OPINIÃO São Paulo 1×1 Racing

O São Paulo complicou sua classificação no jogo de ida, no Morumbi. O empate com gols deu ao Racing a vantagem do empate sem gols em Avellaneda. Nada está perdido mas para ir as quartas o Tricolor terá que fazer um jogo histórico na Argentina.

 

A escalação leve de Crespo, apostando no vigor dos garotos diante de um Racing voltando de férias após o final da temporada argentina não funcionou. Os laterais Tricolores foram muito bem marcados pelos argentinos e o meio-campo com os volantes e Igor Gomes ficou sem a inspiração necessária. Quando o primeiro tempo se mostrava morno, um gol foi literalmente doado para o Tricolor.

 

O Racing sentiu o golpe. Se fosse um lutador de boxe, dava para dizer que o adversário estava nas cordas. Faltou competência para o Tricolor ampliar o placar no momento mais importante do jogo. Duas chances claras foram desperdiçadas por Vitor Bueno e Rodrigo Nestor e o castigo veio cruel: a dez segundos do apito, o golaço de empate com sensível colaboração de Diego Costa e Luan.

 

A segunda etapa ficou quase toda a feição do Racing. O time de Avellaneda controlou o jogo apesar da disposição dos jovens, muitos deles estreantes na competição por falta de opções de Crespo no banco de reservas. Foi o caso de Talles e Marquinhos. Os dois viveram um sonho enquanto o torcedor do São Paulo vivia um pesadelo do meio de campo para frente. Pelo segundo tempo, dá para dizer que o Racing perdeu uma boa oportunidade de praticamente encaminhar a classificação com o gol perdido de Mena.

 

O empate é ruim, não pelo placar em si, reversível em qualquer circunstância, mas pela incapacidade já sabida do time em acertar a meta. dá para ir a Avellaneda e se classificar com uma partida de gala? Dá, afinal esse é o São Paulo, considerado o Clube da Fé. Mas precisaremos muito dos lesionados (pelo menos Miranda e Rigoni), além de um Benitez mais condicionado e melhor competência nos arremates que serão ainda mais raros em solo argentino. Além de, claro, muita garra e superação.

 

 

Nota dos personagens em campo:

 

Tiago Volpi – Não achei que teve culpa no gol. Algumas boas defesas. Nota: 6,0

Diego Costa – Errou a marcação no gol do Racing. Nota: 4,5

Arboleda – Partida segura no seu setor. Nota: 6,5

Léo – O melhor do São Paulo. Evolui cada vez mais. Nota: 8,0

Igor Vinícius – Preso na marcação, não se destacou. Nota: 5,5

Luan – Teve muito trabalho e também vacilou no gol . Nota: 5,0

Liziero – Partida discreta mas não comprometeu. Nota: 5,5

Rodrigo Nestor – Até fez boa partida mas perdeu um gol incrível, interferindo diretamente no resultado do jogo. Nota: 4,0

Wellington – Fez uma boa partida ofensiva. Nota: 6,0

Igor Gomes – Muito discreto para um jogo dessa importância. Nota: 4,0

Eder – Mais uma vez lesionado. Sem nota.

 

Vítor Bueno, Sara, Benítez, Talles e Marquinhos – O destaque negativo foi para Vítor Bueno. ganhou um gol do goleiro do Racing mas perdeu a chance de ampliar a partida e se consagrar no jogo. Benitez mostra que é importante mesmo pelos poucos minutos que atuou, precisa jogar mais tempo. Sara foi bem mas precisa por o pé na forma. Talles e Marquinhos demonstraram o brio que o Vitor Bueno, para se ter um exemplo, não consegue demonstrar.

Crespo – Diferente de muitos, eu entendi a intenção do técnico na escalação. Mas o time não refletiu a ideia (que era explorar os defeitos da zaga do Racing com os jovens) e o empate tem um sabor amargo para as pretensões de classificação. Pelo cenário, somos azarões em Avellaneda. Nota: 6,5

 

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Saudações Tricolores!
Daniel Perrone | São Paulo Sempre!

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