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A lesão oculta de Benítez, a justificativa de Crespo e a revisão do Reffis

A principal dúvida do são-paulino após a eliminação nas quartas de final da Conmebol Libertadores 2021 foi a não presença de Benítez em nenhum minuto das duas partidas do confronto diante do Palmeiras.

 

Na coletiva pós-jogo, o técnico Hernán Crespo esclareceu de vez a questão. “Infelizmente, Benítez não estava bem fisicamente. Não estava bem fisicamente há três ou quatro dias. Claramente não falamos, não comunicamos, mas ele não poderia jogar.” – disse ele, respondendo a pergunta da repórter Alinne Fanelli. Após a entrevista coletiva, o São Paulo informou aos presentes que o jogador possui um problema no músculo adutor da coxa esquerda e ainda está em tratamento.

 

 

A ausência de Benítez provavelmente não foi anunciada publicamente por uma questão estratégica, na tentativa de confundir o técnico adversário eu até mesmo ter esperança na recuperação do jogador até o último minuto. Segundo o que se ouviu na TV, Benítez ainda fez um teste no vestiário durante o primeiro tempo numa última e frustrada tentativa de retorno.

 

Deste modo, para mim está claro que a não presença do argentino não é responsabilidade do técnico e sim daquele mix de situações já citadas por mim em outros textos: emenda de temporada, mudança do treinamento, histórico do atleta e a atual insuficiência do Reffis Tricolor, que já foi referência em outros tempos.

 

Por outro lado, colocar Benítez em campo lesionado seria um ato irresponsável de Crespo.

 

Certa ou errada (para mim certa), não tem mais como voltar atrás a emenda da temporada. A decisão resultou na conquista do Paulistão e a saída da fila de títulos. Os treinamentos e o Reffis, sim, podem ser revisados e em cima disso que as cobranças devem ser canalizadas. Há um excesso de lesionados, alguns  em tratamento por meses. É preciso ajustar internamente a situação.

 

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OPINIÃO Palmeiras 3×0 São Paulo

Vitória incontestável e classificação justíssima no Neo Parque Antárctica. O São Paulo não foi páreo para o Palmeiras no segundo jogo das quartas de final e se despede da Libertadores ao perder por três a zero para o adversário.

 

O Palmeiras quis mais que o Tricolor e isso é inadmissível numa Libertadores. Para mim é uma eliminação muito dolorida pela rivalidade que nutro pelo nosso rival de muro mas por compromisso profissional e respeito a vocês, meu seguidores, tentarei da a minha visão do porquê o São Paulo foi eliminado de forma retumbante no mata-mata da competição internacional.

 

Enfim o Abel Ferreira encontrou um antídoto para o jogo de Crespo. E encontrou bem no jogo mais decisivo do ano. O São Paulo foi surpreendido pela marcação alta palmeirense no início do jogo e tomou um gol muito cedo para este tipo de competição. Mesmo com a chance de reverter a situação com um gol, o time foi encaixotado pelos alviverdes em quase toda a partida, com pouquíssimas oportunidades criadas. Soma-se tudo isso a eficiência individual de atletas como Dudu, Zé Rafael e Patrick de Paula, contrastado com a má jornada de Pablo, Dani Alves, e Rigoni, por exemplo. Destes, só o primeiro a gente já previa erros. O campeão olímpico foi um arremedo de lateral e o bom argentino sumiu nas duas partidas decisivas.

 

Por falar em argentino, é estranha a ausência de Benítez em nenhum minuto do confronto. Eu até entendo a predileção tática para a saída do jogo mas se abdicar de um dos únicos no Brasil com um toque diferente no meio é de se questionar.

 

Enfim, venceu o atual campeão, mais focado, com o melhor, mais inteiro elenco e atuando numa partida praticamente perfeita. Lamento o São Paulo não ter tido a oportunidade de atuar com Eder, Marquinhos e Luciano mas a opção (correta na minha opinião) foi sair da fila. Dentro do meu coração torcedor há a dor mas é preciso reconhecer a superioridade do rival e seguir adiante. Foi a primeira eliminação de Crespo para uma equipe que, sem ofensas, não foi um catado do Mirassol ou um Lanús da vida.

 

A vida segue, estamos na Copa do Brasil e precisamos manter a ascensão no Brasileirão.

