OPINIÃO São Paulo 1×1 Novorizontino

O São Paulo experimentou o seu segundo empate no Campeonato Paulista. O primeiro dentro do Morumbi. Em um jogo no mínimo “atípico”, a equipe não conseguiu superar a retranca do Novorizontino e soma oito pontos na primeira fase da competição.

 

Foi um absurdo o que se viu no Cícero Pompeu de Toledo. Quase trinta chances, dois gols absolutamente legais invalidados, dois pênaltis não assinalados, aliados a ironia e risadinhas do jovem árbitro Flávio Roberto Mineiro Ribeiro, que ao tentar impor experiência, se perdeu totalmente em campo. Soma-se ao jogo mais de trinta chances perdidas, bola no travessão e muita pressão Tricolor. Não costumo falar de arbitragem em minhas análises mas não tem como aliar o empate a atuação do Trio. Essa é a real importância do VAR, para aqueles que ainda teimam em deixar a bola rolando apenas na consciência de uma pessoa, que pode estar má intencionada.

 

Não me preocupo com o empate. O São Paulo irá se classificar e deve crescer na competição estadual. Mas também não dá para dissociar o resultado com a falta de pontaria dos atacantes Tricolores. O time continua uma “falsa cobra coral”: morde bastante mas sem o letal veneno das bola na rede. Me preocupa bastante essa esterilidade para a continuação da temporada, principalmente nas fases finais de mata-matas. Com juiz, sem juiz, com bola na trave, sem bola na trave, com chuva, com sol, com neve, com terremoto, com Corona Vírus… tem que ganhar de qualquer jeito de um mexido Novorizontino no Morumbi. E ganhar bem.

 

Apesar da falta de pontaria, quem foi ao Morumbi viu uma boa apresentação. Agora a equipe irá a Santo André enfrentar os donos da casa, desta vez, TALVEZ com mais campo para jogar. Seguimos a toada, sem deixar de protestar contra essa péssima jovem arbitragem que nos prejudicou sensivelmente no Morumbi.

 

Nota dos personagens em campo:

 

Flávio Roberto Mineiro Ribeiro – É o personagem principal da partida e merece ser o primeiro na avaliação. Prefiro acreditar que o desastre provocado pelo seu jocoso apito seja por falta de experiência e desejo melhoras na profissão, caso contrário não durará mais de seis meses no futebol. Nota ZERO!

Tiago Volpi – Quase nenhuma participação. Sem culpa no gol. Nota: 6,5

Juanfran – Início do lance do gol foi em cima dele. Regular. Nota: 6,0

Bruno Alves – Regularidade é sua marca. Chute do gol no seu setor. Nota: 6,0

Arboleda – Boa apresentação, rebatendo e saindo para o jogo. Nota: 6,5

Reinaldo – Apesar da bola no travessão, continua em ritmo lento. Nota: 5,5

Tchê Tchê – A posição dele é essa, primeiro volante, na saída de bola. Nota: 7,5

Hernanes – Trabalhou bem no meio-campo, sem brilho. Nota: 6,5

Daniel Alves – Boa partida, desta vez, também sem um brilho decisivo. Nota: 6,5

Pato – Dois gols legais invalidados e muita luta. Foi bem novamente. Nota: 8,0

Vitor Bueno – Apresentação regular, com alguns bons chutes. Nota: 6,0

Pablo – Mais uma vez participativo, mas a bola tem que entrar. Nota: 6,0

 

Brenner – Decisivo. O detalhe foi a sua ‘excessiva alegria’, contrastada com a pressa de Dani Alves em querer colocar a bola no meio-campo após o gol. Tomou um amarelo por tirar a camisa. Tomara que o gol seja um recomeço no Tricolor. Nota DEZ!

Toró – Entrou, errou passes e perdeu chances de contra-ataque. Nota: 5,5

Everton – Muito pouco tempo. Sem nota.

 

Fernando Diniz – O time jogou em cima do adversário, dominou as ações e claramente só não ganhou pela péssima jornada da arbitragem. Mas a nota é a falta de pontaria do Tricolor e os espaços cedidos para os contra-ataques do adversário. Nota: 7,0

 

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Saudações Tricolores!
Daniel Perrone | São Paulo Sempre!

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