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OPINIÃO Goiás 1×2 São Paulo

Vitória importante na segunda rodada do Brasileirão. Com 100% de aproveitamento, o Tricolor se mantém na ponta do campeonato e ganha confiança enquanto ainda busca o equilíbrio em campo.

 

Estive no Serra Dourada e assisti um primeiro tempo quase absoluto do Tricolor. Depois dos quinze minutos, tempo que o Goiás deu a famosa leve suadeira de dono da casa, só deu São Paulo em campo. O principal motivo? A mexida de Cuca na posição de Pato e a entrada de Toró no lugar de Igor Gomes. Flutuando no ataque e fazendo até as vezes de armador, o camisa sete mostrou que é diferenciado no pobre futebol brasileiro. Pato promoveu tabelas, viradas de jogo e fez um gol de segundo atacante, posição que domina mais que o comando do ataque. Já o jovem Toró mostrou o seu cartão de visitas com um golaço, fruto de um ‘facão’ bem dado na zaga adversária. Monstrinho.

 

Com um primeiro tempo intenso, era até compreensível uma segunda etapa com um ritmo mais contido, ainda mais após o gol esmeraldino no final dos primeiros quarenta e cinco minutos de jogo. A equipe não foi a mesma mas conseguiu segurar os donos da casa. O lance da falta e expulsão foi deveras temeroso mas no geral o Goiás não teve qualidade e força para empatar. Resultado justo e três pontos muito bem vindos num ambiente nada amistoso. A torcida do Goiás não aceita que locais torçam para clubes de outro estado e botam pilha antes e depois da partida no entorno do estádio.

 

Enfim, mesmo ainda com alguns pontos a melhorar, o time mostra uma boa faceta com um jogo rápido e mais vertical. Com os dois primeiros compromissos vencidos, é hora da torcida comparecer em peso no Morumbi diante de um candidato ao título (Flamengo) que deve vir com um time alternativo devido ao sério compromisso na Libertadores. Mesmo com a enorme burrada da diretoria (quem define preços definitivamente não entende nada de campeonato de regularidade) dá para prever um bom público no Cícero.

 

Se a torcida do Serra deu show, a do Morumbi no domingo promete…

 

Tiago Volpi – Partida regular. Nota: 6,0
Igor Vinicius – Boa partida. Foi expulso mas evitou o empate. Nota: 8,0
Bruno Alves – O jogo eficiente e com poucas falhas de sempre. Nota: 7,0
Arboleda – Machucou e saiu do jogo no primeiro tempo. Nota: 6,5
Reinaldo – Disparado o pior do São Paulo. Muitos erros de passe. Nota: 4,0
Hudson – Boa partida no meio. Deve ir para a lateral no domingo. Nota: 7,0
Tchê Tchê – Mais uma partida de destaque no meio. Nota: 7,5
Toró – A surpresa de Cuca. Gol de “Fifa”. Nota: 8,0
Pato – O melhor em campo. Gol, tabelas, inversões, jogadas… Nota: 9,0
Everton – Bom primeiro tempo. Cansou na segunda etapa. Nota: 6,0
Antony – Mais uma boa partida, com velocidade e habilidade. Nota: 7,5

 

Anderson Martins – Não manteve a qualidade da zaga. Nota: 5,5
Hernanes 
– Ainda não está 100% mas cumpriu a tarefa. Nota: 6,5
Brenner – Pouco tempo em campo. Sem nota.

 

Cuca – Primeiro tempo quase perfeito. Na segunda etapa o clube novamente recuou e deu a bola para o Goiás, que não teve competência e talento individual para ir atrás do empate. Belíssimo coelho tirado da cartola com Toró em campo e Pato solto no gramado. Nota: 8,0

 

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Daniel Perrone | São Paulo Sempre!

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Maior aposta do clube, Antony quase foi dispensado três vezes de Cotia

Antony é uma das maiores apostas do São Paulo para o Brasileirão e a Copa do Brasil 2019. Dono de um potencial absurdo desde a chegada (e saída) de David Neres ao profissional, o jogador é esperança de velocidade, assistências e (por que não?) gols no ataque do São Paulo.

 

Porém, antes de ser revelado após a conquista da Copinha deste ano, Antony viveu um período de muitas incertezas no futebol. A dificuldade foi tanta no início do início da carreira na base que o garoto quase saiu três vezes de Cotia. Três vezes!

 

Hoje, já dá para dizer que Antony conquistou um espaço difícil de se ter em um clube tão gigante e com tantas prioridades como o Tricolor. Apesar da aposta do blog no garoto desde 17 de setembro de 2017, até março deste ano Antony ainda era uma incógnita. Ele mesmo conta as dificuldades do início da carreira em seu e-book “Antony: da superação a um sonho real”, lançado neste início de semana.

