Jogo atípico, vitória de virada e classificação para a fase mata-mata do Paulista. É assim que resumo a partida entre São Paulo e Santos num Morumbi tristemente sem a torcida mais querida do Brasil. Pablo, ele mesmo, foi o autor dos gols.
O jogo teve dois momentos claramente distintos. No primeiro tempo, o São Paulo criou mas não guardou. Foram nove bolas facilmente anuladas pela defesa santista. O Santos, com dois avanços, anotou um belo gol com a ajuda inestimável de uma saída de bola errada na defesa Tricolor.
A coisa virou no fim do primeiro tempo com a expulsão de Jobson por uma entrada violenta em Dani Alves. A expulsão mudou completamente o jogo mas poderia não ter mudado se os jogadores do São Paulo não pressionassem o árbitro Luis Flávio de Oliveira, que não iria expulsar o santista. Repito: não iria expulsar se não fosse pressionado.
Aí, à partir do intervalo, apareceu Fernando Diniz. O técnico fez uma substituição ousada, tirando um zagueiro e colocando o tão criticado (com justiça) Pablo. A substituição mudou o posicionamento da equipe com Reinaldo, Arboleda e Juanfran fazendo uma linha de três defensores e o resto dos jogadores em cima do desfalcado Santos, modificando completamente o panorama do jogo.
Era questão de tempo a virada Tricolor mas ela veio de forma bacana. Pablo, o criticado camisa nove, virou o jogo com o auxílio dos seus companheiros e espantou um gigante urubu que tinha nas costas. Gols importantes para quem ganha para fazer gols e estava vivendo uma fase negra. Uma pena o torcedor não estar no Morumbi para aplaudir Pablo, Diniz e a equipe.
Resultado justíssimo e vitória construída em cima da tática. O Tricolor consertou o primeiro tempo sem poderio ofensivo com insistência e organização. Agora a meta é ser o primeiro colocado em todos os grupos para ter vantagens nas fases decisivas.
Nota dos personagens em campo:
Lucas Perri – Não falhou no gol mas achei a bola defensável. Nota: 6,0
JuanFran – Mesmo sem ser ofensivo, foi importante no segundo tempo ao virar praticamente um terceiro zagueiro no lado direito. Nota: 6,5
Bruno Alves – Substituído no intervalo por opção tática. Nota: 6,0
Arboleda – Boa partida. Nota: 7,0
Reinaldo – Também importante taticamente ao se posicionar na linha defensiva no segundo tempo. Nota: 6,0
Tchê Tchê – Mais uma boa partida, com bons passes e saída de bola. Nota: 7,0
Dani Alves – Primeiro tempo muito marcado. Depois da expulsão, comandou a equipe no meio. Só precisa ter menos preciosismo na hora do arremate. Nota: 7,5
Igor Gomes – Está mais adiantado, portanto rende melhor. Nota: 7,0
Vítor Bueno – Importante para abrir espaços no ataque. Nota: 6,5
Pato – Apesar de não ter feito gol, participou bem do jogo. Nota: 7,5
Antony – Gol do Santos saiu de um passe errado dele. Precisa melhorar o arremate. Nota: 6,0
Pablo – Dentro de campo, o nome do jogo. Nota DEZ!
Hernanes – Pouco tempo. Sem nota.
Fernando Diniz – Fora de campo, o nome do jogo. A substituição ousada, combinada com a distribuição tática e a expulsão do volante santista determinou a construção do resultado. Teve participação direta na vitória. Nota: DEZ!
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Saudações Tricolores!
Daniel Perrone | São Paulo Sempre!
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1 comentário
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14 de março de 2020Uma coisa que estou gostando de ver é a união do time. Quando o Pato estava em má fase, os jogadores apoiavam até que o atacante desencantou e passou a jogar bem. A mesma coisa se viu hoje com o Pablo. Muita parceria e apoio em cima do jogador!