Quem assistiu os últimos jogos do São Paulo percebeu que o zagueiro Arboleda, titular com quase todos os técnicos que passaram pelo clube, hoje frequenta o banco de reservas.
O equatoriano, que tem até plano de pagamento de dívidas com terceiros pago pelo São Paulo, hoje é banco de Ruan, jovem zagueiro emprestado pelo Sassuolo, da Italia. E mesmo recuperado fisicamente, deverá permanecer como suplente até o final do Brasileirão.
O clube não confirma, mas tudo indica que Arboleda está na reserva porque o São Paulo decidiu que irá comprar Ruan junto ao Sassuolo e, para isso acontecer, o Tricolor precisa cumprir uma cláusula de presença em jogos para a aquisição em definitivo.
No acordo firmado, Ruan precisa estar em campo por mais de 45 minutos em 25 jogos do São Paulo até o fim do empréstimo, em junho do ano que vem. Se isso acontecer, o Tricolor pagará R$ 26,8 milhões ao Sassuolo para ficar com o atleta em definitivo.
Para Ruan ser titular, Arboleda terá que “pagar o pato”, isso é, arcar com as consequências do acordo firmado para que o clube cumpra o contrato e compre Ruan no valor estipulado, sem concorrência de outros clubes.
Ruan é jovem, bom jogador, o valor fixado é baixo para os padrões do mercado e o São Paulo pode garantir retorno esportivo e futura revenda. Na minha opinião, só um motivo de compra sem concorrência seria plausível para o equatoriano não voltar a titularidade neste ano.
Na linguagem popular, “Pagar o pato” é uma expressão usada para dizer que uma pessoa vai arcar com as consequências de algum ato deliberado por terceiros. É exatamente o que eu acho que acontece com Arboleda nesta reta final.
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O título de campeão da Copa CONMEBOL Libertadores do Botafogo colocou o São Paulo na fase de grupos da próxima edição da competição. Com 59 pontos e consolidado na sexta posição do Campeonato Brasileiro, o Tricolor não poderá ser ultrapassado por nenhum dos clubes abaixo da tabela.
A vaga direta na CONMEBOL Libertadores do ano que vem definiu o planejamento Tricolor no início de 2025. Com viagem marcada para os Estados Unidos, onde fará a pré-temporada e jogará dois amistosos diante do Cruzeiro e Flamengo, o Tricolor “pulará” a data de estreia do Campeonato Paulista e fará o seu primeiro jogo somente na segunda rodada da competição.
A tabela do Campeonato Paulista ainda será divulgada.
Caso o São Paulo caísse na primeira fase da Libertadores, o planejamento seria sensivelmente alterado, sobretudo em relação as férias dos jogadores, pois os primeiros jogos da competição seriam dias 05 e 12 Fevereiro, a menos de um mês antes do fim da pré-temporada.
A vaga direta também alterou o planejamento orçamentário financeiro do clube. O São Paulo agora sabe que tem garantidas as bilheterias e premiações de três partidas de Libertadores com seu mando e mais três partidas com mando de adversários. O clube consegue prever estas receitas nos cofres no primeiro semestre, atributo valiosíssimo para garantir o fluxo de caixa e consequentemente o pagamento da folha salarial do elenco.
O clube ainda tem três partidas antes do final do ano e deverá antecipar férias de alguns jogadores para se adaptar ao início da temporada 2025. Por conta do Super Mundial de Clubes, as datas dos campeonatos Brasileiro da Série A e Estaduais foram alteradas, mobilizando diversos clubes neste fim de ano.
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É praticamente uma unanimidade o nome de Telê Santana como um dos maiores personagens da história do São Paulo. Além dos títulos expressivos, o técnico criou um novo DNA competitivo ao Tricolor, com o lema “objetivo, trabalho, persistência e realização”.
Eu mesmo tenho o Mestre como o meu maior ídolo fora das quatro linhas do gramado, equiparando-se com ícones do clube que vi jogar durante toda a carreira, como Raí e Rogério Ceni. Muitos torcedores também tem esse pensamento e até mesmo os jogadores que foram lapidados pelas mãos de Telê, como Cafú e o próprio Terror do Morumbi.
Porém um ídolo Tricolor dos anos 80 apontou outro técnico que para ele foi mais visionário que o Mestre. Segundo Silas, icônico meia dos “Menudos do Morumbi”, geração fantástica que contou com Müller, Careca, Sidnei e Pita, entre tantos outros bons jogadores, Cilinho foi o técnico que mais lhe impactou no futebol.
