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Elenco: menos panela e mais bola!

O São Paulo fará a sua quarta partida na temporada e já convive sob a pressão de resultados no Campeonato Paulista. Um ponto em nove disputados e a penúltima colocação na tabela geral é motivo de preocupação, tanto para o torcedor quanto para os gestores do futebol do clube.

 

Dentro deste cenário, chega a ser inacreditável a leitura da contundente matéria feita pelos jornalistas Brunno Carvalho e Pedro Lopes para o portal UOL. A matéria investigativa descobriu um grande incômodo do elenco e funcionários em relação a atitudes do técnico Rogério Ceni, com fontes e episódios de exposição, constrangimento e dura cobrança durante os treinamentos. Sobrou até para o departamento médico, com dezesseis contaminados por COVID nos primeiros dias de apresentação do grupo para os trabalhos iniciais.

 

Na boa: não engulo mais uma vez o elenco mais uma vez incomodado por ser cobrado de forma contundente, ainda mais num início de temporada. Todos sabem do difícil temperamento de Rogério Ceni e sua personalidade forte mas a história também reconhece o modo como o profissional viveu a vida de atleta são-paulino durante mais de vinte anos e como ele é obstinado pela vitória. Além do mais, é função da comissão técnica de um clube grande não só condicionar e treinar os jogadores como também tirá-los da zona de conforto.

 

E que zona de conforto que parece ser o CT da Barra Funda!

 

Episódios como esse não vem de hoje. Esse elenco (ou parte dele) já se incomodou com Dorival Júnior, Fernando Diniz e Hernán Crespo, atual técnico Campeão Paulista e demitido por falta de controle de vestiário. Cuca, campeão brasileiro e da Copa do Brasil pelo Atlético, nem ousou ficar por muito tempo na Barra Funda, alegando não ter capacidade de treinar o Tricolor.

 

Será que a culpa é realmente dos técnicos?

 

É claro que Ceni erra em muitas decisões e também precisa ser cobrado no ambiente futebol, mas neste início de temporada é preciso muito mais coletivo, dedicação e principalmente transpiração por parte do elenco e gestão de crise por parte de quem vem de cima. Pouca coisa sai de dentro para fora do CT mas o fato é que o torcedor não suporta mais um caso de atrito entre elenco e treinador manchar uma temporada. Recentemente perdemos um Brasileirão por atritos extra-campo e não podemos tolerar este tipo de incidente.

 

Elenco: menos panelinha e mais bola.
Gestores: mais controle da situação envolvendo o futebol.
Rogério e Muricy: menos decisões técnicas equivocadas.

 

A começar pela partida desta quarta-feira.

 

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Daniel Perrone | São Paulo Sempre!

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Ao apontar seu “maior erro”, Rogério Ceni critica regulamento do estadual

A coletiva de Rogério Ceni após a partida em Bragança Paulista foi gravada e divulgada apenas depois do ônibus da delegação deixar o estádio Nabi Abi Chedid, a caminho da capital paulista.

 

Diferente das duas primeiras partidas, o treinador defendeu o que considerou uma boa apresentação coletiva do time. Segundo Ceni, houve nítida evolução em relação as duas primeiras partidas, com volume de jogo, chances criadas e gols. Porém, como não deveria deixar de ser, o técnico lamentou os erros defensivos que decretaram mais uma derrota no Estadual.

 

Uma coisa me chamou a atenção na coletiva. Rogério fez uma crítica indireta ao regulamento do Campeonato Paulista ao apontar aquilo que considera o seu maior erro neste início do ano: não ter colocado a equipe da Copinha (ou boa parte dele) para jogar os primeiros jogos da competição e preparar melhor fisicamente os seus jogadores.

 

“Tivemos dezessete jogadores com Covid ao longo desses dias. Talvez o grande erro nosso, nem é um erro porque não é permitido, no Campeonato Paulista você não pode botar o time da Taça São Paulo para jogar, você pode colocar no máximo oito jogadores que sejam formados no clube para iniciar um jogo mas talvez o nosso maior erro foi não ter colocado o time da Taça São Paulo quando foi eliminado, não ter pensado rápido, para jogar os dois primeiros jogos e se preparar de uma maneira melhor para isso”. – disse ele.

 

Na coletiva, Rogério citou o Campeonato Carioca, com regulamento que permite os clubes grandes se prepararem colocando a base para iniciar a temporada. O treinador passou pela experiência treinando e conquistando o título estadual do Rio em 2021, pelo Flamengo.

 

Também não foi a primeira vez que, ao ser questionado sobre Nikão, Ceni tenha citado o estadual paranaense. “O Nikão há anos nunca tinha iniciado a temporada jogando pelo estadual. O Athletico coloca o time B para jogar enquanto prepara a equipe principal para o Brasileiro e demais torneios” – disse ele, constatando a dificuldade do jogador neste início de ano.