 

 

Nota dos personagens em campo:

 

Tiago Volpi – Um gol ‘pegável’, uma grandes defesa e boas intervenções. Nota: 6,5

Dani Alves – Um engodo total nos noventa minutos. Nota: 3,0

Arboleda – Erro no primeiro gol, muitas vezes mal posicionado. Nota: 3,5

Miranda – Abaixo mas, mesmo assim, algumas boas intervenções. Nota: 5,5

Léo – Na lateral não foi bem, como quase todo o time. Nota: 4,5

Luan – Perdido no primeiro tempo intenso do Palmeiras. Nota: 4,5

Liziero – Regular. Teve a ‘bola do jogo’ no fim do 1o tempo. Faltou arranque. Nota: 5,0

Rodrigo Nestor – Precisa por o pé na forma urgente. Nota: 4,5

Gabriel Sara – Acanhado e restrito a marcação no lado esquerdo. Nota: 4,5

Rigoni – Ele é ótimo mas sumiu novamente no confronto. Nota: 3,0

Pablo – Nenhuma novidade. Gol feito perdido Nota: 3,0

 

Rojas, Igor Gomes, Vitor Bueno, Eder – A entrada de Rojas, mesmo ele não sendo mais aquele Rojas de 2018, abriu mais o campo e melhorou o São Paulo, mas não foi o suficiente. Menção honrosa para a entrada criminosa de Vítor Bueno que poderia ter quebrado a perna do zagueiro paraguaio.

Crespo – Para mim tá longe de ser o responsável pela eliminação. Não é ele que perde um gol como Nestor e Pablo perderam, não é ele que defende a meta, mas desta vez foi cobrinha do Abel Ferreira. Caberia também explicar a não utilização de Benítez em nenhum segundo das partidas. Nota: 4,0

 

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Choque-Rei épico ou trágico. Leia o pré-jogo e palpite sobre a escalação

Não tem saída para são-paulinos e palmeirenses. Essa terça-feira será um dia épico ou trágico, dependendo, claro, do resultado final da partida decisiva entre Palmeiras e São Paulo pelas quartas de finais da Libertadores 2021, nos domínios palestrinos.

 

Cada um tem o seu rival mais ‘odioso’ (no sentido esportivo, claro) e no meu caso é o Palmeiras. O período em que eu estive na faculdade foi dos grandes jogos entre o Tricolor de Telê Santana e o Porco de Vanderlei Luxemburgo. Depois de passar por aquele período, nove entre dez são-paulinos escolheram o rival de muro de treinamento como clube a ser batido. Eu sou um deles e muitos palmeirenses daqueles tempos concordam comigo. Duelo de muita rivalidade na cidade!

 

O alviverde sai em leve vantagem no combate por ter feito um gol no Morumbi, no empate em 1 a 1 entre as duas equipes no jogo de ida. Ao São Paulo não resta outra solução a não ser procurar gols no estádio palmeirense. E é justamente no ataque que o Tricolor sustenta a maior dúvida em sua indefinida escalação.

 

Eder, Marquinhos e Luciano participaram de parte dos treinos desta segunda e nutrem pequenas esperanças de serem relacionados para o clássico. Porém, mesmo se forem para o jogo, não devem ser titulares de cara. A disputa pela vaga ao lado de Rigoni, titular absoluto na frente, é entre Pablo e Vítor Bueno. O primeiro costuma jogar bem diante dos palmeirenses e o segundo fez bela partida diante dos gaúchos do Grêmio, no último sábado.

 

Além da dúvida crucial no ataque, há dúvida entre o uso do 3-5-2 ou do 4-4-2. Caso opte pelos três zagueiros, Crespo coloca Reinaldo na esquerda e um meio com Luan, Liziero e Sara, mas creio que ele irá manter Léo na esquerda, colocará Luan, Liziero, Sara e o descansado Benítez para a ligação com o ataque. Como Pablo descansou no sábado diante do Grêmio, creio que ele será o escalado para o início do jogo.

 

Deste modo, aposto num 4-4-2 inicial com Tiago Volpi, Dani Alves, Arboleda, Miranda e Léo. Luan, Liziero, Gabriel Sara e Benítez. Rigoni e Pablo. Acho o 4-4-2 mais apropriado para o jogo, para povoar melhor o meio-campo mas acho que ele deveria manter Vítor Bueno no ataque pela melhor condição de arremates fora da área que Pablo.

 

A estratégia é clara: o São Paulo precisa de um gol, mesmo com o Palmeiras saindo na frente no placar. Por isso, é preciso jogar (e torcer) com paciência pois a partida deve ir até o final com chances para as duas equipes. A não ser que o Tricolor faça dois gols sem tento palmeirense, uma situação improvável.

 

Análise do Canal Tática Didática
sobre a partida desta terça-feira.

 

Palpite? Um gol pelo menos a gente faz nos domínios palmeirenses. Aposto num 1×0 magro, suado, épico e classificatório para o Tricolor; resultado daqueles que só nos recuperaremos na quinta ou sexta-feira.

 

Já fez seu check-up clínico?

 

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Comprei o Roku e… é sensacional!

Antes de mais nada, o que você vai lerá não é um publieditorial. Ou seja, o post não foi pago e a minha experiência é 100% natural. Estimulado pelo anúncio do novo patrocinador do São Paulo FC e curioso por tecnologia e cinema, resolvi comprar o Roku e experimentar o aparelhinho na minha TV para ver qual que é.