“Foi o grande cara, e não só pra mim. Se você perguntar para o Careca, Raí, Muller e Sidnei, todos vão falar a mesma coisa. Apesar do Telê ter ganho mais coisas importantes no SPFC, até foi pra seleção, mas o Cilinho chegou a ser mais treinador do que o Telê” – disse Silas no podcast PodCillo.
Expert em trabalhar com garotos de base, Cilinho ficou no São Paulo de 1984 a 1989, tendo uma curta passagem pela Ponte Preta neste período e se aposentou em 2012, passando por clubes como o Corinthians, Guarani, Bragantino, Portuguesa, América-SP e Rio Branco. O treinador faleceu em novembro de 2019.
A passagem de Cilinho foi tão marcante que há uma camiseta com seu nome, ao lado de outros grande ídolos do banco de reservas, como Minelli, Muricy e o próprio Telê. A camisa é licenciada pelo São Paulo Futebol Clube. Veja ela aqui.
Ainda na comparação com Telê, o ex-camisa oito dos anos 80 foi direto no que Cilinho tinha de melhor: “É uma opinião que não é só minha. Os dois foram muito craques como treinadores. Mas o cara era absurdo. Fazia a gente enxergar o jogo” – finalizou Silas.
De fato, Cilinho era genial. Um professor, muito a frente do seu tempo, que sabia como ninguém enxergar o potencial de cada jogador que tinha em mãos. Mesclou base com medalhões com maestria. O São Paulo Campeão de 86 do técnico Pepe tinha uma mão e cinco dedos do Cilinho. Merece a grande menção de Silas.
Quem lembra dessa fase maravilhosa?
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A notícia sobre um suposto interesse do Flamengo em contar com Calleri no ano que vem surgiu da mídia rubro-negra. E pelo que descreverei abaixo, teve fim com a própria mídia do clube carioca.
O caso envolve o presidente Rodolfo Landim, o jornalista Paparazzo Rubro-Negro e agora o jornalista Renato Maurício Prado, também envolvido com os bastidores do Flamengo.
“Essa história é o seguinte: conversando com o Paparazzo Rubro-Negro em Montevidéu, falando de suas preferências de jogador, o Landim falou que gostava muito do Calleri. Só isso. Nada além disso. Não há negociação, não há proposta” – disse Renato Maurício Prado em seu canal.
O Flamengo procura um centroavante para substituir Gabriel Barbosa, o Gabigol, que está de saída do clube em 2025 mas RMP garante que não será Calleri.
“O Landim provavelmente nem continuará na direção do Flamengo. Então esqueçam essa história de Calleri. O São Paulo jamais liberaria o Calleri pro Flamengo, jamais” – disse RMP.
A análise bate com a que fiz neste post publicado no dia 25/11. Com contrato até fim de 2026, Calleri está bem no São Paulo, é ídolo do clube e até onde sei não há nenhuma movimentação em relação a uma suposta saída.
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O São Paulo já iniciou o planejamento para 2025 e mira ao menos três posições para o elenco do ano que vem. Uma delas é o meia organizador, ausente desde a saída de James Rodriguez do clube.
O coro para um meia “cerebral” tem um grande aliado no elenco: Lucas Moura. O meia-atacante não considera Luciano um meia organizador e disse após o empate diante do Atlético-MG que entende o atual camisa dez como um finalizador, atuando mais próximo da área adversária.
“Nosso time é muito agudo pelas pontas. Quando joga eu ali no lado, Ferreira na esquerda. A gente não tem esse meia que pensa, que encontra esses espaços, aquele camisa 10 clássico. O Luciano é um grande jogador, mas a característica dele é mais de finalizador. Os números dele falam isso: um fazedor de gols” – disse Lucas Moura após o jogo.
De fato, Lucas tem razão: com seus gols, Luciano tem muita importância no elenco mas não é o típico organizador de jogadas. Nem Galoppo, a maior contratação em termos financeiros da história do Tricolor, é esse jogador.
O São Paulo, por meio do diretor Carlos Belmonte, anunciou a procura deste perfil para 2025. Um jogador criativo e com biotipo físico para participar da temporada.
O próprio presidente Julio Casares afirmou sem grandes detalhes, que a instituição precisa deste meia:
“Talvez um meia armador, que seja um jogador que faça a criatividade dentro do campo. Nós precisamos de laterais, talvez de um meia criativo” – disse Casares.
Recentemente sugerimos ao clube dez opções de camisas dez no mercado internacional e um (não necessariamente um organizador) no mercado daqui do Brasil. Veja aqui as opções sugeridas.
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