É preciso inverter a lógica!

O Portal 90min publicou um interessante post nesta segunda-feira. O post, assinado pelo jornalista João Azeredo, conta quais foram as cinco mais caras contratações da história do clube. Leônidas? Gérson? Raí? Não. São elas; Pablo, Ganso, Pratto, Maicon e Tchê Tchê.

 

Pablo e Tchê Tchê ainda estão no clube, portanto a passagem deles não será avaliada. Ganso, Pratto e Maicon custaram muito aos cofres do clube e infelizmente não deram o retorno esperado.

 

Paulo Henrique Ganso, que no começo da carreira foi apontado como o ‘craque’ na comparação com Neymar, não atingiu o que se esperava dele. Contratado por R$ 23,9 milhões em 2012, o jogador ainda possui fãs tricolores mas não se transformou em conquista de títulos ou uma boa venda ao exterior.

 

Lucas Pratto chegou em 2017 como solução para a falta de um bom camisa 9 após a saída de Calleri. Contratação festejada, o jogador ofereceu pouco do que prometia e não repetiu o brilho que teve com a camisa do Atlético MG. Muitos torcedores preferiam ver Gilberto em seu lugar.

 

Por fim, Maicon Roque. O zagueiro se destacou rapidamente no início de 2017 mas seu empréstimo era curto, situação que fez com que o Tricolor o contratasse junto ao Porto por aclamação do torcedor. Comprado por R$22,1 milhões em 2016, Maicon foi apontado culpado pela eliminação diante do Nacional de Medellin e caiu em desgraça com a torcida.

 

Os três exemplos acima mostram claramente que o São Paulo não se dado bem com contratações milionárias nos últimos anos. Para compensar, Cotia salva a pátria ao gerar bons frutos dentro e fora de campo. Infelizmente o ‘dentro de campo’ Tricolor tem se resumindo a alguns meses de aparições no Morumbi.

 

É preciso inverter a lógica. Segurar algumas promessas por mais tempo e investir melhor em jogadores emergentes, mesmo que isso seja tão difícil ultimamente pelos altos valores praticados por atletas que mostraram apenas “meia hora” de serviço.

 

Esse ano apenas o “made in Cotia” Antony está com malas prontas. Outros pontos positivos: mais da metade do elenco é oriundo da base e tem de 70 a 100% dos direitos pertencentes ao clube. Apesar do progresso, ainda falta muito para que o Departamento de Futebol do São Paulo trabalhe dentro do ideal.

 

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Saudações Tricolores!
Daniel Perrone | São Paulo Sempre!

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