivo de seus jogadores. Dá para entender o modelo de jogo proposto (é o trabalho de pressão e posse realizado no segundo tempo) mas as decisões erradas citadas na coletiva após a derrota também passam pelo entendimento e reação do técnico as mudanças do adversário.

 

Acredito em trabalhos longevos entre comissões técnicas e acredito na melhora da equipe na temporada mas também está na hora de cobrar de Ceni e dos seus jogadores um futebol com muito menos falhas, mais atenção e também eficiência plena tática para o clube não sofrer ainda mais no Paulista e em torneios que exigem mais qualidade, a maior preocupação do ano.

 

O São Paulo de 2023 depende 100% do coletivo. E o coletivo é responsabilidade de Rogério Ceni.

 

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Saudações Tricolores!
Daniel Perrone | São Paulo Sempre!

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