 

Sou um grande amante de cinema e bom consumidor de TV a cabo, mas em relação a streaming, tenho a mesma experiência de muitos dos meus seguidores: sei quase nada. Bom, vamos lá! Comprei meu aparelho nas Americanas.com (lembrem-se: não é publi!) porque achei o preço bem acessível (R$ 229,99) e com mais R$ 9,90 o produto viria em até 3 horas na minha casa (São Paulo Capital). Dito e feito: o Roku chegou em menos de 3 horas após a aprovação da compra.

 

Antes de iniciar, este é meu perfil: tenho uma SmarTV Samsung mas não última geração e por ela costumo acessar basicamente o Youtube, em streaming. Como assino a NET, vejo os canais a cabo (Telecine etc), a Netflix pelo canal 680 e o futebol do Premiere, também por assinatura. A ideia era entender se o Roku agregaria algo a mais no meu dia a dia de TV e, se não agregasse, eu teria os sete dias de direito de consumidor para devolver.

 

A instalação do Roku foi muito fácil; do tipo “se eu consegui, até o mais Mané em tecnologia conseguirá”. De primeira já percebi que a promessa seria maior que apenas transformar a TV em uma Smart de verdade (a premissa da empresa). Com o Roku fica todos os canais em um lugar só e minha impressão é que o acesso ficou veloz que o acesso da Smart. Além dos canais que já vem “de fábrica” Netflix (tenho assinatura), Prime Video, Youtube, baixei o Spotify e AppleTV (tenho assinaturas), o HBO Max e o Globoplay (pretendo assinar). Além deles, já baixei canais gratuitos como o Pluto.tv, Canais de Turismo (Japão, Vegas, Europa) e canais streaming de música dos anos 80 e Heavy Metal. Por exemplo, o canal de Metal passa videos aleatórios da época de ouro do estilo musical, um atrás do outro. Já vi Judas Priest, Iron Maiden e Antrax e me lembrou o tempo que eu gravava vídeos das bandas de metal com os amigos, em VHS, de programas como o Realce e o Som Pop, no começo dos anos oitenta. Nostalgia demais e se tem aparece alguma porcaria, dá para avançar para o próximo.

 

Gostei bastante e acho que para quem curte streamming e quer colocar todos os canais numa área só, é uma mão na roda. Basta ter uma boa Internet que dá para fazer a festa sem perder qualidade nem legendas bizarras mas, lembre-se: não é uma IP TV. Meu próximo desafio é achar canais com cult ou pop movies legais dos anos 80 e 90 mas que não passam tão fácil nos canais convencionais a cabo. Resumindo: quero achar novos “Telecines Cult”.

 

Quem se interessou e quer saber como funciona, instala e opera de uma maneira muito mais profissional que o meu relato, segue um vídeo bem didático e bem explicado do são-paulino Paulo Pontes, autor do Canal Universo Tecnológico:

 

 

É isso. Gostei demais do produto do nosso novo patrocinador, não devolverei e acho que servirá para muita gente que procura baratear os serviços de TV a Cabo sem recorrer a tentação (e muitas vezes a roubada) do ‘GatoNet’. Para quem não tem SmarTV então, é perfeito… Para mim, o Roku entregou bem mais que prometeu. Aprovado!

 

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Os surpreendentes números dos quase 3 meses de Rigoni no São Paulo

O início da trajetória de Emiliano Rigoni no São Paulo é espetacular. Contratado junto ao Elche (ESP), o meia-atacante de 28 anos é o grande destaque do time e mostra números surpreendentes em pouco menos de três meses de clube.

 

Desde que estreou no time, entrando em campo no segundo tempo da derrota diante do Atlético GO em Goiânia, o argentino contabiliza sete gols (dois no Brasileirão, dois na Libertadores e três na Copa do Brasil) sendo vice-artilheiro do Tricolor, é vice-assistente da equipe com cinco assistências e é o segundo jogador do elenco com mais participações diretas em gols na temporada.

 

O detalhe é que Rigoni não participou da campanha do título paulista. São menos de três meses de São Paulo, período suficiente para se tornar essencial na equipe titular de Crespo. Aliás, o técnico é o maior responsável pela sua chegada. Nos bastidores, há a história de que Hernán Crespo ‘bancou’ fortemente a vinda de Rigoni, dizendo que o jogador seria titular em menos de um mês de clube.

 

Para mim, este é um claro exemplo de uma contratação silenciosa e muito bem arquitetada. Ambidestro e versátil, ele atua em muitas posições, com excelência em todas que pelo menos até agora vimos. Até mesmo como ala direito o argentino agradou. Por Rigoni, o Tricolor só começará a pagar ao Elche somente em janeiro de 2022, quando espera-se que o fluxo de caixa do clube esteja mais organizado e saudável.

 

Se continuar essa trajetória fulminante, Rigoni virará ídolo fácil da torcida e, se seu país de origem estiver atento, é capaz até de ser até convocado para as eliminatórias da Copa do Mundo no Catar, em 2022.

 

Fonte: SPFC Estatísticas

 

 

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