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OPINIÃO Talleres 2×0 São Paulo

Um jogo irregular e um resultado que beira a tragédia para o futuro do São Paulo na Libertadores 2019. O clube volta para casa com um resultado prá lá de adverso e precisará de muito apoio e futebol para reverter o placar no Morumbi.

 

Foram dois tempos completamente diferentes no estádio Kempes. O primeiro foi seguro, com a equipe tendo até mais oportunidades de gol que os donos da casa. Faltou eficiência na última bola. Já a segunda etapa, até de modo inexplicável, foi o contrário. O time apagou em campo e não demonstrou nem um pingo de organização, vontade e fôlego diante de um adversário limitado, porém animado por participar de uma competição tão especial. Esqueceram que era Libertadores. O festival de erros culminou em um resultado muito difícil de reverter, até mesmo no clássico e emblemático Morumbi.

 

Jardine, que acertou em escalar os mais experientes para a partida, tem sua parcela de culpa ao não apresentar repertório para mudar o cenário que se mostrou desfavorável na segunda etapa. Mudou jogadores mas continuou com o time engessado. Os jogadores foram responsáveis por outra parcela, para mim a maior parcela da derrota: não dá para mudar do vinho para a água em tão pouco tempo. De uma equipe experiente e segura a uma equipe frágil e perdida em campo. Foram tantos erro individuais que parecia que o Talleres era o Boca ou o River tamanha a facilidade de encontrar os gols.

 

Tudo está perdido? Não, muito mais pela mística da camisa Tricolor do que qualquer outra coisa. Porém o time terá que jogar muito, mas muito mais o que ainda não jogou neste ano. Como falou Galvão Bueno, a história do São Paulo exige uma outra apresentação no Morumbi. Um São Paulo que verdadeiramente se imponha em campo e mostre que é um tricampeão das Américas. Passar ou não será do jogo. O torcedor precisa assistir um outro Tricolor na semana que vem.

 

Nota dos personagens da partida:

Thiago Volpi – Sem culpa nos gols. Nota: 5,5
Bruno Peres – Muito ruim. A lateral direita sangra. Nota: 3,5
Bruno Alves – Individualmente sem erros nem destaque. Nota: 5,5
Arboleda – Bom primeiro tempo. Seguro. Nota: 6,0
Reinaldo – Joga mais com as mãos que com os pés. Nota: 4,5
Jucilei – Pesado, presa fácil na tabelinha do segundo gol. Nota: 3,5
Hudson – Melhor do primeiro tempo, bem expulso na segunda etapa. Nota: ZERO!
Hernanes – Nitidamente fora de ritmo de jogo. Nota: 4,5
Pablo – Apenas um bom chute. Sumido demais. Nota: 4,0
Nene – Isolado demais na direita. bem substituído. Nota: 4,5
Everton – Pouco eficiente. Nota: 4,5

Diego Souza – Pesadão, não alterou a situação do jogo. Nota: 4,0
Willian Farias
– Participou negativamente do segundo gol. Nota: 4,5

 

André Jardine – Teve a sua contribuição para mais um futebol pobre do São Paulo, em especial quando, atrás no placar, o time precisou jogar na segunda etapa. O que fala e o que fez na base não chega nem perto do que faz no profissional. Ou os jogadores não entendem o que ele quer ou ele não sabe explicar. Nota: 4,0

 

Menção honrosa aos vinte e seis conselheiros pé-frios que foram a Córdoba no avião da delegação Tricolor, em mais um ato que envergonha o torcedor do clube. Espero que a janta na primeira classe esteja bem servida!

 

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Daniel Perrone | São Paulo Sempre!

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Esqueçam a bagunça dentro e fora de campo: Libertadores é no coração!

O São Paulo estreia na Libertadores na noite desta quarta-feira, em Córdoba. O tricampeão do torneio atuará diante de um Talleres que fará o jogo do ano (ou da vida) e de sua fanática e inflada torcida.

 

Não bastasse o adversário querendo de qualquer custo passar de fase, com boas contratações e bom momento no início do ano, o clube convive com uma sucessão de desordem dentro e fora do campo. Em campo, o time intenso e eficiente vislumbrado por André Jardine em suas equipes de base ainda não foi visto. Fora de campo, a estiagem de títulos e a bagunça criada por Leco e os conselheiros da situação e oposição, formando um ‘modus operandi’ arcaico e nocivo ao profissionalismo que o futebol exige. Todo o contexto histórico e momentâneo impedem o torcedor de confiar plenamente na passagem de fase.

 

Minha esperança e torcida é que comissão técnica e jogadores, os menos culpados pela atual situação, esqueçam a bagunça dentro e fora de campo e tenham consciência que Libertadores se joga (e se ganha) no coração. Foi assim desde o doloroso vice-campeonato em 74, foi assim nas conquistas de 92 e 93, foi assim no doloroso vice de 94 e foi assim na épica conquista de 2005. Sempre foi assim e sempre será, não importa o quão bons os atletas são no papel. Somos os maiores vencedores da Libertadores no Brasil porque tivemos ótimos times mas, principalmente, jogamos como o torneio exige. Com o coração.

 

Portanto, é hora de deixar os problemas momentaneamente de lado, focar no jogo e colocar o coração na ponta da chuteira para fazer bonito dentro de campo ou, na pior das hipóteses, trazer a decisão para casa com o apoio maciço da torcida e o “fator Morumbi”.

 

É hora de focar na decisão. O ano de fato começa hoje para o Tricolor; o Clube da Fé.

 

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Por que respeitar Moreno, principal reforço do Talleres em 2019?

