A visita do deputado Rodrigo Maia, presidente da Câmara dos Deputados, no CT da Barra Funda nesta segunda-feira é, digamos, reveladora. Em sua matéria sobre o assunto, o Globoesporte.com revelou que o assunto “separação do futebol” é uma das metas da atual direção do São Paulo.
Não por acaso, Maia é o deputado responsável por conversas com clubes e entidades sobre o projeto de lei que quer gerar incentivos para os clubes que tenham interesse em criar empresas para gerirem o departamento de futebol profissional.
É a primeira visita do deputado a um clube desde a iniciativa. “O São Paulo tem sido uma referência importante há muitos anos. Para que a gente possa avançar para um projeto de clube-empresa, onde a gente estimule e encaminhe os clubes para esse formato, separando a parte associativa do futebol.” – disse ele, que pretende visitar outros clubes.
A evolução do assunto tem deixado muita gente de cabelo em pé no Morumbi. Conselheiros e sócios tem levantado a questão em papos de whatsapp e nos corredores do clube, com diferentes opiniões e verdades diversas. O fato é que qualquer discussão sobre melhorias no processo do clube é bem vinda, e ela inclui a independência do futebol do social, seja em forma de clube-empresa ou não.
Nesta semana, a Veja publicou uma matéria que destacava o início da operação “S/A” no Botafogo, do Rio de Janeiro. A matéria salienta em suas primeiras linhas que a mudança administrativa no clube carioca poderá representar uma saída lucrativa para o futebol brasileiro, nos moldes do que vem sendo feito lá fora.
É claro que tudo precisa ser realizado com muita prudência mas, na minha opinião, cedo ou tarde o Brasil precisará acordar e acompanhar a modernidade para se proteger no mercado mundial do futebol. Tomara que meu São Paulo seja um dos primeiros. Não dá para ficar parado no tempo e entregue nas mãos de poucas e estagnadas pessoas.
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Saudações Tricolores!
Daniel Perrone | São Paulo Sempre!
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(3) Comentários
James Dean do Suarão
13 de agosto de 2019A conjuntura atual exige isso. Clubes movimentam centenas de milhões todos os anos, não dá pra aceitar administrações amadoras e dirigentes que agem com emoção sobre a razão. Principalmente no que tange à responsabilidade administrativa, são milhões e milhões de dívidas feitas sem o menor planejamento e empurradas com a barriga para as administrações seguintes, que muitas vezes ampliam o montante negativo avermelhando mais ainda os extratos bancários. Muitas empresas grandes e infinitamente mais organizadas não tem 1/10 do fluxo de caixa de um clube de futebol. Isto é o futuro, tornar-se empresa é um caminho inevitável e temos que ser os pioneiros neste movimento para sobressair sobre os rivais. Chega de ver o bonde passar e tentar pular de carona.
Felipe
12 de agosto de 2019Será que a tendência do competitivo futebol brasileiro seja, em alguns anos, ter 3 ou 4 times que levam todos os canecos como ocorre nos países da Europa?
Maurício Leopoldo
12 de agosto de 2019É a salvação do nosso futebol. Os clubes brasileiros tem que seguir o exemplo dos clubes europeus que viraram empresa. Um investidor num clube? Que seja assim desde que ele tenha bala ($) para gerir o clube. A intenção do Rodrigo Maia de levar este projeto é importante, pois ele sabe que sem isso o seu time de coração (Botafogo/RJ) não sobrevive no futuro.