O Futebol do SP já está integrado ou existiria alguma ação de vocês pensando em olhar para Cotia e a Barra Funda como se fosse um mesmo clube, senhores? Passa pela cabeça de vocês criar um programa de transição para essa molecada não ficou nem sobe e desce e depois desaparece, comum atualmente com os nossos pratas da casa? Vocês já acabaram de dar um fim nos vários meninos que estouraram a idade sem sequer serem adequadamente avaliados pela gestão da Barra Funda?

Os vinte anos de desmantelamento do futebol do SP são em regra a grande barreira a ser superada por qualquer treinador que trouxermos e os quatro meses do argentino dão mostras que em um clube organizado e bem gerido teria tudo pra se consolidar e ser longevo. As questões técnicas e táticas, características, pontos fortes e fracos de cada jogador, num clube bem coordenado e gerido, se complementariam numa ação conjunta numa simbiose com o corpo diretivo, ainda mais tendo à frente alguém com o conhecimento interno e a bagagem de quem é bem remunerado para promover essa simbiose. A impressão que fica é a de que eles pouco ou nada conversam, e pontos específicos como a forma que o Luciano é utilizado, o posicionamento e as funções do Lucas, por exemplo, as saídas de bola do Rafael, a pouca ou quase nenhuma utilização dos pratas da casa, a utilização ou não de força máxima em todas ou em cada uma das competições, a atitude dos adversários que já fizeram a leitura de que quando pressionados na saída de bola o nosso jogo não flui, enfim, questões triviais em qualquer departamento de futebol em todos os clubes mas que no nosso, parece um mundo de estranhos e desconhecidos, como se fosse deselegante ou proibido falar e tratar das questões afetas ao dia a dia, que em verdade são abordadas e vazadas via setoristas e mídia esportiva. Aí o presidente precisa fazer chamada de vídeo pra tratar da utilização de força máxima depois do vexame contra o Vasco no RJ, mandam recado via mídia sobre o fato de o time não ter sido modificado ou usado as substituições contra o Galo. Indiretas em relação a questões temperamentais do treinador e o Luciano no tocante aos cartões amarelos. Falta de mobilização pra estrear contra o Fortaleza, pra enfrentar o Cuiabá no Morumbis, pra vencer mais uma vez o Corinthians no estádio deles. Conversar e definir ações de planejamento e programação jogo a jogo em cada uma das competições, atribuindo metas e objetivos e acompanhamentos sobre o andar da carruagem em cada uma delas. Tudo é improvisado, tudo deixa de rolar ou rola aos trancos e barrancos, feito o dia a dia de um simples clube social que precisa acompanhar o uso dos quiosques e do parque aquático junto aos associados.