O colombiano Daryo Moreno, principal reforço do Talleres neste início de temporada, causa preocupação ao são-paulino mais experiente. O veterano de 34 anos é um dos titulares remanescentes do Once Caldas campeão da Libertadores 2004.

 

Na sua trajetória vencedora, a equipe de Manizales enfrentou o Tricolor em uma das semi-finais da competição. No Morumbi, empate sem gols. Na Colômbia, derrota amarga com gol aos 45 do segundo tempo. Um dos dias mais tristes da história do Tricolor: só quem viveu em carne e osso aquela desclassificação sabe a dor que todos os envolvidos sentiram.

 

Moreno também foi o algoz de mais um jogo entre São Paulo e Once Caldas por uma Libertadores. Em 2010 brasileiros e colombianos mais uma vez se enfrentaram no estádio Palogrande, com Moreno decretando vitória para o Once Caldas aos 26 minutos do segundo tempo. Naquela partida Rogério virou o maior artilheiro do São Paulo em Libertadores ao anotar de falta o único gol Tricolor do jogo. Com o gol, o goleiro superou Pedro Rocha, Muller e Palhinha, até então os maiores artilheiros.

 

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Tendência é um São Paulo experiente para suportar a pressão em Córdoba

A delegação do São Paulo embarcou na tarde/noite desta segunda-feira para a Argentina com destino a Córdoba. A previsão para a chegada no aeroporto local é no início da madrugada desta terça-feira.

 

Em entrevista coletiva após a vitória diante do São Bento, o técnico André Jardine disse que o elenco se encontra bem mais preparado fisicamente para o jogo decisivo e que 15 ou 16 jogadores foram condicionados para a partida da Argentina durante os primeiros jogos do estadual.

 

“Eu não acredito no condicionamento de uma equipe só, porque as lesões e traumas podem acontecer. A gente vai ter uma equipe contra o Talleres na quarta-feira onde todos já jogaram uma partida, estão com condições físicas decentes, com uma boa intensidade, e acredito que vamos chegar em um excelente momento e nível físico para suportar o jogo.” – disse ele para o Portal UOL.

 

O técnico não fechou o time titular mas a tendência é que seja uma equipe bem rodada. Hernanes deve se juntar a Hudson no meio-campo e, na ausência de Anderson Martins, Bruno Alves deverá ser o companheiro de defesa de Arboleda. Por terem atuado contra o São Bento, os jovens Helinho, Antony e Carneiro devem ser opção no banco em Córdoba. Nene e Diego Souza devem brigar por uma vaga no ataque, ao lado de Pablo e Everton. Neste caso a vantagem é de Nene. Outra dúvida é Jucilei. Se o volante não se recuperar, Jardine deve promover o também experiente Willian Farias no setor.

 

Os treinos desta terça-feira devem orientar a imprensa e o torcedor quanto ao time que entrará em campo mas, na minha opinião, Jardine já tem definido na sua cabeça o São Paulo que enfrentará o Talleres.

 

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OPINIÃO São Paulo 1×0 São Bento

Atuação protocolar e vitória importante pelas circunstâncias do início da temporada. Mesmo longe de empolgar, o time reserva do São Paulo cumpriu o seu papel e conquistou os três pontos pontos às vésperas da viagem para a Argentina.

 

Esse era o típico jogo para o torcedor assistir o desempenho dos reservas, observar suas características e comportamento, mas pelas circunstâncias a vitória era essencial. E ela veio com muito mais sofrimento que o necessário. Mesmo entrosado pelos ‘rachões’ os reservas sentiram o jogo para valer e não corresponderam coletivamente a expectativa do torcedor. Teve muito passe errado e muito cruzamentos sem eficiência para a área do time de Sorocaba. Pouca coisa se salvou, entre elas a pérola de Hernanes. O gol do Profeta literalmente valeu o ingresso.

 

No final, um pênalti desperdiçado por Jonathan Gomez que “chegou ontem” e tentou colocar uma boa impressão para o torcedor. Quer saber? Melhor assim. O placar de 1×0 combinou mais com a atuação Tricolor.

 

Com a situação controlada na tabela do Paulista (líder do grupo D) o clube volta toda a atenção para a Libertadores. O time viaja para Córdoba iniciar a sua trila na Libertadores 2019 diante de um adversário de orçamento modesto porém em boa fase e com o apoio da sua fanática torcida.

 

Nota dos personagens da partida:

Jean – Atuação segura. Pouquíssimo acionado. Nota: 6,5
Igor Vinicius – Um dos destaques. Bom trabalho na direita. Nota: 7,0
Bruno Alves – Atuação segura. Nota: 6,5
Rodrigo – Tive boa impressão. Foi bem. Nota: 7,0
Léo – Participação discreta mas sem sustos. Nota: 6,0
Willian Farias – Jogou bem, muitas vezes como terceiro zagueiro. Nota: 6,5
Araruna – Destoou no meio. Recebeu algumas vaias. Nota: 5,0
Hernanes – Mesmo fora de forma, mostrou que é diferente. Nota: DEZ!
Helinho – Mais uma partida murcha, com poucos bons momentos. Nota: 5,0
Carneiro – Muita vontade e aplicação. Bom reserva para o ataque. Nota: 7,0
Everton Felipe – Partida horrível. Nota: 4,0

Antony – Entrou bem no segundo tempo. Está empolgado. Nota: 6,5
Hudson
– Foi para a lateral direita e não comprometeu. Nota: 6,0
Jonatan Gomez – Seu destaque foi perder um pênalti. Nota: 4,5

André Jardine – Atuação protocolar do time reserva. Nota: 5,5

 

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