 

 

O livro digital, que custa R$ 14,90 na plataforma segura Eduzz, mostra todo o início da carreira do atleta, seus primeiros passos e as grandes dificuldades até a derradeira chance do time titular do São Paulo, passando obviamente pela glória da Copinha, entre outros títulos da base mais forte do país. Antony foi considerado o melhor jogador da competição que deu o título ao São Paulo neste ano no Paulo Machado de Carvalho.

 

O e-book só será vendido em plataforma digital e é indicado tanto para fanáticos torcedores do São Paulo e fãs do Antony como também para futuros craques e seus pais corujas. Eu apostei lá atrás e aposto no garoto neste ano no São Paulo e futuramente em um grande clube europeu. Talento e personalidade ele tem de sobra, é só ler o livro.

 

Saiba mais sobre o livro de Antony aqui: http://bit.ly/LivroAntony

 

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Previsão de temporal de vontade e velocidade ao logo do Brasileirão!

Toró mostrou o seu cartão de visitas ao torcedor (e ao técnico Cuca) no primeiro jogo do Campeonato Brasileiro. No lugar de Alexandre Pato, o jovem vindo do E.C. Primavera e de Cotia retomou a aceleração do jogo no Morumbi e contribuiu para a primeira vitória Tricolor.

 

O destaque da atuação de Toró foi no seu primeiro lance de jogo. Ele passou pela marcação e chutou colado na trave de Gatito Fernández que nada poderia fazer caso a bola fosse na direção do gol. Por pouco o garoto não repetiu o feito de Helinho no ano passado que, em seu primeiro lance, marcou um golaço contra o Flamengo.

 

Aliás, Toró está sendo preparado para não acontecer o que aconteceu com o atual camisa onze. A transição base/profissional pode ser fácil para alguns e complexa para outros, principalmente por questões físicas. No elenco de cima os garotos se submetem a mais carga de treinos e exercícios físicos que nos tempos de Cotia. Tudo isso sem contar a integração e confiança ao lado dos novos experientes companheiros.

 

Até pela preparação, o jogador quase deixou o São Paulo para ganhar rodagem na Chapecoense mas ficou por causa de Cuquinha, auxiliar e filho do técnico Tricolor. A principal característica que chamou a atenção da nova comissão técnica do Tricolor foi a versatilidade de Toró. O atacante pode jogar tanto nas pontas como no comando de ataque, sempre com muita velocidade e faro de gol. “Um jogador com essa característica hoje em dia é difícil.” – resumiu Cuca no pós-jogo.

 

O fato é que Toró deu ao Tricolor mais uma opção de jogo ou de mudança de jogo. Não dá para ter certeza do sucesso do garoto neste ano mas arrisco uma previsão: teremos um temporal de velocidade e muita vontade ao logo do Brasileirão. Que seja assim!

 

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Cuca sabe jogar o Brasileirão e terá 100% de apoio até o fim do ano!

O São Paulo começou bem a dura caminhada do Campeonato Brasileiro 2019. A vitória sobre o Botafogo no Morumbi era obrigatória em todas as ‘pré-tabelas’ de torcedores mas mostrou algo além do resultado positivo: mostrou o time já com traços do seu técnico.

 

Não vimos um São Paulo envolvente, muito menos dominante. O time teve apenas 30% de posse de bola mas soube o que fazer com ela e não foi ameaçado gravemente em nenhum minuto pelo adversário. Ainda está longe de ser o ideal, mas este é o jeito Cuca de atuar.

 

O técnico, aliás, sabe jogar a competição de regularidade mais importante do Brasil. Cuca não é só o time dentro de campo: ele entende a tabela, prevê sequências e sabe quando e como motivar seus jogadores. Na estreia, segundo o UOL, ele colocou imagens da decisão do Paulistão, com exemplos claros de dedicação como a do zagueiro Bruno Alves, eleito o melhor da competição na posição. O intuito foi motivar os jogadores após a derrota em Itaquera. De certa forma isso contribuiu no último domingo. Esse é apenas um exemplo do modo Cuca de trabalhar.

 

Para mim está claro que nestes últimos anos o gargalo Tricolor é a falta de convicção num modelo de jogo e, consequentemente, em um técnico com ‘costas largas’ para a função. A diretoria se especializou em errar em algo que é vital num clube vencedor: respaldar seu comandante. Desde Muricy e seu pragmatismo vencedor (quem não gosta que vá ao Theatro Municipal), nenhum técnico durou o tempo desejado no Tricolor. Passaram ídolos incontestes, especialistas em Libertadores, professores da bola… nenhum ficou de pé para contar alguma história vencedora.