 

Neste ponto eu acho que Ceni está certo e os clubes grandes paulistas deveriam conversar com a Federação Paulista para alinharem o regulamento do estadual com os bons exemplos do Rio e Paraná. Com o novo regulamento, as equipes poderiam optar pelo uso de jovens, de acordo com seus objetivos no ano. Em 2021 o São Paulo privilegiou o Paulista, sua Copa do Mundo, e teve graves consequências no restante do ano.

 

O argumento de esvaziamento do torneio sem as principais estrelas é colocado por água abaixo quando vemos o interesse dos torcedores na Copinha. E nos mata-matas, as equipes poderiam optar pela volta de alguns atletas ou da equipe titular completa, muito melhor condicionada para entregar um melhor espetáculo.

 

Enquanto não há essa discussão, clubes mal estruturados como o São Paulo continuarão a sofrer com o calendário. “Nós estamos nos desgastando, tendo que preparar o time fisicamente e automaticamente jogar e ganhar. E a vitória não está vindo.” – Concluiu o treinador.

 

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OPINIÃO RB Bragantino 4×3 São Paulo

Na melhor partida do estadual até então, mais uma derrota do São Paulo. Em Bragança, diante do RB Bragantino, a equipe cansou de falhar defensivamente e volta para a capital com um dos piores inícios de Paulista na sua história.

 

Os números mostram uma partida equilibrada, decidida nos detalhes. No geral, não achei a atuação do Tricolor ruim mas claramente os erros da defesa destruíram o que poderia ser uma evolução coletiva da equipe de Rogério Ceni. O time melhorou as chances ofensivas e bolas certas ao gol mas infelizmente Miranda fez uma das suas piores partidas com a camisa do São Paulo e o último gol, marcado pelo ex-Gabriel Novaes, foi fruto da má cobertura da dupla de zaga.

 

Houve mais construção de jogo que nas duas primeiras partidas e boa troca de passe mas também é importante destacar que a dupla de volantes titular de hoje não correspondeu. Talles e Nestor muitas vezes ficaram perdidos na marcação. Luan faz muita falta nesse meio e até mesmo Gabriel Neves poderia ter mais minutagem neste início de ano.

 

Outra coisa que colaborou com o resultado foram as saídas de Alisson e Rigoni, que estavam bem no segundo tempo. Provavelmente as mudanças foram motivadas pelas condições físicas de início da temporada mas o fato é que o São Paulo claramente diminuiu o ímpeto do início do segundo tempo.

 

Enfim, nada do que foi escrito aqui e em outros canais justifica apenas um ponto em nove disputados. Mesmo com início de temporada, ausências, COVID, desentrosamento e falta de ritmo, não dá para aceitar um clube tão grande como o São Paulo começar tão mal uma temporada. Rogério Ceni e seus comandados precisa entregar muito mais para a sua apaixonada torcida. Muito mais!

 

 

Nota dos personagens em campo:

 

Tiago Volpi – Três gols tomados, algumas boas intervenções. Nota: 4,5

Igor Vinícius – Gol e boa partida, com bons momentos na direita. Nota: 6,5

Arboleda – A zaga foi muito mal, amparada pela má atuação dos volantes. Nota: 4,0

Miranda – Uma das piores partidas do xerifão com a camisa do São Paulo. Nota: 2,0

Reinaldo – Fraca atuação. Temos problemas nas laterais. Nota: 4,0

Rodrigo Nestor – Não dá para ser primeiro volante. Nota: 4,0

Talles – Garoto da base não conseguiu rodar o jogo. Nota: 4,0

Gabriel Sara – Alguns lampejos mas muita inconstância. É o meia esquerda, precisa entregar mais. Nota: 5,5

Alisson – Bem mais uma vez, com gol e muita dedicação. Nota: 6,5

Rigoni – Desencantou no segundo tempo, com assistência e chutes perigosos. É preciso entender por que saiu no segundo tempo. Acredito que, assim como Alisson, tenha sido por falta de fôlego. Nota: 7,0

Calleri – Gol de centroavante, o segundo dele no estadual. Nota: 6,5

 

Igor Gomes, Gabriel Neves, Eder, Marquinhos e Nikão – Nenhum deles melhorou o time e alguns entraram muito no final da partida. Detalhe para a entrada de Igor Gomes no intervalo e saída antes do apito final.

 

Rogério Ceni – Hoje foi o melhor jogo do São Paulo na temporada, o que não quer dizer muita coisa. A equipe novamente apresentou inconstância e falhas que acabaram com o “sonho da primeira vitória”. As saídas de Rigoni e Alisson murcharam a equipe e a defesa foi a grande vilã da noite. Nota: 4,5

 

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PRÉ-JOGO O Bragantino hoje em dia é tão complicado quanto um clássico

Partida duríssima para o São Paulo no estádio Nabi Abi Chedid, em Bragança Paulista. Red Bull Bragantino e o Tricolor se enfrentam nesta quinta-feira, às 21h30, pela terceira rodada do Campeonato Paulista como o primeiro teste de força para ambas as equipes.

