Modelo da venda de Lucas Fernandes é ótimo e deveria ser padrão comercial

O São Paulo encaminhou Lucas Fernandes ao Portimonense, clube que o meia defendeu na última temporada européia. O valor da venda por 50% dos direitos econômicos do jogador é de R$ 10 milhões de reais e apesar da venda não ter sido consumada ainda, o acerto é iminente.

 

O modelo da venda é ótimo para o Tricolor e deveria ser referência para futuros negócios. Por que ótimo? Porque Lucas, assim como outros atletas jovens da base, não terá espaço no elenco de Cuca e seria mais um jovem a frequentar treinos até o fim do contrato, não por falta de talento e sim por excesso de contingência. É muito jogador formado e pouco espaço no elenco. Por motivos diversos, como a grave contusão no joelho, a temporada em Portugal e ascensão de outros atletas da base, Lucas ficou nessa condição. Por outro lado, durante a passagem na Europa, o jogador fez 30 jogos e terminou a temporada europeia como titular absoluto. Foi valorizado.

 

Os R$ 10 milhões pelos 50% do jogador podem parecer ‘pouco’ em comparação a outras vendas para o mercado exterior mas se Lucas Fernandes conseguir cumprir metas e evoluir no clube português, os outros 50% ainda pertencentes ao Tricolor valerão ao menos o dobro, de acordo com a régua comercial conhecida.

 

Vejam bem: o blog não faz apologia a vendas e sim entende o mercado do São Paulo, sua base valorizada e vazão. E é justamente esse tipo de modelo comercial usado com Lucas Fernandes que o São Paulo deveria fazer com seus garotos da base: segurar aqueles que ele acredita serem mais promissores (no caso deste ano Antony, Walce, Luan, Igor Gomes, Liziero e cia) e negociar com retenção de direitos econômicos aqueles que não tem espaço no elenco mas também são promissores.

 

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Saudações Tricolores!
Daniel Perrone | São Paulo Sempre!

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