Choque-Rei: história, ‘último respiro’ e invencibilidade na temporada 2020

O São Paulo se prepara para mais um Choque-Rei no Morumbi. O atrasado confronto, válido pela 34ª rodada do Brasileirão, é importante pelo contexto histórico, a manutenção da remota chance de título e uma zelosa invencibilidade diante do Campeão da Libertadores 2020 na temporada.

 

O contexto nem precisaria ser explicado, mas vamos lá. O Choque-Rei, como é apelidado o confronto entre São Paulo e Palmeiras, para mim é o clássico mais tenso e nervoso do estado. Com CTs separados por um muro, os dois clubes sempre protagonizaram duelos dentro e fora de campo. A história da época da segunda guerra é entre os dos clubes, a maior briga entre torcidas organizadas foi protagonizada pelos dois clubes, os maiores recentes confrontos (década de 90) foram protagonizados pelos times de Telê e Luxemburgo. Quem é paulista, raíz e torce para um dos dois clubes sabe o real tamanho de um Choque-Rei, apesar de filmes “comédia romântica” como Romeu e Julieta promoverem o contrário. Não dá para comparar!

 

A manutenção das chances de campeonato, ainda que o título seja mais que improvável, remoto e praticamente impossível, mantém o Tricolor nas manchetes da mídia esportiva. A vitória seria a única maneira de manter esse ‘último respiro’ do Tricolor na competição.

 

Por fim, a partida vale pela manutenção da invencibilidade diante dos campeões da Libertadores 2020 na temporada. Mesmo tendo um desempenho pífio no Mundial de Clubes, o Palmeiras é a equipe do ano no Brasil e ainda luta por mais um título, a Copa do Brasil. Não perder para o maior rival na temporada seria um feito para a equipe antes comandada por Diniz e agora por Vizolli. Em 2020, um empate pelo Paulista, logo no início do ano, e uma vitória ‘quebra tabu’ no Palestra Itália.

 

Outra coisa que está em jogo é a premiação do Brasileirão. Atualmente o São Paulo ocupa o quarto lugar e ganharia R$ 28 milhões. Se subir para a terceira colocação, receberá R$ 700 mil a mais e se alcançar o segundo posto, receberá R$ 1,5 milhões a mais. O campeão receberá R$ 33 milhões ao final do torneio. Parece pouca diferença mas, para um clube endividado, qualquer quantia a mais é importante.

 

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Saudações Tricolores!
Daniel Perrone | São Paulo Sempre!

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