 

Finalmente em 2019 temos um técnico de ponta e currículo. Gostem ou não, Cuca hoje é o cara que mais se aproxima do DNA são-paulino de vitórias e foi o técnico-embrião dos esquadrões vencedores de tudo em 2005. É o cara certo na hora mais que certa. Por isso, e pelo ajuste necessário a um mínimo de planejamento, a ordem do blog será clara: apoio total ao técnico até o final do ano, custe o que custar. Tropeços acontecerão e fases ruins provavelmente também. Porém, uma filosofia tem que ser implementada e, principalmente, seguida.

 

Conquistar o Brasileirão e/ou a Copa do Brasil é tarefa muito, muito difícil não só para o São Paulo como para qualquer equipe mas há esperança de um boa temporada após o tumultuado início de ano. Além de um bom técnico, vislumbramos um bom time com os novos reforços, os ótimos jovens da base, possibilidades no banco e atletas mais rodados, mas que se dedicam em seu trabalho.

 

É jogo a jogo. Vamos, São Paulo!

 

*PS – o apoio ao técnico não o isenta de críticas pontuais ao longo do trabalho.

 

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OPINIÃO São Paulo 2×0 Botafogo

Estreia com o pé direito no Morumbi. Em sua primeira partida no Campeonato Brasileiro de 2019, o São Paulo cumpriu o dever de mandante e venceu o Botafogo. Os gols foram anotados por Everton (primeiro tempo) e Hudson (segunda etapa).

 

A partida foi uma agradável disputa entre dois estilos. O Botafogo ficou com a bola durante quase todo o tempo e se mostrou uma equipe bem organizada taticamente. Faltou ao alvinegro qualidade individual para fazer valer o suposto domínio. Sim, suposto. Quem não conhece (ou não se lembra), o São Paulo fez uma partida com a cara de Cuca, seu treinador: veloz, vertical e incisivo nas poucas vezes que teve a pelota nos pés. Bom? Ruim? É o estilo de jogo do treinador e que em 2004 nos levou a um projeto de equipe que futuramente ganharia a Libertadores e o Mundial.

 

Gostei das estreias, principalmente de Tchê Tchê. O volante teve ótima regularidade em todo o jogo, chegou na área adversária (quase fez um gol após lance de Pato na esquerda) e iniciou as duas jogadas dos gols do Tricolor. Pato, apesar de não se destacar, mostrou em cada toque ou arrancada o talento que o torna diferenciado, principalmente no futebol Brasileiro.

 

Apesar da boa vitória, era um resultado esperado (e obrigatório) em 100 em cada 100 torcedores do São Paulo. Mesmo com a obrigação de fazer o resultado em casa, o mais importante do jogo foi que, independente das atuações, um horizonte se abriu: temos perspectiva de um bom time, um bom técnico e opções interessantes no banco. Vale dizer que a torcida foi excepcional no apoio, mesmo depois do resultado decepcionante na final do Paulista. Valeu a participação de todos!

 

Tiago Volpi – Não teve problemas com o ataque do Botafogo. Nota: 6,5
Igor Vinicius – Boa partida e bons desarmes. Nota: 6,5
Bruno Alves – Fez o jogo discreto e eficiente de sempre. Nota: 6,5
Arboleda – Também discreto mas seguro no seu setor. Nota: 6,5
Reinaldo – A defesa toda foi a mesma nota. Nota: 6,5
Hudson – Foi bem no meio-campo e marcou um importante gol. Nota: 8,0
Tchê Tchê – Acelerou o jogo com inteligência e participou dos gols. Nota: 8,5
Igor Gomes – Sem aquele brilho mas também sem comprometer. Nota: 6,0
Pato – Vontade, boas jogadas mas abaixo do que pode fazer. Nota: 6,0
Everton – Importante gol que serve para retomar a confiança. Nota: 7,0
Antony – Importante função no time. O cara da velocidade. Nota: 7,0

 

Hernanes – Entrou ligado. Nota: 6,5
Toró – Bela estreia, quase um golaço na primeira jogada. Nota: 8,0
Vitor Bueno – Pouco tempo em campo. Sem nota.

 

Cuca – Montou o São Paulo ao seu estilo: rápido, incisivo e vertical. Jogou para ganhar, mas com inteligência e dosagens de fôlego. O adversário valorizou a vitória. Mexeu bem. Nota: 7,5

 

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