Bastidores evidenciam o outro lado do rodízio de Ceni

No já tradicional vídeo de bastidores pós-jogo na SPFCTV, que inclusive deveria ser postado em todos os jogos, não só em vitórias ou empates, Rogério expôs que o rodízio feito entre os atletas não envolve somente a parte física.

 

No último domingo, antes da partida contra o Cuiabá, o técnico concedeu uma rápida entrevista à Rede Globo, e falou sobre o revezamento de seus jogadores:

“Se você jogar sempre com os mesmos onze, você vai deixar vinte infelizes. Se você tiver a troca de jogadores, você sempre dá a possibilidade de alguém mostrar que pode ter mais minutos em campo. Então acho que se administra muito mais fácil, além de jogar com jogadores mais descansados.”

 

Eu considerava que o principal motivo pelo qual Rogério alternava bastante os jogadores nas três competições que disputamos, era equilibrar fisicamente os atletas e sempre dosar o desgaste.

 

Acredito que essa parte conte muito no rodízio de Ceni, porém, ele evidenciou algo que é pouco citado entre os torcedores e até mesmo na imprensa: a gestão de elenco.

 

Uma dos maiores desafios para o treinador é “ter os jogadores na mão”. No São Paulo, onde o goleiro-artilheiro não possui tanto respeito (frase que contém ironia), é mais confortável de trabalhar esse aspecto. Em outros clubes que teve passagem, leia-se Cruzeiro e Flamengo, Rogério parece ter tido dificuldade.

 

Portanto, é interessante saber que o rodízio tem dois lados: balancear o fôlego dos atletas e gerir suas oportunidades dentro das quatro linhas. Desafio que vem sendo bem feito por Rogério.

 

Imagem por Rubens Chiri/SPFC

 

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