 

Hoje em dia jogar contra a bem organizada equipe da marca de energéticos austríaca é quase o mesmo que atuar em um clássico, não só para o São Paulo como para qualquer equipe grande do estado. A “linguiça voadora”, como é conhecido o clube após a bem sucedida fusão, tem uma excelente filosofia de contratação e jogo, dificultando muito para os tradicionais e quebrados grandes.

 

Rogério Ceni vai mexer novamente na equipe,  por necessidade e também para encontrar o modo ideal de atuação com alguns atletas. Patrick está vetado, assim como Luciano e Luan, no REFFIS. Em contrapartida, o técnico recebe as voltas de Talles e Igor Gomes.

 

A tendência é a volta de Volpi no gol, Calleri no comando de ataque e Arboleda, recém chegado da seleção equatoriana, fazer sua estreia na temporada brasileira. Deste modo, Ceni deve manter um losango no meio-campo com Nikão na direita, Alisson na esquerda e Sara no meio-campo. Nestor, Gabriel e Igor Gomes brigam pelas duas vagas restantes.

 

O jogo desta noite marca também o primeiro confronto de Helinho com o Tricolor. A equipe de Bragança também tem um losango no meio-ataque, com Artur na direita, Helinho na esquerda, Hyoran no meio e Alerrandro no comando de ataque,  enquanto Ytalo não se recupera. A tarefa são-paulina não será fácil.

 

Palpites e placar

 

Os dois times devem jogar espelhados. Se o São Paulo conseguir neutralizar Hyoran (que veio para tentar fazer o que Claudinho fazia), dificultará o jogo dos pontas interioranos. Um detalhe: a partida será mais aberta que as duas primeiras, o que pode melhorar a qualidade de jogo, mas é preciso dobrar e qualificar os arremates, problema crônico do time.

 

A Sportsbet.io, patrocinadora oficial do São Paulo, está com odd de 2.80 em caso de vitória simples Tricolor. Se você aposta R$ 10,00 e o time vence, você recebe R$ 28,00 na carteira para retirar na hora que quiser. Para quem tem fé no time, é um caminho. Outro é apostar em gols das duas equipes, já que a partida tende a ser aberta. Também dá para apostar em quantidade de escanteios, que pode ser uma boa opção de ganhos. Cadastre-se aqui e faça sua aposta.

 

Meu palpite: com fé, 2×1 para o Tricolor para tirar a zica do começo do campeonato mas serei sincero: considero também em um empate em Bragança. Não é bom para a tabela mas é preciso considerar o bom adversário que temos pela frente.

 

E o seu palpite?

 

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O inevitável dilema de Rogério Ceni

Muricy Ramalho, coordenador de futebol do São Paulo, recentemente disse ao canal do Jorge Nicola que tanto ele como Rogério Ceni desistiram de contar com a contratação de um atacante de velocidade neste momento, dada a dificuldade do mercado.

 

Sem a contratação mais aguardada o coordenador confirmou que a comissão técnica usa o início do Paulista para adotar novas alternativas para o São Paulo nesta temporada. Uma delas é inserir os jogadores da base que possui, no caso Marquinhos e Caio, os únicos jogadores com as características procuradas e não encontradas no mercado pelo Tricolor. A outra alternativa comentada por Muricy é a mudança do esquema tático, privilegiando as características dos seus jogadores e reforços recém chegados.

 

Entre as duas alternativas, um claro dilema. Ou Ceni promove de vez os seus atletas da base no time principal para manter seu estilo de jogo ou muda o esquema de preferência por conta da característica do elenco, de mais toque de bola e menos profundidade.

 

É bom o torcedor se preparar para dias difíceis neste início do ano porque ao meu ver qualquer uma das alternativas citadas não produzirá efeito imediato, isso é resultados a curto prazo. Inserir Marquinhos ou Caio requer paciência com os novos jogadores e alterar esquema de jogo requer muito treino e repetição até o encaixe, sincronia e entrosamento dos jogadores com o novo modo de atuação.

 

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Há muitos problemas neste início de ano mas o exemplo de Rigoni é para mim o mais emblemático. Inserido em uma formação consolidada por Crespo após a conquista do Paulista, o meia argentino caiu como uma luva no início da temporada passada. Com a saída do técnico, vitimado por circunstâncias da temporada (incluindo vestiário) e somada a falta dos resultados, Rigoni se lesionou e caiu de rendimento. Entre muitos problemas, é dever de Rogério recuperar um dos seus jogadores mais técnicos, bem como é obrigação do clube colocar Luciano e Luan em condições de jogo.

 

Entre os dois caminhos, eu optaria pela tentativa “erro e acerto” de Marquinhos ou Caio como pontas no sistema, abrindo o campo e possibilitando mais profundidade de jogo. Apesar do risco com a falta de experiência dos garotos, neste momento seria um processo menos tortuoso para o coletivo. Porém, se os meninos sentirem o natural peso da camisa, será inevitável uma troca de sistema com o carro andando.

 

Nos próximos dias veremos a opção do treinador e a projeção de resultados.

 

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